Para ganharmos as nossas batalhas, e são sempre muitas, felizmente, não nos basta ter um general sem medo, é preciso também um general com cabeça.
No ano em que fomos campeões impusemos um jogo muito físico, que nos permitiu entrar a matar em muitos jogos, mas isso foi há dois anos atrás, acabou-se o efeito novidade, e não só os outros treinadores perceberam como o contrariar (até o vitor oliveira com uma equipa fraca de 20 novos jogadores!), como os nossos parecem menos frescos fisicamente.
Este estilo de jogo propicia muitos contra ataques ao adversário, que partem muitas vezes em vantagem numérica aumentando por isso o perigo nas suas jogadas.
No ano passado ainda tivemos o filipe e o militão que se entenderam bem e salvaram-nos em muitos contra-ataques, mas com o pepe e marcano vamos sofrer muitos golos, apesar da sua experiência falta-lhes velocidade.
Urge repensar um modelo de jogo que se adeque ao estado físico dos nossos jogadores vs competições que vamos jogando.
Se o SC insistir que sabe mais que os outros, e não vir o que todos vemos, então a tal expressão do fio da navalha foi, com muita pena nossa, bem aplicada à situação actual da equipa técnica.