Meu caro amigo, não comparei absolutamente nada, isso és tu que estás a dizer porque não percebeste minimamente o post.
Aquilo que eu escrevi foi que Vítor Pereira era assobiado no Estádio do Dragão por estar a ganhar e estar a controlar o jogo com posse de bola no meio-campo adversário e que o FC Porto de Sérgio Conceição nunca foi assobiado por não controlar os jogo, recuar linhas e ceder a iniciativa ao adversário.
Não fiz nenhuma comparação.
De resto, se o Sérgio Conceição quisesse alguma tez controlo de um jogo nunca jogaria apenas com dois médios, ainda por cima médios como Danilo e Herrera cujo forte não é de todo a capacidade técnica nem a qualidade de passe. Se o Sérgio Conceição quisesse ter controlo de algum jogo, o Óliver seria sempre titular.
Não vou fazer comparações como as que tu fazes, porque isso é impossível de se fazer, o Vítor Pereira não teria escolhas iguais às do Sérgio Conceição, tal como o Sérgio não teria escolhas iguais às do Vítor Pereira, os plantéis, mesmo dentro das dificuldades do clube, seriam sempre diferentes. Por exemplo, Marega nunca teria lugar na equipa titular do Vítor Pereira, tal como Iturbe não teve, já Gonçalo Paciência teria de caras lugar. Da mesma forma que o Sérgio Conceição iria contar sempre com um Iturbe pela capacidade em jogar em profundidade e em espaços, da mesma forma que GOnçalo Paciência nunca seria uma aposta sólida para uma equipa de Sérgio Conceição.
O Vítor Pereira adapta o seu futebol às características dos jogadores, como qualquer treinador, mas não abdica dos princípios que são os pilares do seu modelo de jogo. Até nos alemães do Munique 1860 ele procurava sempre que a equipa conseguisse ter bola no meio-campo adversário, controlar com bola e de forma inteligente, mesmo com um dos piores plantéis da Bundesliga 2.