Super Dragões

Portista Azul

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Estranhei completamente a forma como não existiu contestação e insatisfação.

Parece que já tudo se resignou.
Desde as centrais, passando pelos setores dos SD, muito pouca contestação se viu ou ouviu.

Mesmo com o toninhas do megafonea a puxar por isso, foram poucos os que o seguiram e protestaram contra aquilo que se estava a ver.

Os jogadores são uns coitados que nem coragem tiveram para dar a cara, não se chegaram nem aos SD, nem ao sítio onde a malta do Coletivo estava no fim do jogo.

Já passaram 24 horas desde que sócios e adeptos foram agredidos barbaramente, dentro e fora do estádio sem que o clube se tenha manifestado contra isso.

Se a direção do clube não defende os seus sócios quem o vai fazer?
 
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Dragon Lonis

Bancada central
19 Julho 2006
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Desde as centrais, passando pelos setores dos SD, muito pouca contestação se viu ou ouviu.

Mesmo com o toninhas do megafonea a puxar por isso, foram poucos os que o seguiram e protestaram contra aquilo que se estava a ver.

Os jogadores são uns coitados que nem coragem tiveram para dar a cara, não se chegaram nem aos SD, nem ao sítio onde a malta do Coletivo estava no fim do jogo.

Já passaram 24 horas desde que sócios e adeptos foram agredidos barbaramente, dentro e fora do estádio sem que o clube se tenha manifestado contra isso.

Se a direção do clube não defende os seus sócios quem o vai fazer?
Já foi lançado um comunicado, bem feito, às 21:12, anda antes deste teu post.
 

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
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Miguel Alexandre

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Desde as centrais, passando pelos setores dos SD, muito pouca contestação se viu ou ouviu.

Mesmo com o toninhas do megafonea a puxar por isso, foram poucos os que o seguiram e protestaram contra aquilo que se estava a ver.

Os jogadores são uns coitados que nem coragem tiveram para dar a cara, não se chegaram nem aos SD, nem ao sítio onde a malta do Coletivo estava no fim do jogo.

Já passaram 24 horas desde que sócios e adeptos foram agredidos barbaramente, dentro e fora do estádio sem que o clube se tenha manifestado contra isso.

Se a direção do clube não defende os seus sócios quem o vai fazer?
Sinal dum clube morto.
 
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Psantos123

Arquibancada
22 Fevereiro 2025
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Não tinha lido o comunicado.

Bem o clube ao meter pressão sobre o CD da FPF, lembrando o caso da interdição do nosso estádio por um episódio semelhante.
O comunicado não chega

O responsável máximo do clube tinha que ter marcado uma conferência de imprensa apenas e só para isso, dada a gravidade do assunto, a impunidade com os FDPs atuam e a cumplicidade das supostas forças de autoridade

Mas nada....

Somos um bando de gajos porreiros....

Ele bravo, bravo é com os Super Dragões.....
 

Marmita

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"Tratei de sócios que foram agredidos": ouvido enfermeiro que estava a prestar serviço na assembleia

Começa a ser ouvido Daniel Cunha, enfermeiro que estava a prestar serviço na assembleia.
“O auditório era muito pequeno e então a assembleia passou para o Dragão Arena. Quando cheguei fui buscar o equipamento médico e depois fui para o pavilhão”, começa por explicar.
“Dava para perceber a insatisfação das pessoas, que era uma vergonha. Queixavam-se que era uma confusão, comentava-se que estava muita gente fora e não conseguiam entrar. Estava de facto muita confusão”, lembra a testemunha.

“Estavam a ser proferidos insultos”, diz Daniel, que não se lembra dos insultos que em concreto foram proferidos.

"Estavam pessoas nas bancadas que se dirigiram a outros sócios. Diziam para se calarem, para estarem sentados. Não consigo identificar quem se levantou, alguns tinham roupas alusivas a claques", continua a descrever a testemunha.

“As pessoas tentavam falar na assembleia e outros diziam: cala-te, está calado, não é para falar. Existiram confrontos físicos depois disso”, recorda.

"Tratei de sócios que foram agredidos na assembleia. Quando trato as pessoas, tenho umas 5 ou 6 pessoas junto de mim que também tinham sido agredidas. Em determinado momento cheguei a ter 7 pessoas à minha beira que tinham sido agredidas, penso que no total tratei umas 12 pessoas. Existiram também pessoas que caíram nas bancadas", lembra o enfermeiro.

"As pessoas estavam muito ansiosas, nervosas. Assisti um casal que estava muito assustado, tinham sido agredidos e queriam sair dali rapidamente. Já tinha estado em assembleias e nunca tinha acontecido isto", prossegue.

Sobre os membros da mesa da assembleia, o enfermeiro fala também em passividade. "em momento algum tiveram algum tipo de atitude para travar o que aconteceu. Acredito que se tivessem pegado no microfone em algum momento podiam ter conseguido impedir que aquilo continuasse", explica.

“A sensação que tenho é que as pessoas tentavam opinar e eram impedidas, mandadas calar”, acrescenta a testemunha já em resposta a perguntas da advogada do FC Porto.

O enfermeiro explica que das cerca de 12 pessoas que terá auxiliado na assembleia nenhuma era dos Super Dragões.

A testemunha diz ainda que existia um tom intimidatório por parte de algumas pessoas.

O enfermeiro recorda ainda que também foi intimidado na assembleia. “Eu nesse dia nem pensei na roupa que ia vestir e levei uma camisola verde. Veio depois o senhor Vítor ‘Catão’ na minha direção e disse-me: ó filho da p… porque é que estás vestido de verde? Ele veio na minha direção e só não aconteceu nada mais grave porque outro elemento dos Super Dragões veio em meu auxílio”, recorda a testemunha.

"Nas bancadas vi pessoas a serem empurradas e caírem no meio das cadeiras. Depois comecei a assistir as pessoas e deixei de ver o que se passava. As pessoas relatavam que tinham sido agredidas", continua a descrever.

Gonçalo Nabais, advogado de Vítor Manuel 'Aleixo' e do pai queria que fossem lidas as declarações do enfermeiro prestadas na fase de inquérito por considerar que existiam discrepâncias no que diz respeito ao número de pessoas que a testemunha diz que assistiu. O Ministério Público opôs-se à leitura das declarações que apenas foram prestadas perante as autoridades. O depoimento não será assim lido.

A testemunha continua a responder a perguntas e lembra-se que entre as pessoas que assistiu "estava um casal, um outro homem e três jovens com cerca de 30 anos".
 

Marmita

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"Eles [Fernando e Sandra] proferiam insultos": sócio que estava na AG do FC Porto teve receio de ser agredido

Começa agora a ser ouvido Pedro, sócio que estava na assembleia. “Fui à assembleia com amigos, já tinha ido a outras”, começa a explicar.

“Quando cheguei a fila era muito extensa, as coisas estavam mais ou menos tranquilas. Mas ouvia muitos barulhos vindos do P1 com cânticos e petardos. Percebia-se que o ambiente estava alterado. Vi o Fernando e a Sandra Madureira, eles estavam a comandar a fila, quem era acreditado e não era. Puxavam pessoas que estavam mais atrás e passavam-nas à frente na fila”, recorda a testemunha.

“Eles [Fernando e Sandra] proferiam insultos variados: ingratos, betinhos, filhos da p…”, lembra a testemunha. “Esses insultos eram para todos aqueles que não estavam alinhados com a atual direção. Eles também diziam: nós sabemos quem vocês são. Aí senti receio de ser agredido”, acrescenta.
A testemunha recorda o que se passou ainda na zona do auditório. “O que me surpreendeu foi que o senhor Fernando Madureira estava a comandar quase como um mestre de logística a indicar onde se deviam sentar, isto às pessoas mais próximas dele”, lembra.

“Depois começaram cânticos e a intimidação. Os cânticos tinham um carácter extremamente agressivo, a forma como aquelas pessoas se manifestavam tinha também um carácter extremamente agressivo, não eram cânticos apenas de apoio a alguém, digo isto pela postura corporal, pelo tom. Eram entre a 40/50 pessoas que estavam de pé atrás no auditório”, descreve Pedro Miguel.

“Fui a 4/5 assembleias. Estes cânticos ouviram-se em outras assembleias quando alguém que discursava ia contra a opinião de outros”, acrescenta a testemunha, que diz que também no auditório sentiu medo.

“As pessoas foram depois entrando aos solavancos e sem controlo no Dragão Arena. Estive na bancada central, percebi muitas movimentações, berros, altercações, isto por pessoas mais afetas a Pinto da Costa. Essas pessoas berravam, chamavam outros de traidores e diziam que não se podia filmar”, descreve, dando conta já do que se passou no pavilhão. “Quando entrei vi também o Vítor ‘Catão’ junto ao bar que estava fechado. Tinha lá uma arca, subtraiu-as e distribuiu-as”, conclui.

“Vi agressões ao Henrique Ramos e depois a três, quatro pessoas na bancada topo norte. Pessoas que foram agredidas e caíram, agora sei que eram pessoas da mesma família. Vi pessoas caídas no chão, agora não sei se foram atacadas a soco, pontapé, isso não sei. Eu também levei com uma garrafa de água na cara”, lembra a testemunha, que diz que sofreu ferimentos e começou a sangrar.

"Sempre que alguém fazia algum comentário contra a então direção ouviam-se outras pessoas a dizerem: calem-se, vocês são uns ingratos. Isto eram pessoas que estavam colocadas em vários pontos do Dragão Arena com um objetivo comum", considera.
“Se sentiu medo porque é que não se foi embora?”, pergunta Adélia Moreira, advogada de José Pereira.

“Porque entendo que não devo ser limitado por pessoas que querem condicionar os meus direitos ou a minha liberdade de expressão”, afirma Pedro Miguel.
“Na altura não era nenhuma, agora é uma pessoa com quem posso trocar uma, duas palavras”, diz Pedro Miguel, que foi candidato como suplente ao conselho superior na lista de Villas-Boas, mas garante que não desempenha qualquer função.
 

Marmita

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“Pessoas de mau aspeto físico, comportamental e linguístico”: sócio do FC Porto descreve companhias de Madureira

O sócio Pedro que estava na assembleia continua a ser ouvido. A testemunha explica ainda que algumas das pessoas com quem estava na assembleia eram amigas de Villas-Boas e que no auditório chegaram a entrar pela porta dos órgãos sociais.

“Fernando Madureira estava a gesticular e a falar de forma agressiva com as pessoas que estavam na bancada. Estava a protestar com as pessoas que estavam naquela bancada. Não me pareceu que estivesse a tentar sanar fosse o que fosse, digo isto pela expressão corporal que tinha”, acrescenta a testemunha ainda no seu depoimento.

Os advogados fazem muitas questões sobre o tipo de pessoas que a testemunha diz que identifica como próximas de Fernando Madureira. “São geralmente pessoas de mau aspeto físico, comportamental e linguístico”, descreve, fazendo uma relação com pessoas ligadas à claque dos Super Dragões. Pedro disse ainda que as mesmas são de baixo estrato social. Foi este tipo de pessoas que diz ter visto junto a ‘Macaco’ na zona do auditório.
 
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“Encontrei o senhor presidente da mesa da Assembleia que estava com um amigo meu, o Alípio Jorge, e disse que deviam cancelar a assembleia, estavam a entrar dezenas de pessoas que não eram sócias do clube. Eu vi darem cartões e papéis a não sócios. O senhor Lourenço Pinto perguntou: tem provas? E eu disse-lhe que as pessoas tinham visto, queria mais provas? Por isso acabei a conversa por ali”, refere a testemunha, dando conta de que tal conversa aconteceu ainda antes do início da assembleia.


Isto é grave. Foi ainda antes da AG começar. Se isto não dá a entender uma operação concertada entre os SD e a SAD, então eu não sei que mais dizer...
 
Raba

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Hoje às 16h21
"Madureira tinha uma folha A4 que ia rasgando papéis, uns davam pulseiras, outros cartões, valia tudo", diz sócio do FC Porto e esteve presente na AG
Está a ser ouvido António, que é sócio do FC Porto e esteve presente na assembleia.

“Cheguei por volta das 19h45 e estava à espera que abrisse. Nós íamos participar numa assembleia e achamos estranho, o senhor Vítor ‘Catão’ estava possuído, aos gritos, a insultar toda a gente. Eu estava com as minhas familiares e três amigos e ele começou a disparatar contra toda a gente. Ele dizia barbaridades ‘vêm estes filhos da p… para aqui, são do André Villas-Boas, ides morrer, ides morrer’, era isto que ele dizia”, recorda a testemunha.

"Ainda antes chegou um carro da comunicação social e o Vítor 'Catão' saiu possuído para insultar a comunicação social. Eu liguei para a polícia e disse: venham cá que isto vai acabar mal. Ele dizia também à comunicação social: ide embora, isto não é a vossa casa, filhos da p... Eu ainda na guerra e não fico intimidado, mas fiquei preocupado porque estava com a minha neta e a minha sobrinha", acrescenta.

"Antes da acreditação rebentaram três petardos e aí foi o pânico generalizado", lembra.

"O pessoal dos Super Dragões chegava, o senhor Fernando Madureira tinha uma folha A4 que ia rasgando papéis, uns davam pulseiras, outros cartões, valia tudo", afirma a testemunha, que diz que se chegou a queixar a um elemento da SPDE.

O sócio garante ainda que viu um membro dos Super Dragões a distribuir pulseiras, mas não consegue identificar.

“Encontrei o senhor presidente da mesa da Assembleia que estava com um amigo meu, o Alípio Jorge, e disse que deviam cancelar a assembleia, estavam a entrar dezenas de pessoas que não eram sócias do clube. Eu vi darem cartões e papéis a não sócios. O senhor Lourenço Pinto perguntou: tem provas? E eu disse-lhe que as pessoas tinham visto, queria mais provas? Por isso acabei a conversa por ali”, refere a testemunha, dando conta de que tal conversa aconteceu ainda antes do início da assembleia.




Meti aqui o testemunho deste homem porque me parece que toda a gente deve ler.

Este homem procurou alertar a polícia, procurou alertar a SPDE que fazia a segurança do evento, e tentou até apelar ao bom senso do PMAG, que encontrou na rua antes da AG se iniciar.

Cada vez mais, a ideia que dá, é que temos ali uma dúzia de indivíduos acusados mas faltavam estar ainda outros tantos que são tanto ou até mais responsáveis por tudo o que sucedeu.
 

Ruben1893

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“Encontrei o senhor presidente da mesa da Assembleia que estava com um amigo meu, o Alípio Jorge, e disse que deviam cancelar a assembleia, estavam a entrar dezenas de pessoas que não eram sócias do clube. Eu vi darem cartões e papéis a não sócios. O senhor Lourenço Pinto perguntou: tem provas? E eu disse-lhe que as pessoas tinham visto, queria mais provas? Por isso acabei a conversa por ali”, refere a testemunha, dando conta de que tal conversa aconteceu ainda antes do início da assembleia.


Isto é grave. Foi ainda antes da AG começar. Se isto não dá a entender uma operação concertada entre os SD e a SAD, então eu não sei que mais dizer...
No tempo do Lourenço Pinto em Atenas na Grécia Antiga entrava toda a gente para a discussão
 

Esquerdinha

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Hoje às 16h21
"Madureira tinha uma folha A4 que ia rasgando papéis, uns davam pulseiras, outros cartões, valia tudo", diz sócio do FC Porto e esteve presente na AG
Está a ser ouvido António, que é sócio do FC Porto e esteve presente na assembleia.

“Cheguei por volta das 19h45 e estava à espera que abrisse. Nós íamos participar numa assembleia e achamos estranho, o senhor Vítor ‘Catão’ estava possuído, aos gritos, a insultar toda a gente. Eu estava com as minhas familiares e três amigos e ele começou a disparatar contra toda a gente. Ele dizia barbaridades ‘vêm estes filhos da p… para aqui, são do André Villas-Boas, ides morrer, ides morrer’, era isto que ele dizia”, recorda a testemunha.

"Ainda antes chegou um carro da comunicação social e o Vítor 'Catão' saiu possuído para insultar a comunicação social. Eu liguei para a polícia e disse: venham cá que isto vai acabar mal. Ele dizia também à comunicação social: ide embora, isto não é a vossa casa, filhos da p... Eu ainda na guerra e não fico intimidado, mas fiquei preocupado porque estava com a minha neta e a minha sobrinha", acrescenta.

"Antes da acreditação rebentaram três petardos e aí foi o pânico generalizado", lembra.

"O pessoal dos Super Dragões chegava, o senhor Fernando Madureira tinha uma folha A4 que ia rasgando papéis, uns davam pulseiras, outros cartões, valia tudo", afirma a testemunha, que diz que se chegou a queixar a um elemento da SPDE.

O sócio garante ainda que viu um membro dos Super Dragões a distribuir pulseiras, mas não consegue identificar.

“Encontrei o senhor presidente da mesa da Assembleia que estava com um amigo meu, o Alípio Jorge, e disse que deviam cancelar a assembleia, estavam a entrar dezenas de pessoas que não eram sócias do clube. Eu vi darem cartões e papéis a não sócios. O senhor Lourenço Pinto perguntou: tem provas? E eu disse-lhe que as pessoas tinham visto, queria mais provas? Por isso acabei a conversa por ali”, refere a testemunha, dando conta de que tal conversa aconteceu ainda antes do início da assembleia.




Meti aqui o testemunho deste homem porque me parece que toda a gente deve ler.

Este homem procurou alertar a polícia, procurou alertar a SPDE que fazia a segurança do evento, e tentou até apelar ao bom senso do PMAG, que encontrou na rua antes da AG se iniciar.

Cada vez mais, a ideia que dá, é que temos ali uma dúzia de indivíduos acusados mas faltavam estar ainda outros tantos que são tanto ou até mais responsáveis por tudo o que sucedeu.

Sem dúvida
 

apocalypto

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28 Novembro 2006
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"Eles [Fernando e Sandra] proferiam insultos": sócio que estava na AG do FC Porto teve receio de ser agredido

Começa agora a ser ouvido Pedro, sócio que estava na assembleia. “Fui à assembleia com amigos, já tinha ido a outras”, começa a explicar.

“Quando cheguei a fila era muito extensa, as coisas estavam mais ou menos tranquilas. Mas ouvia muitos barulhos vindos do P1 com cânticos e petardos. Percebia-se que o ambiente estava alterado. Vi o Fernando e a Sandra Madureira, eles estavam a comandar a fila, quem era acreditado e não era. Puxavam pessoas que estavam mais atrás e passavam-nas à frente na fila”, recorda a testemunha.

“Eles [Fernando e Sandra] proferiam insultos variados: ingratos, betinhos, filhos da p…”, lembra a testemunha. “Esses insultos eram para todos aqueles que não estavam alinhados com a atual direção. Eles também diziam: nós sabemos quem vocês são. Aí senti receio de ser agredido”, acrescenta.
A testemunha recorda o que se passou ainda na zona do auditório. “O que me surpreendeu foi que o senhor Fernando Madureira estava a comandar quase como um mestre de logística a indicar onde se deviam sentar, isto às pessoas mais próximas dele”, lembra.

“Depois começaram cânticos e a intimidação. Os cânticos tinham um carácter extremamente agressivo, a forma como aquelas pessoas se manifestavam tinha também um carácter extremamente agressivo, não eram cânticos apenas de apoio a alguém, digo isto pela postura corporal, pelo tom. Eram entre a 40/50 pessoas que estavam de pé atrás no auditório”, descreve Pedro Miguel.

“Fui a 4/5 assembleias. Estes cânticos ouviram-se em outras assembleias quando alguém que discursava ia contra a opinião de outros”, acrescenta a testemunha, que diz que também no auditório sentiu medo.

“As pessoas foram depois entrando aos solavancos e sem controlo no Dragão Arena. Estive na bancada central, percebi muitas movimentações, berros, altercações, isto por pessoas mais afetas a Pinto da Costa. Essas pessoas berravam, chamavam outros de traidores e diziam que não se podia filmar”, descreve, dando conta já do que se passou no pavilhão. “Quando entrei vi também o Vítor ‘Catão’ junto ao bar que estava fechado. Tinha lá uma arca, subtraiu-as e distribuiu-as”, conclui.

“Vi agressões ao Henrique Ramos e depois a três, quatro pessoas na bancada topo norte. Pessoas que foram agredidas e caíram, agora sei que eram pessoas da mesma família. Vi pessoas caídas no chão, agora não sei se foram atacadas a soco, pontapé, isso não sei. Eu também levei com uma garrafa de água na cara”, lembra a testemunha, que diz que sofreu ferimentos e começou a sangrar.

"Sempre que alguém fazia algum comentário contra a então direção ouviam-se outras pessoas a dizerem: calem-se, vocês são uns ingratos. Isto eram pessoas que estavam colocadas em vários pontos do Dragão Arena com um objetivo comum", considera.
“Se sentiu medo porque é que não se foi embora?”, pergunta Adélia Moreira, advogada de José Pereira.

“Porque entendo que não devo ser limitado por pessoas que querem condicionar os meus direitos ou a minha liberdade de expressão”, afirma Pedro Miguel.
“Na altura não era nenhuma, agora é uma pessoa com quem posso trocar uma, duas palavras”, diz Pedro Miguel, que foi candidato como suplente ao conselho superior na lista de Villas-Boas, mas garante que não desempenha qualquer função.
O dia mais vergonhoso da história do FC Porto.

O dia em que perdemos a moral para falar dos outros.
 

Dragao_man

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1 Março 2007
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"Eles [Fernando e Sandra] proferiam insultos": sócio que estava na AG do FC Porto teve receio de ser agredido

Começa agora a ser ouvido Pedro, sócio que estava na assembleia. “Fui à assembleia com amigos, já tinha ido a outras”, começa a explicar.

“Quando cheguei a fila era muito extensa, as coisas estavam mais ou menos tranquilas. Mas ouvia muitos barulhos vindos do P1 com cânticos e petardos. Percebia-se que o ambiente estava alterado. Vi o Fernando e a Sandra Madureira, eles estavam a comandar a fila, quem era acreditado e não era. Puxavam pessoas que estavam mais atrás e passavam-nas à frente na fila”, recorda a testemunha.

“Eles [Fernando e Sandra] proferiam insultos variados: ingratos, betinhos, filhos da p…”, lembra a testemunha. “Esses insultos eram para todos aqueles que não estavam alinhados com a atual direção. Eles também diziam: nós sabemos quem vocês são. Aí senti receio de ser agredido”, acrescenta.
A testemunha recorda o que se passou ainda na zona do auditório. “O que me surpreendeu foi que o senhor Fernando Madureira estava a comandar quase como um mestre de logística a indicar onde se deviam sentar, isto às pessoas mais próximas dele”, lembra.

“Depois começaram cânticos e a intimidação. Os cânticos tinham um carácter extremamente agressivo, a forma como aquelas pessoas se manifestavam tinha também um carácter extremamente agressivo, não eram cânticos apenas de apoio a alguém, digo isto pela postura corporal, pelo tom. Eram entre a 40/50 pessoas que estavam de pé atrás no auditório”, descreve Pedro Miguel.

“Fui a 4/5 assembleias. Estes cânticos ouviram-se em outras assembleias quando alguém que discursava ia contra a opinião de outros”, acrescenta a testemunha, que diz que também no auditório sentiu medo.

“As pessoas foram depois entrando aos solavancos e sem controlo no Dragão Arena. Estive na bancada central, percebi muitas movimentações, berros, altercações, isto por pessoas mais afetas a Pinto da Costa. Essas pessoas berravam, chamavam outros de traidores e diziam que não se podia filmar”, descreve, dando conta já do que se passou no pavilhão. “Quando entrei vi também o Vítor ‘Catão’ junto ao bar que estava fechado. Tinha lá uma arca, subtraiu-as e distribuiu-as”, conclui.

“Vi agressões ao Henrique Ramos e depois a três, quatro pessoas na bancada topo norte. Pessoas que foram agredidas e caíram, agora sei que eram pessoas da mesma família. Vi pessoas caídas no chão, agora não sei se foram atacadas a soco, pontapé, isso não sei. Eu também levei com uma garrafa de água na cara”, lembra a testemunha, que diz que sofreu ferimentos e começou a sangrar.

"Sempre que alguém fazia algum comentário contra a então direção ouviam-se outras pessoas a dizerem: calem-se, vocês são uns ingratos. Isto eram pessoas que estavam colocadas em vários pontos do Dragão Arena com um objetivo comum", considera.
“Se sentiu medo porque é que não se foi embora?”, pergunta Adélia Moreira, advogada de José Pereira.

“Porque entendo que não devo ser limitado por pessoas que querem condicionar os meus direitos ou a minha liberdade de expressão”, afirma Pedro Miguel.
“Na altura não era nenhuma, agora é uma pessoa com quem posso trocar uma, duas palavras”, diz Pedro Miguel, que foi candidato como suplente ao conselho superior na lista de Villas-Boas, mas garante que não desempenha qualquer função.
E desde esse dia que as redes sociais do casal símio está carregada de insultos e ameaças de morte. Indivíduos comuns com vidas estabelecidas dão a cara sem medo e escreveram insultos e ameaças do piorio aos símios. Volto a dizer que enviá-los para a prisão não faz nada pois nós contribuintes teremos de os sustentar em alojamento e alimentação. Era mas é largá-los na sede dos NN que eles até já esfregam as mãos de vontade de lhes fazerem atrocidades.
 

Tiagotg999

Tribuna Presidencial
19 Maio 2016
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Vila Das Aves
Marta, sócia que estava na assembleia: "...um indivíduo depois agarrou-me no braço e disse: és Villas-Boas, desaparece daqui se não levas mais, hoje já falaste muito. Ele deu-me dois pontapés na perna direita enquanto se dirigia a mim. Foi o Hugo Loureiro

Outro depoimento sobre os órgãos sociais: "...estava orquestrado na minha opinião porque enquanto estive na fila passaram dirigentes do clube para a zona da acreditação e fizeram zero. Eles é que tinham responsabilidade de chamar a atenção para as ilegalidades e fizeram zero. Eles ouviram o que eu ouvi, os gritos, os petardos e nada fizeram. Intimidaram os sócios para que aprovassem os estatutos"

Eu sei que estamos num momento de merda, mas livramo-nos de gente muito pouco recomendável para o clube.
 
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