Actualidade Nacional

LuisFreitas

Tribuna
24 Maio 2008
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Vila Nova de Gaia, 1981
negócio de fachada é para caçar, traficantes é para caçar.

o que não significa que qualquer mercearia de monhés é de fachada,
que foi a conclusão que muitos quiseram tirar dessas reportagens.
Obviamente. Mas já por isso convem fiscalizar.

A juntar a outros negocios. De todas as nacionalidades e de qualquer tipo de economia paralela e actividade criminal. Serve para as lojas dos indianos, para os kebabs, e para, p.e. alguns dos cabeleireiros que . há uns anos atras começaram a aparecer tipo cogumelos, ainda antes desta febre dos barbeiros. Normalmente era um marido muito amigo que , e era sempre o que ouvia, "abri isto para a minha mulher se entreter ai com as amigas". Tenho um desses ao lado de casa.
 
Última edição:

lexx4point0

Arquibancada
17 Março 2013
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Isso do Chega andar ao sabor do vento é muito questionável, estás a falar de um partido com 5 anos, se tens partidos que já existem há décadas a mudar muito do que defendem, acho que é normal haver alguma alteração do Chega mesmo por não ter as bases dos outros partidos. O meu único problema é a previsível radicalização quando chegarem ao poder.
Muito perigoso para o PSD? Atualmente é tudo muito perigoso para o PSD, ignorar o Chega ou falar com eles, não há um caminho fácil para eles.
O único problema que vejo do PSD a falar com o Chega é que alguns eleitores vão se sentir traídos porque afinal "o não é não" passa a ser um sim, depois dos votos já estarem feitos.
E isso dos quadros...Sem dúvida que têm um quadro fraco, mas não vamos falar como se os outros dois grandes partidos(PS,PSD) não tivessem ainda mais escândalos de corrupção.
discordo da parte que comparas as mudanças de posição do Chega com outros partidos, desde o PS, PSD, CDS as mudanças de posições que eles tem tido não são tão radicais como no Chega, nunca vão do 8 para o 80, como por exemplo o Chega em muitos casos.
Quando ao perigo do PSD ( ou AD se preferires ), ai concordo, o PSD esta numa situação delicada, mas acho que se aliarem numa espécie de geringonça com Chega ( também é perigoso para o proprio Chega ) o perigo pode ser maior do que tentar fazer acordos com o PS ( seja com aprovação do PS ou com o PS abstendo-se ), porque nesse caso, o PS pode sair como o mais penalizado. De qualquer modo, parece-me que o Chega vai preferir ficar como oposição, porque é da forma que correm menos risco, e tentar entalar um pouco o PSD e o PS.
 

Mike_Walsh

Tribuna
4 Janeiro 2024
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Isso do Chega andar ao sabor do vento é muito questionável, estás a falar de um partido com 5 anos, se tens partidos que já existem há décadas a mudar muito do que defendem, acho que é normal haver alguma alteração do Chega mesmo por não ter as bases dos outros partidos. O meu único problema é a previsível radicalização quando chegarem ao poder.
Muito perigoso para o PSD? Atualmente é tudo muito perigoso para o PSD, ignorar o Chega ou falar com eles, não há um caminho fácil para eles.
O único problema que vejo do PSD a falar com o Chega é que alguns eleitores vão se sentir traídos porque afinal "o não é não" passa a ser um sim, depois dos votos já estarem feitos.
E isso dos quadros...Sem dúvida que têm um quadro fraco, mas não vamos falar como se os outros dois grandes partidos(PS,PSD) não tivessem ainda mais escândalos de corrupção.
Mas os outros são Partidos de poder e a maior parte dos casos de corrupção vêm daí.
O Chega nunca esteve no poder e é o que já se vê. Imagina se um dia chegam lá.
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Anda para aqui uma confusão enorme.

O PSD é o partido mais votado e o vencedor das eleições. Não é ele que tem de andar a reboque da oposição, é a oposição que tem de seguir o passo do PSD. Mais 30 deputados e mais 500 mil votos que os outros dois partidos.

O PS provavelmente aprovará o programa do governo e o próximo OE, não tem outra alternativa. No entanto, se noutro tipo de medidas for irresponsável, não há nada que impeça o governo de negociar com o Chega. O não é não deve ter lugar nas seguintes situações:

- Integração do Chega no Governo
- Projetos de lei do Chega com direitos fundamentais, ódio a minorias, etc.

O parceiro preferencial do PSD deve ser o PS; agora, se os socialistas forem irresponsáveis e/ou intransigentes, deve o governo negociar com o Chega. Por exemplo: caso o PS se revele intransigente no âmbito da saúde, o PSD deve tentar negociar com o Chega. Se em matéria fiscal o PS se revelar intransigente, deve o PSD negociar com o Chega.

Intransigência, neste sentido, corresponderia a uma imposição por parte do PS das suas ideias, tal como fez o ano passado. Não mais pode ser assim: o PS pode tão só exigir ideias acessórias, não pode moldar a ação governativa a seu bel-prazer.

O PSD deve tentar ocupar o centro todo, sendo pragmático. Imigração? Políticas mais à direita, sem entrar no extremismo do Chega. Proteção dos mais desfavorecidos e relevância das questões de desigualdade? Políticas mais à esquerda. Questões culturais? Moderação.

O PS não pode fazer exigências quanto à postura do PSD, especialmente tendo em conta como foi o Costa em relação ao PSD nos seus anos de governo. São hipócritas. Este tocante da revisão constitucional é um bom exemplo disso.
 
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Tails

Tribuna Presidencial
6 Janeiro 2013
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A sonsice atingiu níveis estratosféricos por aqui..é preciso ter uma lata do crl :LOL:

Coitadinho do psd, se o PS não se puser de joelhos e "ajudar na saúde" (curiosamente, ou não, nunca é especificado o que significa, na pratica, concretamente, o ajudar aqui e ali) coitadinho do psd, la terá que se virar para o chega.

Como se não tivéssemos vindo de um ano em que, repito e hei-de repetir sempre, o PS viabilizou um programa de governo, ajudou a eleger a besta do presidente da AR depois dos dois compadres (aí não tinham sido obrigados por ninguém mas viraram-se para o chega primeiro) terem prestado aquele espetáculo ao país, aprovado um orçamento e chumbado DUAS moções de censura.

Só para que o spinn não queira, de hoje para amanha, reescrever a historia.
 

bluemonday

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  • Reinaldo Teles
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O PS viabilizou um governo a custo. Quis repartir a presidência da PAR pela primeira vez só para fazer um statement, andou meses a chorar por causa de 1 ponto de IRC, por causa do IRS Jovem e pelo facto de o governo querer diminuir o IRS da "classe média". Obrigaram o coitado do PNS a rejeitar a moção de confiança, convencendo-o de que ganharia.

Provavelmente, o PS terá de abrir um pouco o cuzinho no que toca ao programa de governo e ao OE, mas nem se compara à abertura de cuzinho que os seus apoiantes mais fanáticos lhe propiciam, alguns por aqui.
 

bluemonday

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Ainda estão na fase da negação. Já se nota um pouco a raiva, eventualmente tentarão negociar. Um dia aceitarão, mas nunca sem passar por uma fase de depressão.

Não queria que o PS tivesse ficado onde ficou, mas os seus apoiantes têm de aceitar que são a terceira força política, não são mais os líderes da oposição.

O fenómeno da extrema-direita ganharia força de qualquer forma, mas o facto de ter necessitado apenas de 6 anos prende-se muito com a governação do PS.
 

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
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Não havendo cheiro a eleições depois desta goleada, o PS vai deixar as coisas correr, digo eu

Depois é preciso que não existam moções de confiança e as coisas sigam a normalidade democrática
 

Cheue

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Anda para aqui uma confusão enorme.

O PSD é o partido mais votado e o vencedor das eleições. Não é ele que tem de andar a reboque da oposição, é a oposição que tem de seguir o passo do PSD. Mais 30 deputados e mais 500 mil votos que os outros dois partidos.

O PS provavelmente aprovará o programa do governo e o próximo OE, não tem outra alternativa. No entanto, se noutro tipo de medidas for irresponsável, não há nada que impeça o governo de negociar com o Chega. O não é não deve ter lugar nas seguintes situações:

- Integração do Chega no Governo
- Projetos de lei do Chega com direitos fundamentais, ódio a minorias, etc.

O parceiro preferencial do PSD deve ser o PS; agora, se os socialistas forem irresponsáveis e/ou intransigentes, deve o governo negociar com o Chega. Por exemplo: caso o PS se revele intransigente no âmbito da saúde, o PSD deve tentar negociar com o Chega. Se em matéria fiscal o PS se revelar intransigente, deve o PSD negociar com o Chega.

Intransigência, neste sentido, corresponderia a uma imposição por parte do PS das suas ideias, tal como fez o ano passado. Não mais pode ser assim: o PS pode tão só exigir ideias acessórias, não pode moldar a ação governativa a seu bel-prazer.

O PSD deve tentar ocupar o centro todo, sendo pragmático. Imigração? Políticas mais à direita, sem entrar no extremismo do Chega. Proteção dos mais desfavorecidos e relevância das questões de desigualdade? Políticas mais à esquerda. Questões culturais? Moderação.

O PS não pode fazer exigências quanto à postura do PSD, especialmente tendo em conta como foi o Costa em relação ao PSD nos seus anos de governo. São hipócritas. Este tocante da revisão constitucional é um bom exemplo disso.
o PSD tem é que apresentar propostas de jeito, depois logo se vê.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
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Ao pé da praia
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Não havendo cheiro a eleições depois desta goleada, o PS vai deixar as coisas correr, digo eu
É a expectativa mais realista.
O mesmo depois destas eleições não está em posição favorável de fazer muito diferente do que isso e ver se o Governo se desgasta ou mete o pé na argola por si mesmo.
 
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bluemonday

Tribuna
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Não havendo cheiro a eleições depois desta goleada, o PS vai deixar as coisas correr, digo eu

Depois é preciso que não existam moções de confiança e as coisas sigam a normalidade democrática
O PS é um partido fundamental, não quero que desapareça. Pode fazer oposição sem andar com a retórica que nos tem habituado nos últimos anos. Aliás, desde o tempo do Sócrates que começou a ser um partido profundamente irresponsável, com exceção quiçá dos tempos do Seguro. Nem é uma questão ideológica - é mesmo de postura. Tivemos líderes mais à esquerda do PS (Sampaio) e mais à direita (Guterres) que eram responsáveis.

O PS não pode fazer muitas exigências no próximo ano, dois anos. Até para o seu próprio bem. Poderá e deverá criticar o governo, funcionar como oposição de fiscalização, mas não deverá impor a sua agenda governativa.

Quanto ao governo negociar com o Chega em certas questões: é bom que assim seja, até para esgotar a conversa do bloco central e do sistema. Qual a questão de aprovar com o Chega subidas nas reformas, por exemplo? O problema desse partido assenta no respeito pelos direitos fundamentais.
 
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Panda Azul e Branco

Bancada lateral
14 Janeiro 2025
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Parece que estamos num pesadelo... Estes resultados eleitorais.... 🤡
Mas o que poderia ter levado a isto mãe de Deus ... ?
Se ao menos alguém soubesse o que levou a isto...
Mais de 2/3 de direita no parlamento... vai ser mesmo um pesadelo. Em termos constitucionais e respectivas implicações na vida prática de muitos portugueses. Assim quiseram os portugas... que lhes faça bom proveito.
 

Cheue

12 Maio 2016
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[QU
Não, não é depois logo se vê.

Sabes o Rio durante a pandemia? O PS vai ter de ser assim, só que em dobro durante o próximo ano.
se não é apresentar boas propostas é o quê?
é fazer joguinhos políticos?

só têm que apresentar as propostas que acham melhores