Provavelmente esqueco alguns (foram tantos), mas os melhorzitos foram os 3 primeiros, acho que o Ovchinikov foi o melhor, o Rui Correia desenrascou bem, o Hilario este quase a conseguir.
O resto, bem, o Paulo Santos era atroz. Só mesmo com o Otávio...
Ovchinikov
Rui Correia
Hilario
Wozniak
Paulo Santos
Pedro Espinha
Eriksson
Kralj
A ordem está quase certa, o Rui Correia era o Claudio Ramos e Beto daquele tempo, o melhor fora dos grandes e desenrascou bem, tinha o handicap de ter 177cm.
O Hilário se fosse o até Manchester ficava em 1º da lista, o depois de Manchester até ser emprestado ao Estrela ficava entre o Kralj e o Eriksson, aliás o Rui Correia em 97/98 teve uma lesão numa mão e o hilário teve de jogar uma meia dúzia de jogos e sofremos sempre pelo menos 2 golos, 3 do Varzim em casa (ganhamos 4-3), 4 do Maia fora (ganhamos 5-4), 2 do Salgueiros fora (ganhamos 3-2) e o Hilário não apanhava uma bola. Depois na fase em que susbstituio Baía em 2000 era o Hilário mediano que conhecemos no Nacional e Chelsea, não era um desastre e desenrascava.
O Ovchinnikov era competente, mas parecia pouco ágil, era um guarda-redes muito físico, grande e largo. Fez uma boa primeira época e desenrascou enquanto esperamos que o Baía sanasse a lesão (Baía esteve fora ano e meio a reconstruir completamente os ligamentos que o Van Gaal lhe fodeu ao meter o homem a jogar lesionado, ele e o Humbertinho na Selecção).
Wozniak tem uma história estranha, ele chegou, fez boa pré época, dá um meio frango contra o Setúbal no empate da primeira jornada, faz grendes jogas na Luz nos 5-0 e em San Siro, tem jogos normais de pouco trabalho e a seguir a um empate com o Estrela a zero onde os nossos avançados estavam zarolhos e ele teve zero trabalho o Oliveira lançou o HH (Henrique Hilário). Depois quando o Hilário colapsou psicologicamente ele voltou a chamar o Wozniak que faz 4 jogos competentes, inclusive no Bessa e após uma vitória em casa com o Espinho tira-o novamente e aposta no Silvino até ao fim da época.
Foi emprestado ao Braga e ao fim da 1ª volta perdeu o lugar para o Quim e foi recambiado penso para o Lech Poznan.
Eriksson era o redes pé frio. Sempre que jogava era perda de pontos (excepto nos 3 meses que substitui Baía onde ganhou a maioria dos jogos mas tremia muito)
Era o Lord das pré-épocas. Fomos à Coruña disputar um trofeu com uma equipa de suplentes e ele defendeu tudo inclusive penaltis e ganhamos.
Depois nos jogos oficiais tremia por tudo o que era sitio e se o adversário chutasse era golo.
Tem a par do Hilário em Manchester a pior exibição de sempre de um guarda-redes pelo FCP, em Paris para a Supertaça com o Sporting do lavrador.
Paulo Santos e Pedro Espinha são verbos de encher, os Bolats dos seus tempos mas com alguns jogos.
O Pedro Espinha ainda teve a honra de espetar 4-0 ao boifica para a Taça e de ter defendido a nossa baliza em Liverpool (perdemos 2-0 com um dos golos a ser um roubo escandaloso dominado com a mão).
O Paulo Santos deu um frango esquisito com o Sparte de Praga e casa, no único remate deles num jogo que foi um massacre da nossa parte e onde começou a nascer o Petr Cech, que no entanto sacou uma bola dentro da baliza sem o árbitro sancionar golo num canto directo do Deco.
Sobre o mágio Ivica já tudo foi escrito, nada tenho a acrescentar sobre o portento das balizas jugoslavas.