Actualidade Nacional

daniel Alexandre

Tribuna Presidencial
23 Janeiro 2007
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Grande Porto
  • Jorge Costa
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Sim percebi que são valores brutos. No mínimo 2.000 euros limpos + subsídios de refeição que dá um total de cerca de 2.300 euros. É o mínimo para um casal viver com uma certa dignidade, mas incapaz de viver numa área central do Porto ou Lisboa, se tiver um filho, que faz aumentar as despesas. A não ser que tenham uma casa por herança ou através de alguma ajuda familiar. Se depender apenas dos seus rendimentos vivem apertados. Por isso essa média que são cerca 1.300 limpos, num país em que mais de metade não ganha 1.000 limpos, tem uma economia muito limitada e daí tão dependente do turismo.
Eu moro a 25km do Porto, até a 1mês em casa entravam esses valores mais 100 menos 100 e tenho duas filhotas e vivemos com dignidade,mas passar férias como antes esquece.
Passeamos aqui por perto,vamos com a miúdas a outro tipo de locais para conhecerem porque tbm são pequeninas ainda e pouco mais.
Se um mês tiver que se pagar o seguro do carro,selo e inspeção esse mês já vai ser bem mas bem apertado.
Mas a brutalidade do roubo hoje em dia é na alimentação,ir a um supermercado está muito caro.
Fazendo contas por alto,no mínimo por mês são 500€.
Olha uma coisa eu sei, as minhas filhas comida na mesa têm sempre!!
Posso abdicar de eu jantar o mesmo e até comer menos,mas a elas nada lhes falta!!
São a razão pela qual lutamos diariamente para lhes dar o essencial,apesar que agora vai complicar.....a minha esposa foi despedida.😞 Mas nunca vamos virar a cara a luta......
Neste país ser mãe ainda é um GRANDE OBSTÁCULO para as empresas,olham para isso como um entrave há produção porque tem direitos e os usam de forma correta mas o patrão não gosta.........
 

mega_dragon

Tribuna Presidencial
24 Junho 2012
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Eu moro a 25km do Porto, até a 1mês em casa entravam esses valores mais 100 menos 100 e tenho duas filhotas e vivemos com dignidade,mas passar férias como antes esquece.
Passeamos aqui por perto,vamos com a miúdas a outro tipo de locais para conhecerem porque tbm são pequeninas ainda e pouco mais.
Se um mês tiver que se pagar o seguro do carro,selo e inspeção esse mês já vai ser bem mas bem apertado.
Mas a brutalidade do roubo hoje em dia é na alimentação,ir a um supermercado está muito caro.
Fazendo contas por alto,no mínimo por mês são 500€.
Olha uma coisa eu sei, as minhas filhas comida na mesa têm sempre!!
Posso abdicar de eu jantar o mesmo e até comer menos,mas a elas nada lhes falta!!
São a razão pela qual lutamos diariamente para lhes dar o essencial,apesar que agora vai complicar.....a minha esposa foi despedida.😞 Mas nunca vamos virar a cara a luta......
Neste país ser mãe ainda é um GRANDE OBSTÁCULO para as empresas,olham para isso como um entrave há produção porque tem direitos e os usam de forma correta mas o patrão não gosta.........
Comprovas exatamente o que eu descrevi. No teu caso com duas filhas. Não dá para morar numa zona central do Porto ou Lisboa com 1/2 filhos e mesmo a 25 km já é complicado encontrar um apartamento porreiro, numa zona com bons serviços na envolvência, com uma renda acessível. As prioridades mudam, e perdes claro certos luxos que fazias só quando eram um casal, mas que deviam ser o normal. Os apoios do Estado à Natalidade são escassos e é desde logo um problema encontrar uma creche.
 
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8 Fevereiro 2023
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Luís Osório:

🎙”1.Vimo-lo há uns dias [em Famalicão], mas também o poderíamos ter visto na Procissão das Velas, em Fátima ou na Queima das Fitas.
Poucos portugueses não conhecerão o “Emplastro”.
Mas poucos serão aqueles que conhecem o Fernando Jorge.
Sobre o que aparece atrás das câmaras nos mais variados acontecimentos desportivos e culturais, ninguém tem dúvidas de quem se trata.
Rimos, abanamos a cabeça, questionamos um pormenor ou outro, antecipamos onde estará a seguir.
O “Emplastro” não tem mistérios.

2.Mas do Fernando Jorge muito pouco ou nada sabemos.
Nasceu no dia 25 de Abril.
E logo se viu que talvez não viesse a ser como as outras crianças.
No dia em que completou três anos, aconteceu o mesmo num outro 25 de Abril. Também logo se viu que aquele dia não seria igual aos outros dias.
Nasceu numa família demasiadamente pobre da Praia da Madalena, no Porto.
Ficou muito cedo órfão, mas uma avó conseguiu durante alguns anos ser o seu bocadinho de rede, o seu bocadinho de chão.
Foi trabalhar com pouco mais de dez anos para uma fábrica onde era valorizada a sua força de braços pouco ou nada normal para uma criança. Os seus bracitos levantavam máquinas como se tivesse o poder de carrego de um homem.
E o Fernando, a quem chamavam “Pintas” por causa de um sinal de nascença, era mais do que criança – ele era uma criança eterna.
Ingénuo.
Generoso.
Amigo.
O Fernando entregava o dinheiro à avó – o dinheiro da fábrica e das esmolas que pedia todos os fins de tarde na Igreja dos Congregados, na Praça de Almeida Garrett, no centro do Porto.

3.Estou a escrever este postal para si que julga conhecer o “Emplastro”.
Quero dizer-lhe que o Fernando nunca aprendeu a ler ou a escrever, mas na CERCI dizia-se que sabia cortar, colar e pintar.
E sabia também sorrir e entregar-se aos outros sem perceber o modo como os outros o olhavam. Nuns casos abraçavam-no sem nada em troca, abraços genuínos de gente boa. Noutros, abraçavam-no para gozar o prato.
Chegaram a levá-lo para viagens de finalistas em Espanha, chegaram a enchê-lo de moedas para dançasse, para que pousasse para selfies alarves, para que fosse o monstro num circo de aberrações do princípio do século XX.
O Fernando deixa-se ir.
Gosta de ser gostado.
Para ele todos o adoram, gostam de si como ele gostou daquele passarinho que um dia tentou apanhar num poste de alta tensão na estação das Devesas, em Gaia. Muitos dias no hospital, uma queimadura importante na zona lombar e uma pergunta logo que saiu dos cuidados intensivos.
“E o passarinho?”

4.Tem página na Wikipédia.
Costuma dormir nas redondezas do aeroporto Sá Carneiro.
Uma noite, depois de ter perdido a boleia da claque do FC. Porto que o levaria de regresso ao lugar onde dorme, o Fernando bateu à porta do Posto da GNR de Barcelos para ali poder dormir.
Foi um fartote, mas ao “Emplastro” não era possível dizer que não. Arranjaram-lhe cobertores para que a cela, por uma vez, fosse usada por uma criança (ainda por cima) eterna.

5.O Fernando acredita em Deus.
Sempre que pode vai a Fátima ou entra nas igrejas onde o ajudam com moedas e conselhos.
Numa missa da RTP apareceu a ultrapassar toda a gente para tomar a hóstia em primeiro lugar, lembro-me de ter pensado que se Deus existir talvez aquela imagem seja simbólica.
Afinal, o Fernando, nascido num dia 25 de Abril…
… o Fernando Jorge que guarda num saco de plástico papelada que não mostra a ninguém…
… talvez seja até mais do que um ser humano.
Talvez seja uma criança eterna que existe para mostrar ao mundo o quanto olhamos sem ver, o quanto conhecemos sem saber, o quanto somos insensíveis ao que está para lá da superfície.”

𝙊 “𝙀𝙢𝙥𝙡𝙖𝙨𝙩𝙧𝙤” 𝙩𝙚𝙢 𝙣𝙤𝙢𝙚 𝙚 é 𝙪𝙢 𝙨𝙚𝙧 𝙝𝙪𝙢𝙖𝙣𝙤 𝙥𝙤𝙧 𝙇𝙪í𝙨 𝙊𝙨ó𝙧𝙞𝙤
 

Teófilo Cubillas

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25 Maio 2013
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Afinal as contas que tinham encontrado estavam tao mas tao más que dá para tudo.

É caso para dizer "será-lhe" de que ? Só se for do guaraná.
Há que distribuir o máximo de rebuçados, enquanto pode. Um Pai Natal magnânimo, que não se esquece de ninguém.
 

Teófilo Cubillas

Tribuna Presidencial
25 Maio 2013
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Aprendeu bem com o Costa. Dá para depois cortar. Mas o povo gosta assim. E ele aprendeu bem a tática.
Aprendeu com o Costa? Dar rebuçados é universal na política. E vir desculpar-se com "os outros fazem igual" é desculpa de mau pagador.

Fazer diferente não é para todos, mas é isso que a política precisa.
 
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Tails

Tribuna Presidencial
6 Janeiro 2013
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Aprendeu com o Costa? Dar rebuçados é universal na política. E vir desculpar-se com "os outros fazem igual" é desculpa de mau pagador.

Fazer diferente não é para todos, mas é isso que a política precisa.
Ate porque neste caso especifico não é nada igual ao que fez o seu antecessor..quem dera aos reformados que fosse.

Dar este cheque uma vez no ano não é a mesma coisa que aumentar todos os anos as pensões e bem acima do habitual, face ao que era feito antes do Costa.

Isto é apenas meter pressão sobre o PS para em Outubro deixar passar o orçamento com medo da reação dos reformados se assim não for, nada de novo para o partido que tem o mesmo nº de deputados que o maior partido da oposição.
 

Teófilo Cubillas

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Ate porque neste caso especifico não é nada igual ao que fez o seu antecessor..quem dera aos reformados que fosse.

Dar este cheque uma vez no ano não é a mesma coisa que aumentar todos os anos as pensões e bem acima do habitual, face ao que era feito antes do Costa.

Isto é apenas meter pressão sobre o PS para em Outubro deixar passar o orçamento com medo da reação dos reformados se assim não for, nada de novo para o partido que tem o mesmo nº de deputados que o maior partido da oposição.
Claro. Puro xadrez.
 

MiguelDeco

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Aprendeu com o Costa? Dar rebuçados é universal na política. E vir desculpar-se com "os outros fazem igual" é desculpa de mau pagador.

Fazer diferente não é para todos, mas é isso que a política precisa.
Dar rebuçados não é propriamente universal em termos políticos. Depende dos doces que existem para dar. Mas o Montenegro está a surpreender pela inteligência tática que demonstra. Veremos se aguenta o roteiro.
 

MiguelDeco

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Ate porque neste caso especifico não é nada igual ao que fez o seu antecessor..quem dera aos reformados que fosse.

Dar este cheque uma vez no ano não é a mesma coisa que aumentar todos os anos as pensões e bem acima do habitual, face ao que era feito antes do Costa.

Isto é apenas meter pressão sobre o PS para em Outubro deixar passar o orçamento com medo da reação dos reformados se assim não for, nada de novo para o partido que tem o mesmo nº de deputados que o maior partido da oposição.
O povo por vezes não é famoso em termos de contas. O costa em muitas situações fingia que dava com uma mão para depois ir buscar em pequenas taxas e afins. Este está a aplicar uma estratégia parecida e tentando esticar a validade da sua vida política. E tem sido eficaz nisso parece-me.
 

Miguel Alexandre

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10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Ate porque neste caso especifico não é nada igual ao que fez o seu antecessor..quem dera aos reformados que fosse.

Dar este cheque uma vez no ano não é a mesma coisa que aumentar todos os anos as pensões e bem acima do habitual, face ao que era feito antes do Costa.

Isto é apenas meter pressão sobre o PS para em Outubro deixar passar o orçamento com medo da reação dos reformados se assim não for, nada de novo para o partido que tem o mesmo nº de deputados que o maior partido da oposição.
O PS nao governou com menos deputados q o principal partido da oposição? Governou.

Não se deixem ir nesta conversa, é conversa de claque, é a mesma merda sim...mudam os paladares.

O Costa entregou o país mal em tudo, rm absolutamente tudo e o PSD assim o entregarà.

Há um limite para se ter esperança dalgo diferente e continuar a ver a mesma merda de resultados.
 

Teófilo Cubillas

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Se 4 policias foram para o hospital é capaz de não ter restado ninguém na esquadra.
"(...) houve necessidade de receberem tratamento hospitalar"

Cheira-me mais a usar uma forma de empolar o problema para os agressores. 2 gajos a mandar 4 polícias para o hospital parece uma história, digamos, mal contada.
 

bluemonday

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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Há muitos gunões monhés. Curiosamente até são muito parecidos com os portugueses.

A minha cena não é desculpar a imigração como se fosse todos uns porreiraços. A minha cena é mesmo que em determinadas circunstâncias nos comportamos da mesma forma, seja tuga, sueco, brasileiro ou do Bangladesh. Estar a reduzir a criminalidade ao aumento da imigração como se fosse uma questão cultural (caralho, ouvi a bimba da Cristina Ferreira a falar dos imigrantes como “ essa gente que vem para aqui e não respeita as mulheres” como se fôssemos um país exemplar nesse aspecto) é um argumento super simplicista que alimenta o racismo e a xenofobia e serve os interesses do ciganão do Ventura.
A imigração do subcontinente indiano causou um aumento na criminalidade - negá-lo é ser negacionista. Qual a razão? Essencialmente cultural.

A diferença entre esta afirmação e a dos cheganos reside num pilar fundamental: enquanto a minha assenta num prisma cultural, a do Ventosga é rácica, mesmo que eles recusem esse rótulo.

O subcontinente indiano possui uma panóplia de culturas, embora para o português médio seja tudo a mesma coisa. A Índia e o Paquistão, p.e., têm matrizes culturais bastante diferentes.

Não obstante, uma coisa em que a Índia, o Paquistão, o Bangladesh, o Nepal, etc. comungam é isto: rape culture. Esta expressão não é minha, foi adotada pelas feministas desses países e se pesquisarem poderão encontrar imensos artigos sobre esse tocante.

A cultura de violação é absolutamente nojenta: são de longe os países que mais padecem desse imbróglio, onde tal é visto como "normal" e as vítimas sofrem repressões nos mais diversos âmbitos. Em termos legais, não existe o reforço fáctico das normas anti-violação. Aliás, de acordo com o Código Penal dessas nações, se um homem violar a sua mulher (i.e., se efetivamente casados), não existirá qualquer violação, pois não relevam isso como violação.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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A imigração do subcontinente indiano causou um aumento na criminalidade - negá-lo é ser negacionista. Qual a razão? Essencialmente cultural.

A diferença entre esta afirmação e a dos cheganos reside num pilar fundamental: enquanto a minha assenta num prisma cultural, a do Ventosga é rácica, mesmo que eles recusem esse rótulo.

O subcontinente indiano possui uma panóplia de culturas, embora para o português médio seja tudo a mesma coisa. A Índia e o Paquistão, p.e., têm matrizes culturais bastante diferentes.

Não obstante, uma coisa em que a Índia, o Paquistão, o Bangladesh, o Nepal, etc. comungam é isto: rape culture. Esta expressão não é minha, foi adotada pelas feministas desses países e se pesquisarem poderão encontrar imensos artigos sobre esse tocante.

A cultura de violação é absolutamente nojenta: são de longe os países que mais padecem desse imbróglio, onde tal é visto como "normal" e as vítimas sofrem repressões nos mais diversos âmbitos. Em termos legais, não existe o reforço fáctico das normas anti-violação. Aliás, de acordo com o Código Penal dessas nações, se um homem violar a sua mulher (i.e., se efetivamente casados), não existirá qualquer violação, pois não relevam isso como violação.
sabes o que é curioso, de 2022 para 2023 houve uma diminuição da taxa de violação em Portugal coincidente com um aumento da imigração desses países em particular. Portanto sem números concretos da taxa de violação de pessoas que vêm desses países tudo o resto é um bocado especulação. Pode haver relação, como pode não haver relação nenhuma.