Não me fodam com a treta da família e de qualquer fazer o mesmo na mesma situação. Isso são mesmo problemas de primeiro mundo. Quem tem de ganhar o salário para sobreviver, sujeita-se. O problema é o Nakajima não ganhar o salário de um tuga normal, e não ter sentido o risco de perder os rendimentos.
Compreendo que a situação o tenha assustado e que, tendo alcançado uma certa estabilidade e conforto na vida, que pense ser desnecessário correr tais riscos. Mas agora não "gozem" com quem tem mesmo de trabalhar para sobreviver, ou manter o seu nível de vida. Se todos pensassemos à Nakajima, não haveriam mineiros, nem pessoal em paises sub-desenvolvidos a trabalhar na descoloração de jeans (aí é certo que após alguns anos é bye bye pulmões).
Eu também tive de ir duas vezes por semana ao escritório logo em junho de 2020... e tinha de andar de metro e autocarros a abarrotar, porque a mvg andava em obras no metro entre a Odeonsplatz e a Münchner Freiheit... E a minha mulher também era considerada um paciente de risco! Não numa situação tão séria como a mulher do Nakajima, mas certamente o Nakajima vivia num apartamento/casa maior que o meu. Quando há vontade e urgência, arranjam-se soluções.
O Nakajima não teria dificuldade nenhuma em garantir todos os cuidados necessários para a mulher e filho, e arranjar um apartamento ou hotel para viver enquanto o resto da época decorria.
E se é verdade o que já vi escrito por aqui, que o gajo andava nos supermercados e praia sem máscara, então esqueçam mesmo. Mas, neste caso específico, ainda dou o benefício da dúvida...