Quando um capitão de equipa, com 39 anos e com 6 campeonatos da europa jogados falha um penalty aos 103 minutos de jogo e desaba em lagrimas isso diz bem da sua capacidade para lidar com a pressão.
O capitão de equipa teria de ser o último a reagir daquela forma. No entanto, isto tambem acontece porque quando foi preciso decidir não foi ele que disse presente, foi o Éder.
No final de tudo, vejam bem a reacção dele quando o Diogo Costa defende o terceiro penalty. Foi uma reacção de alguém com pena de naquele momento ter perdido o mediatismo do momento de ser considerado o salvador da pátria.
É o egocentrismo em todo o seu esplendor. No final do jogo, na flash, o jornalista perguntou-lhe a razão da fragilidade emocional quando falha o penalty. Ele visivelmente surpreendido com a questão e com a sua faceta egocêntrica, primeiro diz que não houve nenhuma fragilidade emocional e que até os mais fortes falham. Depois, já visivelmente agastado, diz que fala depois e abandona a flash. Isto tudo num "capitão".
