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Histórias da Supertaça: dos 5-0 até Aveiro
Retratos das oito vitórias do FC Porto entre 1996 e 2009
O FC Porto e a Supertaça vivem um casamento feliz há 43 anos, consumado quando Jacques abateu a vítima predileta dos Dragões com um hat-trick. Desde esse longínquo 1981, os portistas disputaram 33 edições da prova a que Cândido de Oliveira dá nome, festejaram em 23 delas e consolidaram uma hegemonia sem paralelo no futebol europeu: sozinhos, têm mais vitórias na competição do que toda a concorrência junta.
Em vésperas de mais uma final, esta contra o Sporting (sábado, 20h15), é tempo de recordar mais oito vitórias azuis e brancas, conseguidas entre 1996 e 2009 na Luz, em Braga, nas Antas, em Vila do Conde, Guimarães, Coimbra, Leiria e Aveiro frente ao Benfica (duas), SC Braga, Beira-Mar, Boavista, União de Leiria, Vitória de Setúbal ou Paços de Ferreira.
1996: Mão cheia na Luz
A vitória pela margem mínima nas Antas, onde só Domingos marcou (quem mais?), pressupunha uma discussão intensa, porém, chegado à Luz para a desforra, o FC Porto de António Oliveira dizimou o adversário com uma das mais excitantes exibições da história azul e branca e com uma goleada rara - mas não irrepetível, como o tempo se encarregou de demonstrar. Artur, Edmilson, Jorge Costa, Wetl e Drulović fizeram o resultado (5-0) numa noite de vários momentos espetaculares e de uma superioridade esmagadora.
1998: A dezena à boleia de Kralj
Para erguer o troféu a que Cândido de Oliveira dá nome pela décima vez, o FC Porto teve que derrubar o SC Braga e a tarefa não se afigurava fácil, porque o único golo nas Antas, da autoria de Zahovič, foi escasso para tanto domínio e porque no jogo da segunda mão, no Estádio 1.º de Maio, os Dragões chegaram a passar um mau bocado suavizado por um golo de Capucho. O problema é que Formoso empatou logo a seguir e, a um minuto do fim, o encontro tinha Elpídio Silva na marca de penálti, que Ivica Kralj defendeu, segurando o empate e o troféu.
1999: Um velho conhecido e o novo matador
Dois jogos, duas vitórias e mais um troféu. Em Aveiro, Fary chegou a colocar o Beira-Mar em vantagem, mas pouco depois de a bola voltar ao círculo central já Domingos estava a assinar o empate, apenas desfeito por Esquerdinha. Nas Antas, a segunda mão foi de confirmação: Jardel nunca tinha marcado na Supertaça e bisou, Lobão marcou na própria baliza e ambos anularam os prejuízos causados pelo penálti em que Óscar tinha batido Baía: 5-2 no agregado.
2001: Finalmente o xeque-mate
No Estádio dos Arcos, em Vila do Conde, o FC Porto estreou o sistema de disputa da Supertaça num único jogo e fê-lo a ganhar ao Boavista, o adversário que nunca tinha conseguido derrotar na prova. Na sequência de um pontapé de canto cobrado por Deco, Jorge Andrade marcou o único golo do dérbi e quebrou a maldição que durava desde 1979. À quarta final contra as panteras, os Dragões finalmente ergueram o troféu - o único de Octávio Machado enquanto técnico portista.
2003: Ministro da força aérea
Dois meses após a final da Taça de Portugal, FC Porto e União de Leiria reencontraram-se em Guimarães para ali discutirem a Supertaça. O resultado foi o mesmo, ainda que com um equilíbrio mais evidente, e foi preciso Mourinho tirar Costinha do banco, no recomeço, para desbloquear o empate: oito minutos depois, Nuno Valente assistiu e o “ministro” marcou.
2004: O feitiço do Harry Potter
A Supertaça voltou a Coimbra, onde Ricardo Quaresma arrumou a questão com um grande golo a que o Benfica nunca soube reagir ou responder: 1-0 foi suficiente para o treinador Víctor Fernández conquistar o primeiro de dois títulos ao leme de um coletivo que tinha acabado de perder jogadores com a qualidade e a preponderância de Deco, Alenichev ou Ricardo Carvalho.
2006: Rui Barros no resgate
Enquanto Co Adriaanse saía e Jesualdo Ferreira não entrava, Rui Barros sentou-se no banco para dirigir a equipa e conquistar um título logo no jogo de estreia. Em Leiria, contra o Vitória de Setúbal, o FC Porto dominou a final, fez o resultado com três grandes golos de Adriano, Anderson e Vieirinha, todos marcados na etapa complementar, e erguei a 15.ª Supertaça da coleção particular.
2009: A única do “professor”
A única Supertaça conquistada por Jesualdo Ferreira foi também a primeira de uma série de cinco consecutivas para o FC Porto, com a particularidade de todas elas terem sido ganhas em Aveiro. Frente ao Paços de Ferreira, Ernesto Farías e Bruno Alves fizeram o resultado (2-0) com dois golos apontados na segunda parte: primeiro marcou o argentino, a roubar a bola a Cássio e a rematar à meia-volta; depois o português, a subir onde mais ninguém subiu e a cabecear como quem chuta.
O terceiro e último capítulo das Histórias da Supertaça será publicado esta sexta-feira.