Super Dragões

Portista Azul

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5 Janeiro 2017
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Estranhei completamente a forma como não existiu contestação e insatisfação.

Parece que já tudo se resignou.
Desde as centrais, passando pelos setores dos SD, muito pouca contestação se viu ou ouviu.

Mesmo com o toninhas do megafonea a puxar por isso, foram poucos os que o seguiram e protestaram contra aquilo que se estava a ver.

Os jogadores são uns coitados que nem coragem tiveram para dar a cara, não se chegaram nem aos SD, nem ao sítio onde a malta do Coletivo estava no fim do jogo.

Já passaram 24 horas desde que sócios e adeptos foram agredidos barbaramente, dentro e fora do estádio sem que o clube se tenha manifestado contra isso.

Se a direção do clube não defende os seus sócios quem o vai fazer?
 
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Dragon Lonis

Bancada central
19 Julho 2006
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Desde as centrais, passando pelos setores dos SD, muito pouca contestação se viu ou ouviu.

Mesmo com o toninhas do megafonea a puxar por isso, foram poucos os que o seguiram e protestaram contra aquilo que se estava a ver.

Os jogadores são uns coitados que nem coragem tiveram para dar a cara, não se chegaram nem aos SD, nem ao sítio onde a malta do Coletivo estava no fim do jogo.

Já passaram 24 horas desde que sócios e adeptos foram agredidos barbaramente, dentro e fora do estádio sem que o clube se tenha manifestado contra isso.

Se a direção do clube não defende os seus sócios quem o vai fazer?
Já foi lançado um comunicado, bem feito, às 21:12, anda antes deste teu post.
 

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
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Miguel Alexandre

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10 Março 2016
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Desde as centrais, passando pelos setores dos SD, muito pouca contestação se viu ou ouviu.

Mesmo com o toninhas do megafonea a puxar por isso, foram poucos os que o seguiram e protestaram contra aquilo que se estava a ver.

Os jogadores são uns coitados que nem coragem tiveram para dar a cara, não se chegaram nem aos SD, nem ao sítio onde a malta do Coletivo estava no fim do jogo.

Já passaram 24 horas desde que sócios e adeptos foram agredidos barbaramente, dentro e fora do estádio sem que o clube se tenha manifestado contra isso.

Se a direção do clube não defende os seus sócios quem o vai fazer?
Sinal dum clube morto.
 
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Psantos123

Arquibancada
22 Fevereiro 2025
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Não tinha lido o comunicado.

Bem o clube ao meter pressão sobre o CD da FPF, lembrando o caso da interdição do nosso estádio por um episódio semelhante.
O comunicado não chega

O responsável máximo do clube tinha que ter marcado uma conferência de imprensa apenas e só para isso, dada a gravidade do assunto, a impunidade com os FDPs atuam e a cumplicidade das supostas forças de autoridade

Mas nada....

Somos um bando de gajos porreiros....

Ele bravo, bravo é com os Super Dragões.....
 

Marmita

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"Tratei de sócios que foram agredidos": ouvido enfermeiro que estava a prestar serviço na assembleia

Começa a ser ouvido Daniel Cunha, enfermeiro que estava a prestar serviço na assembleia.
“O auditório era muito pequeno e então a assembleia passou para o Dragão Arena. Quando cheguei fui buscar o equipamento médico e depois fui para o pavilhão”, começa por explicar.
“Dava para perceber a insatisfação das pessoas, que era uma vergonha. Queixavam-se que era uma confusão, comentava-se que estava muita gente fora e não conseguiam entrar. Estava de facto muita confusão”, lembra a testemunha.

“Estavam a ser proferidos insultos”, diz Daniel, que não se lembra dos insultos que em concreto foram proferidos.

"Estavam pessoas nas bancadas que se dirigiram a outros sócios. Diziam para se calarem, para estarem sentados. Não consigo identificar quem se levantou, alguns tinham roupas alusivas a claques", continua a descrever a testemunha.

“As pessoas tentavam falar na assembleia e outros diziam: cala-te, está calado, não é para falar. Existiram confrontos físicos depois disso”, recorda.

"Tratei de sócios que foram agredidos na assembleia. Quando trato as pessoas, tenho umas 5 ou 6 pessoas junto de mim que também tinham sido agredidas. Em determinado momento cheguei a ter 7 pessoas à minha beira que tinham sido agredidas, penso que no total tratei umas 12 pessoas. Existiram também pessoas que caíram nas bancadas", lembra o enfermeiro.

"As pessoas estavam muito ansiosas, nervosas. Assisti um casal que estava muito assustado, tinham sido agredidos e queriam sair dali rapidamente. Já tinha estado em assembleias e nunca tinha acontecido isto", prossegue.

Sobre os membros da mesa da assembleia, o enfermeiro fala também em passividade. "em momento algum tiveram algum tipo de atitude para travar o que aconteceu. Acredito que se tivessem pegado no microfone em algum momento podiam ter conseguido impedir que aquilo continuasse", explica.

“A sensação que tenho é que as pessoas tentavam opinar e eram impedidas, mandadas calar”, acrescenta a testemunha já em resposta a perguntas da advogada do FC Porto.

O enfermeiro explica que das cerca de 12 pessoas que terá auxiliado na assembleia nenhuma era dos Super Dragões.

A testemunha diz ainda que existia um tom intimidatório por parte de algumas pessoas.

O enfermeiro recorda ainda que também foi intimidado na assembleia. “Eu nesse dia nem pensei na roupa que ia vestir e levei uma camisola verde. Veio depois o senhor Vítor ‘Catão’ na minha direção e disse-me: ó filho da p… porque é que estás vestido de verde? Ele veio na minha direção e só não aconteceu nada mais grave porque outro elemento dos Super Dragões veio em meu auxílio”, recorda a testemunha.

"Nas bancadas vi pessoas a serem empurradas e caírem no meio das cadeiras. Depois comecei a assistir as pessoas e deixei de ver o que se passava. As pessoas relatavam que tinham sido agredidas", continua a descrever.

Gonçalo Nabais, advogado de Vítor Manuel 'Aleixo' e do pai queria que fossem lidas as declarações do enfermeiro prestadas na fase de inquérito por considerar que existiam discrepâncias no que diz respeito ao número de pessoas que a testemunha diz que assistiu. O Ministério Público opôs-se à leitura das declarações que apenas foram prestadas perante as autoridades. O depoimento não será assim lido.

A testemunha continua a responder a perguntas e lembra-se que entre as pessoas que assistiu "estava um casal, um outro homem e três jovens com cerca de 30 anos".
 

Marmita

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"Eles [Fernando e Sandra] proferiam insultos": sócio que estava na AG do FC Porto teve receio de ser agredido

Começa agora a ser ouvido Pedro, sócio que estava na assembleia. “Fui à assembleia com amigos, já tinha ido a outras”, começa a explicar.

“Quando cheguei a fila era muito extensa, as coisas estavam mais ou menos tranquilas. Mas ouvia muitos barulhos vindos do P1 com cânticos e petardos. Percebia-se que o ambiente estava alterado. Vi o Fernando e a Sandra Madureira, eles estavam a comandar a fila, quem era acreditado e não era. Puxavam pessoas que estavam mais atrás e passavam-nas à frente na fila”, recorda a testemunha.

“Eles [Fernando e Sandra] proferiam insultos variados: ingratos, betinhos, filhos da p…”, lembra a testemunha. “Esses insultos eram para todos aqueles que não estavam alinhados com a atual direção. Eles também diziam: nós sabemos quem vocês são. Aí senti receio de ser agredido”, acrescenta.
A testemunha recorda o que se passou ainda na zona do auditório. “O que me surpreendeu foi que o senhor Fernando Madureira estava a comandar quase como um mestre de logística a indicar onde se deviam sentar, isto às pessoas mais próximas dele”, lembra.

“Depois começaram cânticos e a intimidação. Os cânticos tinham um carácter extremamente agressivo, a forma como aquelas pessoas se manifestavam tinha também um carácter extremamente agressivo, não eram cânticos apenas de apoio a alguém, digo isto pela postura corporal, pelo tom. Eram entre a 40/50 pessoas que estavam de pé atrás no auditório”, descreve Pedro Miguel.

“Fui a 4/5 assembleias. Estes cânticos ouviram-se em outras assembleias quando alguém que discursava ia contra a opinião de outros”, acrescenta a testemunha, que diz que também no auditório sentiu medo.

“As pessoas foram depois entrando aos solavancos e sem controlo no Dragão Arena. Estive na bancada central, percebi muitas movimentações, berros, altercações, isto por pessoas mais afetas a Pinto da Costa. Essas pessoas berravam, chamavam outros de traidores e diziam que não se podia filmar”, descreve, dando conta já do que se passou no pavilhão. “Quando entrei vi também o Vítor ‘Catão’ junto ao bar que estava fechado. Tinha lá uma arca, subtraiu-as e distribuiu-as”, conclui.

“Vi agressões ao Henrique Ramos e depois a três, quatro pessoas na bancada topo norte. Pessoas que foram agredidas e caíram, agora sei que eram pessoas da mesma família. Vi pessoas caídas no chão, agora não sei se foram atacadas a soco, pontapé, isso não sei. Eu também levei com uma garrafa de água na cara”, lembra a testemunha, que diz que sofreu ferimentos e começou a sangrar.

"Sempre que alguém fazia algum comentário contra a então direção ouviam-se outras pessoas a dizerem: calem-se, vocês são uns ingratos. Isto eram pessoas que estavam colocadas em vários pontos do Dragão Arena com um objetivo comum", considera.
“Se sentiu medo porque é que não se foi embora?”, pergunta Adélia Moreira, advogada de José Pereira.

“Porque entendo que não devo ser limitado por pessoas que querem condicionar os meus direitos ou a minha liberdade de expressão”, afirma Pedro Miguel.
“Na altura não era nenhuma, agora é uma pessoa com quem posso trocar uma, duas palavras”, diz Pedro Miguel, que foi candidato como suplente ao conselho superior na lista de Villas-Boas, mas garante que não desempenha qualquer função.
 

Marmita

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“Pessoas de mau aspeto físico, comportamental e linguístico”: sócio do FC Porto descreve companhias de Madureira

O sócio Pedro que estava na assembleia continua a ser ouvido. A testemunha explica ainda que algumas das pessoas com quem estava na assembleia eram amigas de Villas-Boas e que no auditório chegaram a entrar pela porta dos órgãos sociais.

“Fernando Madureira estava a gesticular e a falar de forma agressiva com as pessoas que estavam na bancada. Estava a protestar com as pessoas que estavam naquela bancada. Não me pareceu que estivesse a tentar sanar fosse o que fosse, digo isto pela expressão corporal que tinha”, acrescenta a testemunha ainda no seu depoimento.

Os advogados fazem muitas questões sobre o tipo de pessoas que a testemunha diz que identifica como próximas de Fernando Madureira. “São geralmente pessoas de mau aspeto físico, comportamental e linguístico”, descreve, fazendo uma relação com pessoas ligadas à claque dos Super Dragões. Pedro disse ainda que as mesmas são de baixo estrato social. Foi este tipo de pessoas que diz ter visto junto a ‘Macaco’ na zona do auditório.
 
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