Temos um Homem no banco, não um rato.
Posso como muitos discordar da opção A ou B, achar que devia ter jogado com meio campo reforçado, é legitimo não concordarem com os cânones do seu futebol etc. Nunca houveram treinadores unânimes na prática.
Isso é normal. No trabalho, desde que assente numa certa lógica todos estamos sujeitos à crítica, mais ou menos positiva do nosso trabalho.
Agora este Homem respira Porto, é da fibra dos campeões, daqueles que nos enchem de orgulho nesse sentido.
E é um homem com as suas ideias e convicções, capaz de analisar e dissertar sobre elas, não vive alheado da realidade.
O contraste de ontem entre um Homem seguro de si, inteligente, focado, sério, capaz e são e um tipo desgovernado, atolambado, completamente à toa, divorciado da realidade, perdido numa qualquer batalha da sua própria personalidade, incapaz de veicular um único discurso ou pensamento coerente, com claros problemas foi um retrato para mim talvez não tanto mas de certa forma, para quem devia analisar, foi cabal e até chocante.