“Terá de ser sempre um grande FC Porto para ganhar”
Vítor Bruno transmitiu o “total conforto” que tem nos seus atletas antes da viagem a Guimarães (sábado, 18h00, Sport TV1)
Uma “menção honrosa e de louvor aos que têm feito uma luta titânica contra os fogos que assolaram o Norte e o Centro do país”, “uma palavra de força para as famílias que levam uma vida inteira a edificar o que têm” e “uma palavra de orgulho para os jogadores”, que têm “o dever cívico e papel social fomentado neles” e “puseram em marcha um plano para ajudar da forma que podiam”. Na conferência de imprensa prévia à deslocação a Guimarães (sábado, 18h00, Sport TV1), as primeiras afirmações de Vítor Bruno foram sobre os incêndios que assolaram o país nos últimos dias.
Depois, naturalmente, o foco entrou totalmente no embate da sexta jornada da Liga em que os Dragões medem forças com uma equipa que está a protagonizar “o melhor arranque do milénio”, tem uma “dinâmica visível”, apenas “dois golos sofridos” e vem de um triunfo que causa “um impacto diferente”. Para garantir mais três pontos, é preciso entrarem de azul e branco em campo jogadores “respeitadores, humildes, ambiciosos, altamente competitivos, com alegria nas pernas, a correr muito e a ser fiéis” aos “referenciais” da equipa. “Vamos fazer tudo para ganhar”, sintetizou o treinador.
Com “total conforto em jogar com qualquer um” dos centrais que tem à disposição, o técnico revelou a mesma tranquilidade em relação à frente de ataque, em que todos os atletas dão “muitas garantias para a função e missão de avançado do FC Porto”. “Enquanto o Danny [Namaso] corresponder, terá sempre vida”, começou por frisar antes de referir que “o Samu veio dos Jogos Olímpicos, nem sempre foi titular, teve um momento de inatividade no clube pela pausa de seleções, vem para o FC Porto, passa meia-dúzia de dias no Olival” e saiu novamente para a seleção, tendo ficado “privado do contacto” com os colegas, e sem esquecer “o Fran Navarro e o Deniz Gül”, que “vai começar a jogar”. “Se amanhã ou mais à frente, fica no ar. Depende de muita coisa”, concluiu.
“Terá de ser sempre um grande Porto” para triunfar num palco em que “qualquer adversário passa por dificuldades”. Vítor Bruno quer os seus pupilos num “estado de insatisfação permanente” a dar respostas “perante adversidades” e cientes de que “o plano individual resolve num detalhe o jogo”. “A beleza do futebol é essa”, dissertou antes de exemplificar: “Tivemos um jogo em que criámos 12 ou 13 ocasiões, o futebol é o único desporto em que pode acontecer tamanha supremacia e quase não ganhar”.
“Deixar muita energia em campo” e “esperar que a vibração dos adeptos se sinta” é a receita a seguir por um grupo em que “todos vão ser importantes para atacar o que aí vem”, um “ciclo infernal” até “à pausa das seleções, que dá para recuperar”. Nada a que jogadores “habituados a um grande grau de exigência” estranhem. Essa é a grande “vantagem de treinar o FC Porto”, só se pensa em “ganhar, ganhar e ganhar” em qualquer contexto competitivo.
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