Celoricense
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FC Porto
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Oct 18, 2025 at 06:00 PM

Dragão do Portal

Tribuna Presidencial
19 Julho 2018
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4
  • Alfredo Quintana
  • José Maria Pedroto
  • Cubillas
  • Madjer
Retirado do Facebook da página Espaço Futebol. Gosto de os ler e vai de encontro ao que disse antes do início do jogo.

Causou alguma estranheza o facto de Francesco Farioli ter apostado praticamente no onze considerado titular frente ao Celoricense. À excepção de Diogo Costa e Samu que deram lugar a Cláudio Ramos e Gul, todos os outros habituais titulares jogaram de início.

Eu estava à espera de uma aposta, por exemplo, em unidades como Prpic, Rodrigo Mora ou William Gomes, por uma questão de gestão de grupo, de promover a satisfação interna. Mas compreendo a decisão de Farioli. Ele quis usar este jogo como uma preparação séria para o próximo desafio frente ao Nottingham Forest, que será muito exigente, não tenhamos dúvidas. Mais que gerir egos, ele considerou mais importante preparar o jogo da Liga Europa da melhor forma possível.

É preciso levar em conta a longa paragem no trabalho dos clubes por conta das datas FIFA. O último jogo do FC Porto acontecera a 5 de Outubro. Depois disso, houve uma folga de cinco dias, após o qual o grupo trabalhou sem muitos elementos. Mais do que uma preocupação excessiva com o Celoricense, o que terá norteado as decisões de Farioli foi o embate em Nottingham. A temporada ainda vai no seu primeiro terço. Mais do que falar em gestão física, o importante é manter o ritmo competitivo e solidificar processos.

Além disso, quem diz que ficou preocupado com a ausência de gestão física neste jogo, claramente não sabe do que está a falar. A gestão física não deve olhar apenas para a sobrecarga de jogos, mas também inversamente para a ausência de competição. Senão os jogadores chegavam das férias todos cheios de força. Por outro lado, um ciclo completo de recuperação conclui-se ao fim de 72 horas, segundo os especialistas.

Vamos olhar para o caso portista. Do onze azul e branco, Bednarek, Kiwior, Froholdt e Gul estiveram ao serviço das selecções. Todos os outros tiveram uma paragem competitiva muito demorada.

Bednarek jogou o último jogo antes deste em Barcelos no dia 12/10. Teve 6 dias de "descanso" até este jogo. Além disso, não saira do banco no jogo anterior da Polónia a 09/10.

Kiwior também jogou pela Polónia a 12/10, sendo que no dia 09/10 jogara 45 minutos. Talvez por isso tenha sido ele a sair ao intervalo e não Bednarek.

O caso de Froholdt foi parecido ao de Kiwior. Jogou 90 minutos pela Dinamarca no dia 12/10 e 45 minutos no dia 09/10. Teve tempo mais que suficiente para fazer uma recuperação física completa.

Já Gul, jogou apenas 7 minutos pela Turquia no dia 11/10. Porque jogou ele e não Samu? Samu jogou 45 minutos pela Espanha. Mas em que dia? A 14/10. Mesmo com as 72 horas passadas, o seu ciclo de recuperação foi inferior ao de Bednarek, Kiwior, Froholdt e claro Gul.

Referi atrás que Prpic poderia ter actuado a titular. Mas se verificarmos com atenção a sua utilização ao serviço dos sub-21 da Croácia vemos que jogou 90 minutos no dia 14/10, dois dias depois da dupla polaca.

O caso de Rodrigo Mora também é similar. Jogou 80 minutos a 10/10 e 62 minutos a 14/10. Gabri Veiga já não jogava desde o jogo com o Benfica no dia 05/10 e Froholdt, como referi atrás, jogara a 12/10, dois dias antes de Mora.

No resto, Cláudio Ramos será certamente o guarda-redes titular em todos os jogos da Taça, ao passo que Alberto Costa, Francisco Moura, Varela, Gabri Veiga, Pepê e Borja Sainz, não foram às selecções e chegaram a este jogo após um período de mini-férias, por assim dizer.

Feita esta análise, chegamos à conclusão que tudo obedece a uma lógica inatingível para quem não sabe o que diz. Aquilo que muitos sem noção da realidade definiram como ausência de gestão física da equipa, foi afinal uma gestão física e futebolística consciente, tendo em conta a preparação para o importante jogo em Inglaterra que se aproxima, bem como os seguintes. É preciso é pensar um bocadinho antes de debitar baboseiras.
 

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
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33
  • Reinaldo Teles
  • Alfredo Quintana
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • André Villas-Boas
Retirado do Facebook da página Espaço Futebol. Gosto de os ler e vai de encontro ao que disse antes do início do jogo.

Causou alguma estranheza o facto de Francesco Farioli ter apostado praticamente no onze considerado titular frente ao Celoricense. À excepção de Diogo Costa e Samu que deram lugar a Cláudio Ramos e Gul, todos os outros habituais titulares jogaram de início.

Eu estava à espera de uma aposta, por exemplo, em unidades como Prpic, Rodrigo Mora ou William Gomes, por uma questão de gestão de grupo, de promover a satisfação interna. Mas compreendo a decisão de Farioli. Ele quis usar este jogo como uma preparação séria para o próximo desafio frente ao Nottingham Forest, que será muito exigente, não tenhamos dúvidas. Mais que gerir egos, ele considerou mais importante preparar o jogo da Liga Europa da melhor forma possível.

É preciso levar em conta a longa paragem no trabalho dos clubes por conta das datas FIFA. O último jogo do FC Porto acontecera a 5 de Outubro. Depois disso, houve uma folga de cinco dias, após o qual o grupo trabalhou sem muitos elementos. Mais do que uma preocupação excessiva com o Celoricense, o que terá norteado as decisões de Farioli foi o embate em Nottingham. A temporada ainda vai no seu primeiro terço. Mais do que falar em gestão física, o importante é manter o ritmo competitivo e solidificar processos.

Além disso, quem diz que ficou preocupado com a ausência de gestão física neste jogo, claramente não sabe do que está a falar. A gestão física não deve olhar apenas para a sobrecarga de jogos, mas também inversamente para a ausência de competição. Senão os jogadores chegavam das férias todos cheios de força. Por outro lado, um ciclo completo de recuperação conclui-se ao fim de 72 horas, segundo os especialistas.

Vamos olhar para o caso portista. Do onze azul e branco, Bednarek, Kiwior, Froholdt e Gul estiveram ao serviço das selecções. Todos os outros tiveram uma paragem competitiva muito demorada.

Bednarek jogou o último jogo antes deste em Barcelos no dia 12/10. Teve 6 dias de "descanso" até este jogo. Além disso, não saira do banco no jogo anterior da Polónia a 09/10.

Kiwior também jogou pela Polónia a 12/10, sendo que no dia 09/10 jogara 45 minutos. Talvez por isso tenha sido ele a sair ao intervalo e não Bednarek.

O caso de Froholdt foi parecido ao de Kiwior. Jogou 90 minutos pela Dinamarca no dia 12/10 e 45 minutos no dia 09/10. Teve tempo mais que suficiente para fazer uma recuperação física completa.

Já Gul, jogou apenas 7 minutos pela Turquia no dia 11/10. Porque jogou ele e não Samu? Samu jogou 45 minutos pela Espanha. Mas em que dia? A 14/10. Mesmo com as 72 horas passadas, o seu ciclo de recuperação foi inferior ao de Bednarek, Kiwior, Froholdt e claro Gul.

Referi atrás que Prpic poderia ter actuado a titular. Mas se verificarmos com atenção a sua utilização ao serviço dos sub-21 da Croácia vemos que jogou 90 minutos no dia 14/10, dois dias depois da dupla polaca.

O caso de Rodrigo Mora também é similar. Jogou 80 minutos a 10/10 e 62 minutos a 14/10. Gabri Veiga já não jogava desde o jogo com o Benfica no dia 05/10 e Froholdt, como referi atrás, jogara a 12/10, dois dias antes de Mora.

No resto, Cláudio Ramos será certamente o guarda-redes titular em todos os jogos da Taça, ao passo que Alberto Costa, Francisco Moura, Varela, Gabri Veiga, Pepê e Borja Sainz, não foram às selecções e chegaram a este jogo após um período de mini-férias, por assim dizer.

Feita esta análise, chegamos à conclusão que tudo obedece a uma lógica inatingível para quem não sabe o que diz. Aquilo que muitos sem noção da realidade definiram como ausência de gestão física da equipa, foi afinal uma gestão física e futebolística consciente, tendo em conta a preparação para o importante jogo em Inglaterra que se aproxima, bem como os seguintes. É preciso é pensar um bocadinho antes de debitar baboseiras.
Mais que os minutos(porque ninguém jogou sem descanso longo para o jogo) era um gajo importante levar uma voadora de um jogador da quarta divisão a querer fazer-se famoso sem necessidade nenhuma

Mas a realidade é que um gajo para se lesionar até pode acontecer em casa
Há sempre o risco
 

Miguel Alexandre

Tribuna Presidencial
10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Falta-nos um Brahimi. O Pepê e o Borja são muito parecidos, rápidos, bons na pressão mas sem aquele dribble.
Com equipas todas fechadas atrás precisamos de mais magia e não só de gajos na pressão.

O William poderia ser um pouco esse jogador, mas tem de jogar mais nestes jogos fechados.
O Pepê até tem drible, não tem é golo.

Falta-nos um craque para o flanco esquerdo.
São caros mas faz-nos mesmo diferença.

Continuo a pensar que Farioli vai experimentar Veiga na esquerda e Mora ao meio em muitos jogos.
 

DiogoRafaf

Tribuna Presidencial
19 Abril 2018
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Causou alguma estranheza o facto de Francesco Farioli ter apostado praticamente no onze considerado titular frente ao Celoricense. À excepção de Diogo Costa e Samu que deram lugar a Cláudio Ramos e Gul, todos os outros habituais titulares jogaram de início.

Eu estava à espera de uma aposta, por exemplo, em unidades como Prpic, Rodrigo Mora ou William Gomes, por uma questão de gestão de grupo, de promover a satisfação interna. Mas compreendo a decisão de Farioli. Ele quis usar este jogo como uma preparação séria para o próximo desafio frente ao Nottingham Forest, que será muito exigente, não tenhamos dúvidas. Mais que gerir egos, ele considerou mais importante preparar o jogo da Liga Europa da melhor forma possível.

É preciso levar em conta a longa paragem no trabalho dos clubes por conta das datas FIFA. O último jogo do FC Porto acontecera a 5 de Outubro. Depois disso, houve uma folga de cinco dias, após o qual o grupo trabalhou sem muitos elementos. Mais do que uma preocupação excessiva com o Celoricense, o que terá norteado as decisões de Farioli foi o embate em Nottingham. A temporada ainda vai no seu primeiro terço. Mais do que falar em gestão física, o importante é manter o ritmo competitivo e solidificar processos.

Além disso, quem diz que ficou preocupado com a ausência de gestão física neste jogo, claramente não sabe do que está a falar. A gestão física não deve olhar apenas para a sobrecarga de jogos, mas também inversamente para a ausência de competição. Senão os jogadores chegavam das férias todos cheios de força. Por outro lado, um ciclo completo de recuperação conclui-se ao fim de 72 horas, segundo os especialistas.

Vamos olhar para o caso portista. Do onze azul e branco, Bednarek, Kiwior, Froholdt e Gul estiveram ao serviço das selecções. Todos os outros tiveram uma paragem competitiva muito demorada.

Bednarek jogou o último jogo antes deste em Barcelos no dia 12/10. Teve 6 dias de "descanso" até este jogo. Além disso, não saira do banco no jogo anterior da Polónia a 09/10.

Kiwior também jogou pela Polónia a 12/10, sendo que no dia 09/10 jogara 45 minutos. Talvez por isso tenha sido ele a sair ao intervalo e não Bednarek.

O caso de Froholdt foi parecido ao de Kiwior. Jogou 90 minutos pela Dinamarca no dia 12/10 e 45 minutos no dia 09/10. Teve tempo mais que suficiente para fazer uma recuperação física completa.

Já Gul, jogou apenas 7 minutos pela Turquia no dia 11/10. Por que jogou ele e não Samu? Samu jogou 45 minutos pela Espanha. Mas em que dia? A 14/10. Mesmo com as 72 horas passadas, o seu ciclo de recuperação foi inferior ao de Bednarek, Kiwior, Froholdt e claro Gul.

Referi atrás que Prpic poderia ter actuado a titular. Mas se verificarmos com atenção a sua utilização ao serviço dos sub-21 da Croácia vemos que jogou 90 minutos no dia 14/10, dois dias depois da dupla polaca.

O caso de Rodrigo Mora também é similar. Jogou 80 minutos a 10/10 e 62 minutos a 14/10. Gabri Veiga já não jogava desde o jogo com o Benfica no dia 05/10 e Froholdt, como referi atrás, jogara a 12/10, dois dias antes de Mora.

No resto, Cláudio Ramos será certamente o guarda-redes titular em todos os jogos da Taça, ao passo que Alberto Costa, Francisco Moura, Varela, Gabri Veiga, Pepê e Borja Sainz, não foram às selecções e chegaram a este jogo após um período de mini-férias, por assim dizer.

Feita esta análise, chegamos à conclusão que tudo obedece a uma lógica inatingível para quem não sabe o que diz. Aquilo que muitos sem noção da realidade definiram como ausência de gestão física da equipa, foi afinal uma gestão física e futebolística consciente, tendo em conta a preparação para o importante jogo em Inglaterra que se aproxima, bem como os seguintes. É preciso é pensar um bocadinho antes de debitar baboseiras.
 

porto4ever

Arquibancada
7 Abril 2018
321
65
Nao gostei do jogo na primeira parte. Alguns jogadores parece que estavam ali por estar. Boa atitude dos que entraram na segunda parte.
 

dragonfever

Tribuna Presidencial
1 Setembro 2012
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16,940
Valeu pela 2 parte.
Continuo com a opinião que não era necessário aquele 11 ter entrado de início, principalmente o Froholdt que até ligado jogou (esperemos que não se ressinta na quinta).
Prpic e Samu entraram muito bem, por outro lado achei as exibições de Pepê e Gabri Veiga frouxas.
Quinta temos que subir o nível para trazer um resultado positivo de Inglaterra.
O froholdt jogou ligado por causa de um corte no treino

Disseram na sportv durante o jogo

Não é nada de muscular
 
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Reações: cybersoze35

cybersoze35

Tribuna
12 Junho 2017
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  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Vítor Hugo
Eu acho q se compreende q os jogadores nao ponham total empenho num jogo destes, é q realmente com o golo cedo fica a parecer um treino apenas. Mas deu para ganhar ritmo e estarem melhor preparados para 5a-feira. Isso e passar a eliminatória era o q verdadeiramente interessava.

Uma palavra para o Celoricense, pois achei q foram corretos e nao se meteram na cena habitual de fazer faltas feias e arranjar confusoes. Gostei deles e no final toda a nossa bancada lhes bateu palmas a reconhecer isso.