Outro testemunho que circula por aí:
"Estava na bancada dos primeiros desacatos qd tudo aconteceu, a forma como se foram espalhando atras de nós para ver quem não aplaudia o PdC e a partir daí ir intimidando, não só pela presença deles mas tbm com palavras e incitamentos ao confronto fisico.
A estratégia era simples, provocar mas nunca iniciar (os mais experientes fizeram isso bem), dps ha uns jovens que não leram bem a estrategia e iniciaram pancadaria.
Tudo isto enquanto a mesa assistia impavida e serena e após acalmar (as pessoas fugiram, com medo, ou foram para casa ou foram para outra bancada, como eu), voltou a retomar como se absolutamente nada se tivesse passado, nem uma menção a um pedido de calma se dignaram a fazer.
Prossegue, fui para outra bancada mais calma mas que mesmo assim tinha a Sandra a querer conversa com um gajo so pq este tinha feito um comentário no insta e ela o tinha reconhecido (malta, se fizerem comentarios nas redes, façam-nos com cuidado), o rapaz manteve a calma e o assunto morreu ali.
Já com tudo mais "calmo" (claramente uma paz podre), e após ouvir a extensa explicação sobre alguns dos pontos da proposta de alteração (que obviamente saltou à frente a proposta mais "discutivel") quando é para votar quem é contra votar tudo na generalidade saltando a discussão especifica de cada ponto, muita gente não percebeu o que aí foi proposto e eu fui um dos 8 (sim ele contou 8, sendo que nem olhou para todas as bancadas e excluiu-me desse voto, queria discutir em especialidade uma vez que há pontos em que sim concordo com a alteração e ha outros que foram ocultados e que só numa discussão em especialidade isso pode ficar mais claro)
Dps ha dois intervenientes que têm a coragem (num ato que deveria ser natural, tornou-se simbólico) de ir à mesa da AG solicitar a palavra e depois dessas duas pessoas seguem-se mais uma dezena talvez com a mesma intenção. E numa altura que ja pensava que iria ser possivel ouvir a discussão de ideias relevantes para o porto inclusive com algumas vozes criticas, isso não se sucedeu, apenas o primeiro socio conseguiu se expressar. Ele numa altura inicial até ganhou a simpatia dos SD quando começou o discurso dizendo que ia votar no PdC chagando a recolher aplausos e palavras de aceitação por parte da claque. Acontece que no seguimento do seu discurso, este acusa as casas do FCP serem apenas um meio, uma fachada para apoiar funcionarios e subsidiarios do FCP e aí a coisas« ganha outros contornos. Há um bate boca entre o orador e algumas dezenas de macacos na bancada e promessas de "la fora vais ver" ao que o socio responde "podes vir ca falar, anda cá com o cartão de sócio e podes vir falar, se calhar não és sócio, né?" (não ipsis verbis mas essa a ideia chave).
O sócio acaba o discurso e dirige-se a bancada em que é imediatamente confrontado por 2 e começa aí nova cena de pancada visivel nos videos publicados nas redes.
E aí sim ha um apelo da mesa (não sei de quem) para acalmar e termina a AG. Eu acabo por não ouvir esta ultima declaração porque entretanto o Bernardino Barros se pega de encontroes com outro socio."