MP pede penas de prisão efetiva para seis arguidos
O Ministério Público pediu penas de prisão efetiva superiores a cinco anos para Fernando Madureira e Sandra Madureira, assim como para Vítor Catão, Hugo Polaco, Vítor Aleixo e Vítor Aleixo (filho). O antigo líder da claque Super Dragões é o único arguido que se mantém em prisão preventiva desde que foi detido no início da Operação Pretoriano, a 31 de janeiro de 2024. Hugo Polaco também esteve na prisão, mas foi entretanto libertado, ao passo que Vítor Catão viu ser-lhe aplicada desde o início, como principal medida de coação, a prisão domiciliária.
Durante as alegações finais, a procuradora Susana Catarino defendeu penas suspensas para os restantes seis visados e mais pesadas para Fernando e Sandra Madureira, por alegadamente liderarem a planificação dos distúrbios na reunião magna, cuja principal finalidade era a votação de uma revisão estatutária. Por sua vez, as defesas dos dois principais arguidos pediram a absolvição dos seus representados e, durante as alegações finais, acusaram o MP de não ter agido com o intuito da "procura e busca da verdade".