Uma das maiores diferenças de ter um clube saudável financeiramente é também conseguir retroalimentar o plantel em antecipação, mesmo ainda antes de vender um "truta". Coisa que não existia antes do fim desta janela de transferências.Na verdade, eu concordo com esta politica. Não vamos trazer um médio apenas para dizer que sim e depois estar aqui a arrastar contrato sem qualquer utilidade (tal como aconteceu com todos os que acima referi e ainda mais alguns que ali não estão). Lá está, eu gosto do Händel e acho que seria sempre uma boa contratação (dependendo do preço), mas não seria um substituto do Nico. Dar 9M ou coisa parecida por um jogador que depois chegava aqui e nao ia trazer nada de novo nem ia sequer ter protagonismo e peso na equipa, então mais vale não comprar.
O que acho é que o Porto devias estar preparado para a saída do Nico (mesmo não acreditando totalmente que ela pudesse acontecer) de forma a poder activar a contratação de um substituto num curto espaço de tempo (até porque o Nico sai no ultimo dia). O erro para mim está aí...
Ou seja, ter a capacidade de comprar BOM ainda antes de vender BEM. Conseguir ter almofada financeira para acomodar o investimento, mesmo sem ainda ter feito uma mais-valia relavante. O modelo que era seguido entre 2005 - 2011 (e mesmo aí com muito fails, barretes e negócios duvidosos pelo meio)
No contexto atual isso era impossivel. Não havia (agora já mais) liquidez e o crédito já foi espremido para além do limite.
Logo, só tivemos poder para abrir negociações apenas depois de fechar o Nico.
O tempo foi curto para maturar o negócio sobre os alvos primordiais e nem escapamos ao "radar" inflacionista depois de termos feito uma grande venda.
Esta é realidade que vivemos, por muito que insistam em "jogadas de antecipação"
E tal como tu dizes, houve discernimento para não comprar só para dourar a pílula, com a estrutura - em decisão conjunta e concertada - a preferir abordar o mercado de verão com mais calma, ponderação, critério e, sobretudo, sem a pressão de ter de fazer uma grande venda. Coisa que já não acontece há décadas.
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