Porque… vá lá .. se não fores desonesto, que acho que não és, vens dizer o porquê de só ter ganho 3 campeonatos em 7 anos..
Primeiro a intenção não era falar sobre o porquê, mas corrigir uma narrativa que têm tentado impor do número de títulos, para fortalecer o legado do génio.
Segundo vou responder em duas partes.
1º Como portista
Como portista acho que estes foram alguns dos motivos para não termos conseguido mais campeonatos nesses 7 anos.
Uma direcção cada vez mais preocupada em meter ao bolso, incapaz de agir perante o que foi sendo revelado no caso dos e-mails, que mais não serviram para confirmar o que desconfiávamos que se passava no futebol português.
Neste ponto a culpa principal vai para o Presidente que convivia alegremente com um rival que de tudo fez para acabar com o nosso clube.
Após uma primeira temporada mais moderada, por terem o rabo preso com a revelação dos emails, nos anos seguintes os padres voltaram a realizar algumas missas.
Um treinador casmurro que em diversas situações prejudicou o clube, guiado pela sua fé de apadrinhamento.
Insistência num "modelo de Jogo" de equipa pequena, que privilegiava o físico ao técnico.
Treinador intempestivo com determinados jogadores e com outros mais perdulário, com as rábulas das substituições rápidas para os menos espigadotes.
2º Como pseudo adepto
Culpa do Dr. Puga.
Culpa do apanha-bolas.
Culpa do relvado.
Culpa do ÓÓÓÓ NICO.
Culpa dos pseudo-adeptos, que tiveram a lata de criticar a pobreza do futebol praticado pela equipa em dezenas de jogos. Pseudo adeptos que deviam ter seguido o exemplo dos v€rdad€iros ad€ptos, aqueles que mesmo a perder iam receber a equipa com aplausos. Curiosamente, agora muitos há que depois de 7 anos a tudo defenderem, descobriram que é possível querer o bem do clube/da equipa e criticar quando se vê uma pobreza franciscana da equipa.
Culpa do clube vender jogadores, porque é preciso guito para pagar as contas.
Culpa dos intervalos serem sempre curtos.
E muitas outras culpas que já não recordo.
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Falando em honestidade.
Quero sempre o melhor do meu clube, seja o presidente X ou Y. Seja o treinador W ou Z.
E quando não gosto do que vejo, e o que não gosto se vai repetindo no tempo, não consigo defender o indefensável.
Não querendo que todos os portistas sejam iguais, preferia que a exigência estivesse SEMPRE presente. Por vezes mitigada por compreensão, mas nunca por outros interesses.
E este ano tem servido para mostrar o quanto o portismo de bate no peito é tudo menos somente uma questão de amor.