Já passamos. Estivemos restringidos ás Astúrias.
Recordo-me perfeitamente.
Eu não estive lá porque tive uma consulta de dermatologia no Santos Silva. Estive mais de um ano à espera e porque a minha médica da caixa mandou com carácter de urgência senão tinha-me de virar pelo privado. Não podia faltar.
Mas os meus pais foram. Até se alugou umas camionetas a sair dos Carvalhos. Tudo muito bem organizado. Tinham cicerone para explicar o que se estava a passar e ainda fez uma visita guiada à Catedral de Salamanca. 5 estrelas.
Quando estava para arrancar de motorizada para Espanha, o Afonso Henriques espetou um penhanho nas trombas do Rui Costa, o Rei dos Mouros, e acabou a guerra.
Já que tinha metido gasolina na mota, fui pela 222 até à barragem de Crestuma, segui para Entre-os-Rios, subi a Penafiel e fui mamar um verde tinto, umas iscas, uma cebola e daquele presunto seboso no Ramirinhos.
À vinda ó pra cá enfaixei-me nuns arbustos em Sebolido. Foi uma sorte não ter caído ao rio. Foi Deus que me deitou a mão. Deus Cristão, claro está. Senão não tínhamos ganho a guerra e o Cristiano Ronaldo jogava por Marrocos.