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mega_dragon

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Postura anedótica. Tentam fazer do Tribunal um circo.

Espero que mais à frente sejam ouvidas verdadeiras e sérias Testemunhas.
 
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DiogoRafaf

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19 Abril 2018
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"Recebi uma mensagem às 4h47 da manhã do João Borges, tenho aqui no telemóvel, tenho o número exato de minutos que durou depois a chamada, foram 39 minutos. O João Borges disse que tinha uma pessoa para falar comigo. O André [Villas-Boas] começou a falar comigo, apresenta-se, pergunta se estava tudo bem, deu-me os parabéns pelos ‘tomates de aço’. O que fiz foi pelo FC Porto e falei nos crimes que estavam a ser cometidos por funcionários do FC Porto, disse-lhe que não estava a puxar para nenhum lado e ele disse-me que estava a ligar como sócio. Ele deu-me os parabéns pela coragem, pelos ‘tomates de aço’, disse que eram precisas pessoas com coragem."
 

Marmita

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Hoje às 15h10

Henrique Ramos pede para deixar de ser tratado por 'Tagarela' em tribunal
"Quero dizer aqui diante de toda a gente, durante o tribunal para pararem de me chamar de 'Tagarela'. Fica aqui assente", diz Henrique Ramos, depois do advogado de Vítor Manuel 'Aleixo' e do filho mencionar esta alcunha.

"Ficou com noção de alguma forma que pegou fogo à assembleia?", pergunta o mesmo advogado.

"Não, eu apenas exprimi o que me ia na alma sobre os estatutos", afirma.

A procuradora Graça Ferreira, que assinou a acusação do Ministério Público, foi agora chamada para o processo depois de a magistrada que estava no julgamento ter revelado nas primeias sessões dificuldade em localizar elementos de prova e factos.

"Quando me sentei novamente na bancada eu começo a ver pessoas a virem. Percebo que há uma aproximação. Eu não desafio ninguém", garante Henrique Ramos, que continua a dar explicações sobre os desacatos na assembleia.

"Qual foi a motivação do Vítor Bruno 'Aleixo'?", pergunta o advogado. Este arguido está acusado de ter também ameaçado e insultado Henrique Ramos.

"O motivo era que eu lhe estava a ir à carteira. Eu ao denunciar esquemas em que ele beneficia estou a ir-lhe à carteira", afirma Henrique Ramos.

"Se uma pessoa não se tivessem metido ele (Vítor Bruno 'Aleixo') estava agora aqui com o GISP e não estava em casa", refere Henrique Ramos, depois de o advogado deste arguido colocar mais questões sobre o que aconteceu na assembleia.

"O seu constituinte (Vítor Bruno 'Aleixo') gritava que me ia matar", acrescenta. "O que é que sentiu quando ouviu isso?", pergunta o advogado.

"Eu não vim para aqui vitimizar-me a dizer que levei um pontapé e agora não consigo saltar à corda. Quer que diga que sinto insónias e tremores desde que o seu cliente disse que me ia matar? Eu posso dizer isso?", afirma em tom irónico Henrique Ramos.

"O senhor sentiu medo?", insiste a juíza.

"Eu sinto pouco medo. Fiquei à espera que me viesse matar", diz Henrique Ramos. "Ele é muito melhor a ameaçar e a berrar do que a agredir-me. Ele naquele dia cuspiu-me na cara e no casaco", diz o conhecido adepto do FC Porto.

"Ele e o pai numa outra altura entraram num restaurante e também ameaçaram que me iam matar", recorda.

Henrique Ramos diz que não contou ao pormenor o que tinha acontecido a Fernando Madureira. "Eu só disse : aqueles gajo são sempre a mesma m***".

Depois de várias questões ainda do advogado de 'Aleixo' pai e filho, Henrique Ramos diz que não se lembra se quando viu Vítor Manuel 'Aleixo' este tinha pulseira de acreditação. "Só me lembro que ele estava com várias pessoas que já tinham pulseira desde o exterior do pavilhão", afirma.

Questionado se as pessoas estavam antes da zona da acreditação já com pulseira, Henrique Ramos confirma. "Essas pessoas podiam ter entrado e saído?", pergunta o advogado. "Sim, tinham um churrasco cá fora e estavam sempre a entrar e a sair", ironiza Henrique Ramos.
 

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Henrique Ramos diz que os principais visados no seu discurso eram "Adelino Caldeira e Fernando Gomes"

Começa o advogado do casal Madureira a colocar questões. Henrique Ramos diz que os principais visados no seu discurso eram "Adelino Caldeira e Fernando Gomes". Acrescenta que no seu entender "o FC Porto era lesado em vários milhões por ano", isto devido às casas do clube.

"Quem enfiou a carapuça foi quem me veio agredir", diz.

"Quem foi o atual dirigente do FC Porto que o contactou após a assembleia?", pergunta o advogado do casal Madureira.

"Foi o João Begonha Borges, mas era normal falarmos. Nunca quis fazer parte de qualquer equipa. Eu até tenho uma tatuagem de Jorge Nuno Pinto da Costa. Sempre fui uma pessoa que nunca teve medo de apontar os problemas que existiam", afirma.

"Eu disse que queria confrontar o Adelino Caldeira e o Fernando Gomes com o que se estava a passar. Eu disse que estava a engendrar uma coisa e ele (João Begonha Borges) perguntou se eu ia deitar fogo à assembleia", recorda Henrique Ramos que explica que neste caso se referiam à assembleia de 29 de novembro.
 

bluegirl

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Mas ele não tinha declarado que o tinham agredido? Isso não está escrito ou filmado?
mentem com os dentes todos em tribunal.

O Saul havia de passar para prisão só por dizer que não passou ferias com os Madureira quando há provas que sim
 
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Começa a falar Dennis da Cruz, Subintendente da PSP

Dennis da Cruz foi o responsável pela investigação.

A procuradora começa por pedir um resumo das diligências feitas.

“A investigação compreendeu várias diligências. Recolhemos várias provas, investigámos um conjunto alargado de indivíduos e que contribuíram do nosso ponto de vista para um status quo onde imperava o medo, onde ninguém podia dizer o que pensava. Através das imagens identificamos simples adeptos, também membros do grupo organizado de adeptos e funcionários do clube”, começa por dizer.

"Tivemos 60 dias para executar a operação. Fui eu que batizei a operação como operação Pretoriano. E isto porque a operação visava indivíduos que protegiam a todo o custo um determinado regime, os proveitos financeiros".

“Foi uma operação complexa por aquilo que os suspeitos representavam. Esta operação teve várias pessoas sujeitas a um regime castrador, segurança pessoal”, diz Dennis da Cruz, referindo-se à proteção dada a magistrados.

"O furto das pulseiras pelo Hugo Carneiro e pelo Fernando Madureira? Eu vi com os meus olhos", diz referindo-se às imagens de videovigilância. "Também li as mensagens", acrescenta.
 
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Mas ele não tinha declarado que o tinham agredido? Isso não está escrito ou filmado?
mentem com os dentes todos em tribunal.

O Saul havia de passar para prisão só por dizer que não passou ferias com os Madureira quando há provas que sim
Na última AG mostrava-se indignado com a Relatora porque dizia-se um Sócio agredido, mal tratado e que nunca foi chamado aos escritórios do Conselho Fiscal para dar o seu testemunho. Boneco.
 
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Subintendente da PSP reconhece: «A operação foi para restabelecer a democracia»
Dennis da Cruz, subintendente da PSP que batizou a Operação Pretoriano e chegou a ver o seu carro pessoal vandalizado, afirmou ainda: “Havia um ‘status quo’ onde imperava o medo, referenciámos um conjunto de indivíduos, desde simpatizantes do clube, grupos organizados, funcionários… a operação policial que se desencadeou foi para repor o normal funcionamento das instituições no estado de direito democrático, nomeadamente no FC Porto, para restabelecer a democracia. Desde que nos foi confiada a investigação, tivemos 60 dias para executar. Do nosso ponto de vista, visava um conjunto de elementos que protegiam a todo o custo a troco de proveitos financeiros um determinado regime. Foi uma operação complexa, fortemente mediatizada, não era proveitoso para a investigação o mediatismo.”



Não conheço este gajo, mas só por isto já merecia um Dragão de Ouro.
 

Marmita

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"Nós não estávamos a favor de candidatura alguma, nós somos a Polícia de Segurança Pública. Não nos meta nesse jogo", diz Dennis da Cruz quando questionado pelo advogado de Fernando Madureira sobre quem fazia parte da equipa de Villas-Boas e quem era o elo de ligação.

“Os grupos com mais ênfase eram os Super Dragões 1986 e Reservas de Núcleos. Todos tinham como administradores o Fernando e a Sandra Madureira. Eles tinham conhecimento e leram as mensagens”, afirma o subintendente.