2 de maio de 2010.
O Porto recebe o regime na penúltima jornada do campeonato, o qual pode ser campeão pela primeira vez em pleno Dragão.
Ano de célebre caso do túnel da luz em que o Hulk e o Sapunarus estiveram suspensos por meses, sim meses. Injustamente.
A ganharmos 1-0 no início da segunda parte, o Fucile é expulso inacreditavelmente com um segundo amarelo por, supostamente, ter simulado um penalti. Uma injustiça e um escândalo. Vejam o lance, por favor.
Ainda atordoados com a expulsão, sofremos o empate.
Com menos um, a faltar mais de meia hora para o final, em risco de vermos o regime celebrar na nossa casa aquele campeonato falso, injustiçado e revoltados, o que fazemos?
Perdemos a cabeça, colecionamos expulsões e facilitamos a vitória do adversário?
NÃO!
Partimos para uma das mais memoráveis páginas da nossa história e um dos mais eletrizantes jogos de que há memória nas bancadas do Dragão.
E ganhamos 3-1. Mesmo com menos um. Mesmo contra toda aquela injustiça.
Isto é a fibra e o caráter do Porto. Do grande Porto de antigamente, que muitos gostam de referir.