Actualidade Internacional

Raba

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13 Junho 2013
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A Rita Matias também ia passar por uma comum mulher judia na provincia da Judeia Romana do primeiro século.
E se fosse para Roma passaria por uma comum mulher romana.
E se estivésse em Cartago ia passar por uma comum mulher púnica.
Tas a dizer que ela é vulgar em qualquer parte do mundo?
Um bocado rude, mas ok... mais fica...
 
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Edgar Siska

Vítor Bruno existe porque você o criou!
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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Tas a dizer que ela é vulgar em qualquer parte do mundo?
Um bocado rude, mas ok... mais fica...
Em termos de aspecto é comum nesta zona do globo algures entre o Sul da Europa, Mediterrâneo, Levante, ao longo das eras.
Não que é feia, é uma rapariga bem parecida obviamente.

Vulgar só se for no pensamento. Isso é bem possível para algumas coisas que já disse.
 
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Cheue

12 Maio 2016
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Monhé não, lá está, isso é indostânico de Kerala e isso não existia ali no Mediterrâneo.
Usando actuais e antigos elementos do nosso clube, iria estar algures entre o que vês num Diogo Costa no mais "claro", num SC num ponto médio, ou um Alan Varela ou Taremi no mais melanístico.
Tudo gajos morenos com tons um pouco mais caros uns mais escuros outros. É só imaginares os ditos de grande barba e cabelos compridos que eram o comum na população masculina judia do Sec I.
Altura devia ser algures entre 1,60m a 1,70m.

Paulo de Tarso é que era pequenino, devia ter menos de 1,50m, mas ele tinha uma doença na coluna e sofria de má postura na velhice.
o pessoal que chama monhé a toda a toda a gente não é propriamente criterioso.

o Conceição, bronzeado, se falasse um bocado árabe na rua apareciam logo uns marmelos a mandá-lo de volta para a Índia

' 👴 - vai-te embora de volta para a Índia seu monhé, aqui não queremos árabes muçulmanos, isto é uma terra de portugueses, temos sangue lombardo, originário das couves-lombardas!"
 

joaovilasboas

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o pessoal que chama monhé a toda a toda a gente não é propriamente criterioso.

o Conceição, bronzeado, se falasse um bocado árabe na rua apareciam logo uns marmelos a mandá-lo de volta para a Índia

' 👴 - vai-te embora de volta para a Índia seu monhé, aqui não queremos árabes muçulmanos, isto é uma terra de portugueses, temos sangue lombardo, originário das couves-lombardas!"
A Rita Matias é de ascendência indiana. True story. Os neonazis da juventude chega não podem com ela.
 

Edgar Siska

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o pessoal que chama monhé a toda a toda a gente não é propriamente criterioso.

o Conceição, bronzeado, se falasse um bocado árabe na rua apareciam logo uns marmelos a mandá-lo de volta para a Índia

' 👴 - vai-te embora de volta para a Índia seu monhé, aqui não queremos árabes muçulmanos, isto é uma terra de portugueses, temos sangue lombardo, originário das couves-lombardas!"
Critério para quê se podes ser um fanático xenófobo?
 
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Zeus

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2015
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Olimpo
existiu, era judeu e, provavelmente, castanho.

o que eu gostava de saber, mas nunca vou saber, é quem inventou que era 'filho de deus', os milagres de 'andar na água', 'transformar água em vinho' , etc
se foi o próprio e isso foi mais tarde relatado - o que significaria que era um con man
ou se foi alguém que inventou em seu nome mais tarde para o endeusar.

e já agora a 'virgem Maria'...
...essa história surgiu logo no momento ou só mais tarde?
Ninguem inventou. Houve uns manos que andavam atrás dele, que testemunharam vários milagres. O maior desses milagres foi a ressurreição. A maior parte deles foram perseguidos e mortos das formas mais macabras possíveis, nunca negaram aquilo que viram até ao último dia. Entretanto deixaram um testemunho escrito de quem era Jesus Cristo e os seus ensinamentos. Manos porreiros!
 

joaovilasboas

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Ninguem inventou. Houve uns manos que andavam atrás dele, que testemunharam vários milagres. O maior desses milagres foi a ressurreição. A maior parte deles foram perseguidos e mortos das formas mais macabras possíveis, nunca negaram aquilo que viram até ao último dia. Entretanto deixaram um testemunho escrito de quem era Jesus Cristo e os seus ensinamentos. Manos porreiros!
A história do Saulo de Tarso (posteriormente Paulo de Tarso) é particularmente interessante. Perseguiu centenas, senão milhares desses cristãos primitivos. Matou ou ajudou a matar a maioria deles.

Ele estava no seu caminho para Damasco com a missão de perseguir e matar mais cristãos. De repente, vê Jesus - passa de Fariseu a pedra angular do Cristianismo.
 

Devenish

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11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
  • Março/19
A posição mais fácil em toda a filosofia é ser ateu. A lógica indica que devemos rejeitar a existência de uma divindade, porquanto não a vemos.

O ónus da prova recai sobre todo aquele que fizer uma asserção. Quando um ateu diz que "Deus não existe", tem também de comprovar a sua afirmação.

Peço desculpa, mas os ateus conseguem ser tão pedantes como um religioso fundamentalista. Um Christopher Hitchens era tão pedante como um bispo ultraconservador.

Eu, pelo menos, não consigo ouvir um "acredito em Deus" ou "não acredito em Deus" e ter um impulso fortíssimo para tentar refutar a contraparte.

E devo dizer que não são poucos ateus que são assim, até é bastante frequente.

Debates como este são muito mais produtivos, porque é uma mera exposição de argumentos sem tentar enfiar as nossas convicções pela goela abaixo. Aliás, permite-me jogar com os argumentos de ambas as partes.
A questão é diferente da que colocaste neste ponto e vou tentar de improviso explanar o que penso;

"O ónus da prova recai sobre todo aquele que fizer uma asserção. Quando um ateu diz que "Deus não existe", tem também de comprovar a sua afirmação."
Eu nunc
O mais velho é o @antas.
O @Devenish tem a menos um ano que o meu pai, é de 54 penso.
53 - nasci uns meses depois da morte de Estaline mas só soube quem ele era muitos anos depois...
 

Devenish

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A posição mais fácil em toda a filosofia é ser ateu. A lógica indica que devemos rejeitar a existência de uma divindade, porquanto não a vemos.

O ónus da prova recai sobre todo aquele que fizer uma asserção. Quando um ateu diz que "Deus não existe", tem também de comprovar a sua afirmação.

Peço desculpa, mas os ateus conseguem ser tão pedantes como um religioso fundamentalista. Um Christopher Hitchens era tão pedante como um bispo ultraconservador.

Eu, pelo menos, não consigo ouvir um "acredito em Deus" ou "não acredito em Deus" e ter um impulso fortíssimo para tentar refutar a contraparte.

E devo dizer que não são poucos ateus que são assim, até é bastante frequente.

Debates como este são muito mais produtivos, porque é uma mera exposição de argumentos sem tentar enfiar as nossas convicções pela goela abaixo. Aliás, permite-me jogar com os argumentos de ambas as partes.
"O ónus da prova recai sobre todo aquele que fizer uma asserção. Quando um ateu diz que "Deus não existe", tem também de comprovar a sua afirmação."
Podíamos entrar pelo caminho do agnosticismo mas nunca gostei do "nim".

Olho para o universo aonde existem mais estrelas que grãos da areia e dá para entenderes aonde quero chegar, o universo caótico que existe, uma estrela que existe acaba por deixar de existir e centenas de milhões anos forma-se outra ou outras, isso já sabemos e muitas outras coisas saberemos a maior parte delas já sem existirmos e se os vindouros ainda existirem e não é certo que isso venha a acontecer daqui não sei a quantos anos ou séculos.
O tema,para mim, relaciona-se em parte com a astronomia e simplificando, resumindo, com seres extraterrestres - a existirem ou a algum dia termos conhecimento deles vamos ser confrontados como serão, se existem baseados no carbono ou não, se o nosso ciclo terrestre é de 24h basta haver outro habitat cujo ciclo seja diferente para gerar seres completamente diversos de nós e aí entenderíamos que a nossa postura da ideia de "raça ou etnia" na Terra é absurda mas estou a ir por caminhos que não são o tema e daria horas e horas de conversa.

O essencial é isto abaixo;


Em termos simplistas;
Ateus não acreditam em afirmações da existência de uma divindade. Defendem que o ônus da prova é sobre aqueles que dizem que há um deus. O agnóstico não acredita em afirmações de que a existência de divindades possam ser provadas. Da mesma forma, porém, não nega a existência de Deus ou deuses.

Em tempos idos eu entrava nestas discussões mas foi tempo e era tempo perdido por uma razão óbvia para mim; Difícilmente eu iria convencer o crente por muitos argumentos e evidências que lhe disssesse e não de início, a vida é para aprendermos e evoluir no sentido de compreendermos as pessoas, mas desde há alguns anos que cheguei à conclusão que muita gente precisa de acreditar em algo de sobrenatural para conseguir viver, em muitos casos sem isso não viviam ou viviam num vácuo, a minha "missão" digamos não é convencer as pessoas da inexistência de um criador já para os crentes é digamos uma exigência tentar justificar as suas crenças e quiçá converter o outro.
Quando a conversa se proporciona, e cada vez no meu caso se proporciona menos, a minha pergunta é quem criou o criador e não existe resposta ou a resposta é que existiu sempre e acaba aí a conversa - saem como vencedores porque não estou para perder tempo.
 
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A questão é diferente da que colocaste neste ponto e vou tentar de improviso explanar o que penso;

"O ónus da prova recai sobre todo aquele que fizer uma asserção. Quando um ateu diz que "Deus não existe", tem também de comprovar a sua afirmação."
Eu nunc
53 - nasci uns meses depois da morte de Estaline mas só soube quem ele era muitos anos depois...
Então és da idade do meu pai.
Talvez mais ou menos uns meses.

O Estaline podia era não ter nascido.
 

Devenish

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Então és da idade do meu pai.
Talvez mais ou menos uns meses.

O Estaline podia era não ter nascido.
Julho de 53, não digo o dia para nunca me darem os parabéns cujo dia detesto, não me perguntes porquê porque não te sei responder.
Estaline nasceu na Georgia aonde havia e há bom vinho.
Se não nascesse haveria outro a suceder a Lenine, pior ou melhor nunca saberemos porque não aconteceu.
A história é o que foi e não o que deveria ter sido.
Eu por exemplo tive uma gripe fortíssima em 82 e por um motivo fútil rompi com a namorada de então, um mês depois estava no Brasil engravidei uma de lá e casei. Se não tivesse a gripe tinha ido na mesma ao Brasil mas não teria casado por lá, mas também não teria os filhos dela que tive, eventualmente teria tido outros mas como seriam? O passado olhado do presente em muitas coisa foi negro mas não o podemos reverter.
 

Cheue

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A posição mais fácil em toda a filosofia é ser ateu. A lógica indica que devemos rejeitar a existência de uma divindade, porquanto não a vemos.

O ónus da prova recai sobre todo aquele que fizer uma asserção. Quando um ateu diz que "Deus não existe", tem também de comprovar a sua afirmação.

Peço desculpa, mas os ateus conseguem ser tão pedantes como um religioso fundamentalista. Um Christopher Hitchens era tão pedante como um bispo ultraconservador.

Eu, pelo menos, não consigo ouvir um "acredito em Deus" ou "não acredito em Deus" e ter um impulso fortíssimo para tentar refutar a contraparte.

E devo dizer que não são poucos ateus que são assim, até é bastante frequente.

Debates como este são muito mais produtivos, porque é uma mera exposição de argumentos sem tentar enfiar as nossas convicções pela goela abaixo. Aliás, permite-me jogar com os argumentos de ambas as partes.
eu percebo isso e percebo a lógica,
curiosamente nos últimos anos isso até é dito por muitos dos próprios ateus.

ser muito chato com o ateísmo como o Hitchens ou o Richard Dawkins tornou-se 'cringe'.

mas isso só aconteceu porque o numero de pessoas não religiosas aumentou bastante, especialmente com o pessoal mais novo.
e como há muitos não é contrapoder e como não é contrapoder é cringe.
-

mas não consigo comparar as duas coisas.
porque é que um ateu tem que provar que Deus não existe? só porque é algo em que muitas pessoas acreditam?

é preciso provar que o monstro de Loch Ness não existe ou o Big Foot ou Zeus ou Atena ou Poseidon ou Rá ou Odin?

porque é que alguém tem que provar a não existência de um deus e não dos outros todos? qual é a diferença?

eu nem gosto da palavra ateu e não concordo nada que se possa comparar a uma religião, como se a ausência da crença numa religião não fosse o ponto de partida; ninguém nasce religioso
 
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Podíamos entrar pelo caminho do agnosticismo mas nunca gostei do "nim".

Olho para o universo aonde existem mais estrelas que grãos da areia e dá para entenderes aonde quero chegar, o universo caótico que existe, uma estrela que existe acaba por deixar de existir e centenas de milhões anos forma-se outra ou outras, isso já sabemos e muitas outras coisas saberemos a maior parte delas já sem existirmos e se os vindouros ainda existirem e não é certo que isso venha a acontecer daqui não sei a quantos anos ou séculos.
O tema,para mim, relaciona-se em parte com a astronomia e simplificando, resumindo, com seres extraterrestres - a existirem ou a algum dia termos conhecimento deles vamos ser confrontados como serão, se existem baseados no carbono ou não, se o nosso ciclo terrestre é de 24h basta haver outro habitat cujo ciclo seja diferente para gerar seres completamente diversos de nós e aí entenderíamos que a nossa postura da ideia de "raça ou etnia" na Terra é absurda mas estou a ir por caminhos que não são o tema e daria horas e horas de conversa.

O essencial é isto abaixo;


Em termos simplistas;
Ateus não acreditam em afirmações da existência de uma divindade. Defendem que o ônus da prova é sobre aqueles que dizem que há um deus. O agnóstico não acredita em afirmações de que a existência de divindades possam ser provadas. Da mesma forma, porém, não nega a existência de Deus ou deuses.

Em tempos idos eu entrava nestas discussões mas foi tempo e era tempo perdido por uma razão óbvia para mim; Difícilmente eu iria convencer o crente por muitos argumentos e evidências que lhe disssesse e não de início, a vida é para aprendermos e evoluir no sentido de compreendermos as pessoas, mas desde há alguns anos que cheguei à conclusão que muita gente precisa de acreditar em algo de sobrenatural para conseguir viver, em muitos casos sem isso não viviam ou viviam num vácuo, a minha "missão" digamos não é convencer as pessoas da inexistência de um criador já para os crentes é digamos uma exigência tentar justificar as suas crenças e quiçá converter o outro.
Quando a conversa se proporciona, e cada vez no meu caso se proporciona menos, a minha pergunta é quem criou o criador e não existe resposta ou a resposta é que existiu sempre e acaba aí a conversa - saem como vencedores porque não estou para perder tempo.
Concordo grosso modo contigo. O que quis dizer é que, numa concreta discussão, tudo dependerá de quem lançou a primeira pedra - se o ateu ou o religioso. Quem faz a primeira asserção, terá sempre de comprová-la - e assim se gera um ciclo sem fim.

Quanto à questão de quem criou o Criador: não acho que seja o argumento mais forte contra o "Deus cristão" (salvo esta errada terminologia), até porque as idiossincrasias que os cristãos atribuem à sua divindade são compatíveis com a possibilidade de ninguém ter criado Deus.

Nestes anos todos de pesquisa e estudo, considero que o paradoxo de Epicuro, por mais superficial que seja, é o maior desafio dos cristãos.

Apesar da existência de literatura muito vasta e de qualidade a tentar solucionar e a arranjar justificações para a existência do mal, creio que os teólogos nunca conseguiram desenvolver uma tese objetiva e simples que resolva esse imbróglio. Isso revela-se tanto mais importante quando consideramos que todos os religiosos, seja no uso da razão, seja numa circunstância menos positiva da sua vida, já refletiram sobre esse paradoxo.
 
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Concordo grosso modo contigo. O que quis dizer é que, numa concreta discussão, tudo dependerá de quem lançou a primeira pedra - se o ateu ou o religioso. Quem faz a primeira asserção, terá sempre de comprová-la - e assim se gera um ciclo sem fim.

Quanto à questão de quem criou o Criador: não acho que seja o argumento mais forte contra o "Deus cristão" (salvo esta errada terminologia), até porque as idiossincrasias que os cristãos atribuem à sua divindade são compatíveis com a possibilidade de ninguém ter criado Deus.

Nestes anos todos de pesquisa e estudo, considero que o paradoxo de Epicuro, por mais superficial que seja, é o maior desafio dos cristãos.

Apesar da existência de literatura muito vasta e de qualidade a tentar solucionar e a arranjar justificações para a existência do mal, creio que os teólogos nunca conseguiram desenvolver uma tese objetiva e simples que resolva esse imbróglio. Isso revela-se tanto mais importante quando consideramos que todos os religiosos, seja no uso da razão, seja numa circunstância menos positiva da sua vida, já refletiram sobre esse paradoxo.
O paradoxo de Epicuro é pertinente mas quem se preocupa em o analisar? Apenas os clérigos e nem todos mas têm um "rebanho" para conduzir e seria complicado. Anuncias a boa nova da inexistência de Deus e crias o caos no meio do caos que já existe, a extrema maioria não vive sem ele seja ele quem for, precisam dele para viver.
 
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eu percebo isso e percebo a lógica,
curiosamente nos últimos anos isso até é dito por muitos dos próprios ateus.

ser muito chato com o ateísmo como o Hitchens ou o Richard Dawkins tornou-se 'cringe'.

mas isso só aconteceu porque o numero de pessoas não religiosas aumentou bastante, especialmente com o pessoal mais novo.
e como há muitos não é contrapoder e como não é contrapoder é cringe.
-

mas não consigo comparar as duas coisas.
porque é que um ateu tem que provar que Deus não existe? só porque é algo em que muitas pessoas acreditam?

é preciso provar que o monstro de Loch Ness não existe ou o Big Foot ou Zeus ou Atena ou Poseidon ou Rá ou Odin?

porque é que alguém tem que provar a não existência de um deus e não dos outros todos? qual é a diferença?

eu nem gosto da palavra ateu e não concordo nada que se possa comparar a uma religião, como se a ausência da crença numa religião não fosse o ponto de partida; ninguém nasce religioso
Olha que o Descartes discorda de ti quanto à parte de ninguém nascer religioso. Não partilho da posição dele.

Imagina que eu inicio uma discussão com esta afirmação: «O Zezé Camarinha não é heterossexual». Visto que a primeira asserção foi minha, terei de comprovar o que disse; o ónus da prova recai sobre mim.

O resultado prático do debate sobre a existência ou não de Deus assenta no facto de a ciência não querer ter nada que ver com isso. O método científico é incompatível.

E os religiosos têm argumentos demasiado vigorosos para serem comparados a um defensor do monstro do Loch Ness.
 

joaovilasboas

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O paradoxo de Epicuro é pertinente mas quem se preocupa em o analisar? Apenas os clérigos e nem todos mas têm um "rebanho" para conduzir e seria complicado. Anuncias a boa nova da inexistência de Deus e crias o caos no meio do caos que já existe, a extrema maioria não vive sem ele seja ele quem for, precisam dele para viver.
Todos nos deparamos com o paradoxo de Epicuro.

Quando o velho da tasca pergunta «por qual razão Deus deixou uma criança com cancro morrer? Qual a razão de permitir tanta miséria e morte?" está numa reflexão ativa sobre as suas crenças - que por hipótese vamos assumir que possuem índole religiosa -, ou seja, está a questionar a sua própria religião, independentemente de saber disso ou não.

A resposta a essas perguntas normalmente coincide com um apelo à fé ou aos mistérios de Deus.

Não concordo que a extrema maioria precise de Deus para viver, ou, pelo menos, do conceito predominante de Deus; tenho para mim, isso sim, que todos nós precisamos de ter fé em algo, e que a espiritualidade (entendida aqui em sentido lato) é inerente ao Homem, a despeito de qualquer conexão do indivíduo a uma religião.