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Zeus

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1 Agosto 2015
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Olimpo
mas o ZeZé ser ou não heterossexual é algo normal, dentro da realidade.

quando se discute religião é muito difícil argumentar sem usar algo de sobrenatural ou que desafie a ciência...
é inventar uma realidade e depois pedir para eu argumentar contra ela.
só porque é algo que passa de geração em geração e que tem milhares de milhões de seguidores não lhe dá mais credibilidade imo...

as aparições da nossa senhora não ganham credibilidade só porque existem muitas pessoas que acreditam nesse fenómeno
...e não acho que tenha que ser eu provar que não aconteceram.

não acho que quem não acredite no sobrenatural seja quem tem que se explicar...
Um ateu médio acredita que do nada se fez tudo, há algo mais sobrenatural do que isso? Em nenhum momento da história a ciência concluiu que do nada pode-se criar algo.

É preciso ter muito mais fé para acreditar nisso do que acreditar num criador que não está preso às limitações do tempo e do espaço.
 

Cheue

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12 Maio 2016
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Um ateu médio acredita que do nada se fez tudo, há algo mais sobrenatural do que isso? Em nenhum momento da história a ciência concluiu que do nada pode-se criar algo.

É preciso ter muito mais fé para acreditar nisso do que acreditar num criador que não está preso às limitações do tempo e do espaço.
a teoria do criador não adianta nada em relação a isso...

o criador existe desde quando? desde sempre? o que é isso? não teve inicio? como é que algo sempre existiu?

e antes da criação o que existia? nada? o que é nada? a pergunta é a mesma...
 

Devenish

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Conheço casos de pessoas que, de ateias, passaram a ser profundamente religiosas por causa da morte de um filho (um medo que me tolhe toda a existência).
Sem criticar - sei o que faria, mas isso sou eu - como é que se explica isto?
Ou um desastre que o filho esteve às portas da morte e se salvou.
Exemplo?
Maria Soares.
Mas isso não explica a existência de deus. Ela teve uma "luz" (como outros e outras em circunstâncias iguais ou diferentes) mas foi uma situação pessoal.
 

Zeus

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2015
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Olimpo
a teoria do criador não adianta nada em relação a isso...

o criador existe desde quando? desde sempre? o que é isso? não teve inicio? como é que algo sempre existiu?

e antes da criação o que existia? nada? o que é nada? a pergunta é a mesma...
No limite somos uma simulação. 😎

Alguém disse aí atrás que a posição mais fácil de defender é para quem é ateu, não podia discordar mais, só se for para os preguiçosos. Na minha opinião é a posição mais difícil de defender porque têm que me explicar muito bem como é que do nada se fez tudo.

Nao estamos aqui por acaso, é a minha posição, não somos obra de reações químicas e mera evolução, se assim fosse porque é entre as quase infinitas espécies que existem e já existiram mais nenhuma desenvolveu capacidade de raciocínio, de amar, odiar, etc… como o ser humano?

Tudo é demasiado complexo mas ao mesmo tempo perfeito para ser obra do “acaso”.
 
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Zeus

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1 Agosto 2015
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Olimpo
Fazendo uma declaração de interesses, eu sou crente, acredito no Deus da Bíblia e não é por isso que deixo de ter um carinho quase paternal por ateus, até porque já fui um deles. Ler “Metafísica” de Aristoteles foi decisivo para a minha conversão. No dia que alguém refutar os argumentos apresentados por Aristoteles com uma linha de raciocínio lógica, eu converto-me de novo a ateu (porque ser ateu também é um religião), até hoje ninguém conseguiu. Depois de ler “Metafísica” e aceitar a existência de um criador peguei na Bíblia e li de seguida os evangelhos da Bíblia, só mais tarde peguei no resto, e foi o clique, tudo começou a fazer sentido. Todo o ateu está a um clique de ser crente, por preguiça ou desinteresse, nunca alcançam esse clique, não sei, e também por isso tenho pena de ver a forma como alguns crentes tratam os ateus, separando-os ainda mais de Deus, quando o objetivo é aproximar essas pessoas de Deus.
 

MiguelDeco

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Fazendo uma declaração de interesses, eu sou crente, acredito no Deus da Bíblia e não é por isso que deixo de ter um carinho quase paternal por ateus, até porque já fui um deles. Ler “Metafísica” de Aristoteles foi decisivo para a minha conversão. No dia que alguém refutar os argumentos apresentados por Aristoteles com uma linha de raciocínio lógica, eu converto-me de novo a ateu (porque ser ateu também é um religião), até hoje ninguém conseguiu. Depois de ler “Metafísica” e aceitar a existência de um criador peguei na Bíblia e li de seguida os evangelhos da Bíblia, só mais tarde peguei no resto, e foi o clique, tudo começou a fazer sentido. Todo o ateu está a um clique de ser crente, por preguiça ou desinteresse, nunca alcançam esse clique, não sei, e também por isso tenho pena de ver a forma como alguns crentes tratam os ateus, separando-os ainda mais de Deus, quando o objetivo é aproximar essas pessoas de Deus.
Faz-me um resumo s.f.f que eu sou um bocado malandro..😅
 

Cheue

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12 Maio 2016
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Fazendo uma declaração de interesses, eu sou crente, acredito no Deus da Bíblia e não é por isso que deixo de ter um carinho quase paternal por ateus, até porque já fui um deles. Ler “Metafísica” de Aristoteles foi decisivo para a minha conversão. No dia que alguém refutar os argumentos apresentados por Aristoteles com uma linha de raciocínio lógica, eu converto-me de novo a ateu (porque ser ateu também é um religião), até hoje ninguém conseguiu. Depois de ler “Metafísica” e aceitar a existência de um criador peguei na Bíblia e li de seguida os evangelhos da Bíblia, só mais tarde peguei no resto, e foi o clique, tudo começou a fazer sentido. Todo o ateu está a um clique de ser crente, por preguiça ou desinteresse, nunca alcançam esse clique, não sei, e também por isso tenho pena de ver a forma como alguns crentes tratam os ateus, separando-os ainda mais de Deus, quando o objetivo é aproximar essas pessoas de Deus.
perguntem ao Aristóteles de onde veio o motor imóvel...
e quando.

se sempre existiu mas nunca em qualquer lugar fisico...voltamos ao mesmo.
 

Zeus

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2015
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Olimpo
Faz-me um resumo s.f.f que eu sou um bocado malandro..😅
Creio que te estejas a referir a Aristoteles.

Aristoteles apresenta o Criador como o Motor Primeiro, porque tudo o que se move é movido por outra coisa. Os ateus acreditam na sequência “p.a” (potencial de ação -> ação), Aristoteles apresenta-nos a sequência completa “a.p.a” (ação -> potencial de ação -> ação).

Ou seja, um copo em cima da mesa pode cair no chão (potencial de ação)? Sim, acaba por cair mesmo no chão (ação). O que falta aqui? O “motor primeiro”, a ação que vem sempre antes do potencial de ação, a causa primeira, alguém empurrou o copo para o chão, alguém abanou a mesa e o copo caiu, o vento, não interessa qual a causa, interessa sim que teve que haver alguma ação primeira.

Ora, aceitando isto como uma verdade universal, que se aplica em TUDO ao nosso redor, é aplicar o mesmo raciocínio à criação do universo.

Outro exemplo que gosto muito é o do copo partido em cacos no chão, depois do copo cair no chão e ter ficado em cacos, segundo o raciocínio de um ateu aquele copo por espontaneidade e sem que ninguém lhe tocasse voltaria ao seu estado físico original, um crente diria que não, alguém inteligente pegou nos cacos e colou os cacos do copo. O raciocínio aplica-se à criação do universo, um ateu acredita que foi por espontaneidade, um crente acredita que houve uma mente inteligente por trás. Quando um ateu me mostrar um copo partido no chão, sem que ninguém lhe toque a voltar ao seu estado físico original eu deixo de acreditar num criador, até lá…
 

Vlk

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3 Junho 2014
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Ou um desastre que o filho esteve às portas da morte e se salvou.
Exemplo?
Maria Soares.
Mas isso não explica a existência de deus. Ela teve uma "luz" (como outros e outras em circunstâncias iguais ou diferentes) mas foi uma situação pessoal.
Disclaimer: sou agnóstico. Racionalmente é-me evidente que não existe nada para além disto mas emocionalmente, não sei se pela educação que tive, temho sempre a sensação de que existe mais alguma coisa. Numa conversa destas só posso usar argumentos lógicos por isso vou estar sempre próximo dos que não acreditam.

Em relação à tua questão das experiências dramáticas com filhos ou pessoas próximas, aquilo que eu acho é que o medo da perda se aproxima muito áquilo que eu acho que é a origem antropológica da religião, que também é o medo. O medo das catástrofes, do desconhecido, da destruição e das proporções"sobre-humanas" que podem tomar (tremores de terra, tempestades, trovoadas, epidemias,...). Por sua vez este medo protegeu-nos durante milénios e tornou-se uma vantagem evidente na selecção natural.
 
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Vlk

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3 Junho 2014
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Lisboa
Creio que te estejas a referir a Aristoteles.

Aristoteles apresenta o Criador como o Motor Primeiro, porque tudo o que se move é movido por outra coisa. Os ateus acreditam na sequência “p.a” (potencial de ação -> ação), Aristoteles apresenta-nos a sequência completa “a.p.a” (ação -> potencial de ação -> ação).

Ou seja, um copo em cima da mesa pode cair no chão (potencial de ação)? Sim, acaba por cair mesmo no chão (ação). O que falta aqui? O “motor primeiro”, a ação que vem sempre antes do potencial de ação, a causa primeira, alguém empurrou o copo para o chão, alguém abanou a mesa e o copo caiu, o vento, não interessa qual a causa, interessa sim que teve que haver alguma ação primeira.

Ora, aceitando isto como uma verdade universal, que se aplica em TUDO ao nosso redor, é aplicar o mesmo raciocínio à criação do universo.

Outro exemplo que gosto muito é o do copo partido em cacos no chão, depois do copo cair no chão e ter ficado em cacos, segundo o raciocínio de um ateu aquele copo por espontaneidade e sem que ninguém lhe tocasse voltaria ao seu estado físico original, um crente diria que não, alguém inteligente pegou nos cacos e colou os cacos do copo. O raciocínio aplica-se à criação do universo, um ateu acredita que foi por espontaneidade, um crente acredita que houve uma mente inteligente por trás. Quando um ateu me mostrar um copo partido no chão, sem que ninguém lhe toque a voltar ao seu estado físico original eu deixo de acreditar num criador, até lá…
Cuirioso. Nesse raciocínio, como vês por exemplo a radioactividade. Qual seria o motor primeiro na tua interpretação? Pergunto porque não existe nada que despolete um decaimento radioactivo.

E já agora em relação ao nada que existia antes. Acreditas na teoria do Big-bang? É que é intrínseco à teoria, que não existia tempo "antes" dele.

Em relação à questão do copo, porque é que um ateu acharia que se voltaria a juntar espontaneamente?
 
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Zeus

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Olimpo
Cuirioso. Nesse raciocínio, como vês por exemplo a radioactividade. Qual seria o motor primeiro na tua interpretação? Pergunto porque não existe nada que despolete nem capaz de impedir um decaimento radioactivo.

E já agora em relação ao nada que existia antes. Acreditas na teoria do Big-bang? É que é intrínseco à teoria, que não existia tempo "antes" dele.
Agora é que me lixaste, não sei como funciona um decaimento radioativo, por isso não te consigo dizer qual seria o motor primeiro, irei investigar.

Quanto ao segundo parágrafo, creio que já existe relativo consenso científico que conclui que o universo teve um início e com ele iniciou-se o tempo e o espaço. Um criador a existir teríamos sempre de olhar para ele como algo fora do tempo e do espaço, vai para além da nossa compreensão e da nossa lógica, estamos limitados ao nosso tempo e espaço.
 
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Devenish

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Ficou muito por dizer mas não vale a pena esmiuçar mais o tema pelo menos da minha parte.
Qualquer dia que tenha tempo, que é o que não me falta mas não aproveito, vou reler os livros de Bertrand Russell em diálogo com o Arcebispo de Cantuária para tentar perceber algo mais (o problema é ter que os encontrar na biblioteca com mais de 4.000 livros). Esse foi o início da minha passagem de crente para algo diferente com 16 ou 17 anos se bem que o que recordo bem é ter deixado de ir à missa com 14 anos - ficava lá atrás e só tinha olhos para as pernas das mulheres e não ouvia nada do que o Padre dizia. Um dia ao sair disse para os meus botões; não venho mais isto é obsceno e não fui. A minha mãe no Domingo seguinte perante a minha recusa em ir disse-me; estás a ficar herege como o teu falecido pai, nessa altura fiquei a saber algo que desconhecia dele (morreu quando eu tinha 5 anos) mas não sei porquê senti-me próximo dele e afastado da minha mãe. Muitos anos mais tarde já eu com 40 e tal anos a irmã do meu pai veio a minha casa e foi-me muito útil ao dizer-me os nomes que eu desconhecia de bisavós, trisavós (assim as fotos para mim passaram a ter um nome) mas de repente virou-se para mim com aqueles seus olhos azuis e olhar fulminante e disse; és um herege como o teu pai - como ela sabia nunca soube mas não respondí.
 
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Dagerman

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1 Abril 2015
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A posição mais fácil em toda a filosofia é ser ateu. A lógica indica que devemos rejeitar a existência de uma divindade, porquanto não a vemos.

O ónus da prova recai sobre todo aquele que fizer uma asserção. Quando um ateu diz que "Deus não existe", tem também de comprovar a sua afirmação.

Peço desculpa, mas os ateus conseguem ser tão pedantes como um religioso fundamentalista. Um Christopher Hitchens era tão pedante como um bispo ultraconservador.

Eu, pelo menos, não consigo ouvir um "acredito em Deus" ou "não acredito em Deus" e ter um impulso fortíssimo para tentar refutar a contraparte.

E devo dizer que não são poucos ateus que são assim, até é bastante frequente.

Debates como este são muito mais produtivos, porque é uma mera exposição de argumentos sem tentar enfiar as nossas convicções pela goela abaixo. Aliás, permite-me jogar com os argumentos de ambas as partes.
Os ateus não recusam a existência duma divindade porque não a vêem, mas por ser completamente ilógica a crença de que o homo sapiens é uma espécie especial no universo, diferente da bactéria ou do elefante, e dotada duma alma especial, que tem a possibilidade de ser salva ou condenada, ao contrário da alma da bactéria ou do elefante.
Pela minha parte, acho que acreditar num Deus pessoal é simplesmente infantil. Até posso admitir que Deus existe (why not, and who cares?), mas que o homem seja a sua pet species, é só hilariante.
Com isto não estou a dizer que a ideia de Deus não seja útil e até mesmo inevitável. É tão instintiva e natural como o medo da morte, e se há pessoas que encontram nessa ideia um apoio para as agruras da vida, melhor para elas. A ideia de que a vida "não tem sentido" e de que somos apenas uma espécie igual a qualquer outra, nascida do acaso da evolução, é insuportável para a maioria dos seres humanos. Ernest Becker explicou tudo isto muito bem em The Denial of Death.
 
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Ginjeet

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Cuirioso. Nesse raciocínio, como vês por exemplo a radioactividade. Qual seria o motor primeiro na tua interpretação? Pergunto porque não existe nada que despolete um decaimento radioactivo.

E já agora em relação ao nada que existia antes. Acreditas na teoria do Big-bang? É que é intrínseco à teoria, que não existia tempo "antes" dele.

Em relação à questão do copo, porque é que um ateu acharia que se voltaria a juntar espontaneamente?
Vocês estão muito científicos hoje.

Relativamente ao Big Bang, a minha teoria é que já existiram imensos antes. O universo expande-se até que a energia que o faz expandir perde a força necessária para alimentar essa expansão. Entraremos depois numa fase de contração até que volte tudo ao início. Nesse momento, a pressão desse átomo primordial, como gostam de definir, faz com que se expanda e se crie novo universo em expansão.

Seria altamente redutor considerar que o universo atual é o primeiro ou será o último. Nem tenho a certeza que seja o único.
 

Ginjeet

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11 Março 2018
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Creio que te estejas a referir a Aristoteles.

Aristoteles apresenta o Criador como o Motor Primeiro, porque tudo o que se move é movido por outra coisa. Os ateus acreditam na sequência “p.a” (potencial de ação -> ação), Aristoteles apresenta-nos a sequência completa “a.p.a” (ação -> potencial de ação -> ação).

Ou seja, um copo em cima da mesa pode cair no chão (potencial de ação)? Sim, acaba por cair mesmo no chão (ação). O que falta aqui? O “motor primeiro”, a ação que vem sempre antes do potencial de ação, a causa primeira, alguém empurrou o copo para o chão, alguém abanou a mesa e o copo caiu, o vento, não interessa qual a causa, interessa sim que teve que haver alguma ação primeira.

Ora, aceitando isto como uma verdade universal, que se aplica em TUDO ao nosso redor, é aplicar o mesmo raciocínio à criação do universo.

Outro exemplo que gosto muito é o do copo partido em cacos no chão, depois do copo cair no chão e ter ficado em cacos, segundo o raciocínio de um ateu aquele copo por espontaneidade e sem que ninguém lhe tocasse voltaria ao seu estado físico original, um crente diria que não, alguém inteligente pegou nos cacos e colou os cacos do copo. O raciocínio aplica-se à criação do universo, um ateu acredita que foi por espontaneidade, um crente acredita que houve uma mente inteligente por trás. Quando um ateu me mostrar um copo partido no chão, sem que ninguém lhe toque a voltar ao seu estado físico original eu deixo de acreditar num criador, até lá…
Auf dem Holzweg sein.
Nós, humanos, assumimos sempre que tudo tem de ser compreendido. Assumir que algo teve de ser criado, porque nada se cria do nada é a explicação lógica para algo que as nossas mentes não são capazes de explicar. Da mesma forma, podia te pedir para explicar como é que o universo expande, criando espaço que não existia antes. São conceitos para os quais não temos resposta, porque são conceitos que não se aproximam sequer da nossa realidade.
 
Estado
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