O Sankt Pauli entra em campo com a Hell's Bells dos AC/DC. Respect.Ripas disse:Eu punha logo a entrada da Cowboys from Hell dos Pantera, a cada golo.
Fácil, até as velhas abanavam a mona.
O Sankt Pauli entra em campo com a Hell's Bells dos AC/DC. Respect.Ripas disse:Eu punha logo a entrada da Cowboys from Hell dos Pantera, a cada golo.
Fácil, até as velhas abanavam a mona.
Brutal.Y_Chippo disse:O Sankt Pauli entra em campo com a Hell's Bells dos AC/DC. Respect.
Já o disse varias vezes...Rammstein! Acreditem!Ripas disse:Eu punha logo a entrada da Cowboys from Hell dos Pantera, a cada golo.
Fácil, até as velhas abanavam a mona.
Eclipsisboy disse:Por acaso nao ha um dia no Olival em que ele não de na cabeça dos funcionários da RED! Ahaha!
Imagino isso dos funcionários!Eclipsisboy disse:Por acaso nao ha um dia no Olival em que ele não de na cabeça dos funcionários da RED! Ahaha!
Essas "coisas melhorarem" é um todo. Incluindo ele. Se não houvesse nada a melhorar tinhas sido campeão. E não vamos ser.
Da outra vez também dizias que os mouros iam perder e deram 4 ou 5.quintero disse:NÓS VAMOS SER CAMPEÕES
São questões diferentes. Já aqui o disse e torno a repetir. O principal responsável pelo sucesso ou insucesso de uma época e o presidente. Ponto.azul+forte disse:<se há falhas organizativas no clube, quem manda? Quem deve ou devia resolver?
Sim...ReleasePT disse:(...)
A meu ver SC esteve mal quando disse que não falava mais de arbitragem até ao final da época, foi menos uma voz contra a vergonha que foi este campeonato, mas dito isto manteve a sua palavra. Ponto. O clube é que esteve mal ao permitir isto. Os sinais foram evidentes e o NGC é que falhou, não foi o SC.
(...)
É.. mas um dia e porque estava mal regado..Outro E porque está regado e não devia estar..ou então porque estava suposto treinar num sítio e de repente muda para outro e as coisas não estão como ele quer.. etc etc. As vezes o Sérgio e um bocado "chatinho"! Ahaha! Ah..E por causa do tamanho da relva também!carlosteixeira1982 disse:Mas já agora porquê, está tudo assim tão mal? Essa empresa não é quem trata dos relvados?
Belo comentário!Special Too disse:Antes de mais, gostaria de saudar tod@s @s foristas!
Já não entrava no fórum há vários meses, mais precisamente desde o nosso jogo no galinheiro, na primeira volta. Nesse dia (como noutros, mas nesse em particular) li por aqui coisas que considerei de uma injustiça tremenda para com o nosso treinador, numa fase ainda bastante prematura da época em que ele defendia o título, que conquistara com todo o mérito, poucos meses antes. É uma questão pessoal: eu não tenho realmente feitio para andar a discutir opiniões em fóruns da internet, sobretudo em assuntos que puxam mais ao coração do que à razão...
Agora que o campeonato está perdido, embora ainda tenhamos uma Taça para disputar que é importantíssimo ganhar, mas não salva época nenhuma vou fazer a minha avaliação ao trabalho do Sérgio, tentando explicar as razões pelas quais acho que ele não deve continuar a ser o nosso treinador na próxima época. Isto é apenas a minha opinião; não vou entrar em discussão com ninguém, nem pretendo ofender quem pensa de maneira diferente.
1 Resultados: começo por aqui, pois é sempre o critério mais importante para avaliar o trabalho de um treinador. Contudo, não é o principal critério para defender a não-continuidade do Sérgio porque, honestamente, os resultados (avaliando os dois anos) não foram assim tão maus. Perder um campeonato que, em janeiro, parecia quase assegurado, é muito mau, mesmo tendo em conta o colinho que os outros tiveram nos últimos 3 jogos fora. Perder com os orcs no Dragão, naquele que era o jogo mais importante da época, foi terrível, sobretudo aliando à derrota uma exibição miserável. Mas, no geral, a percentagem de vitórias que tivemos, tanto no campeonato como nas restantes competições, foi até superior a outras épocas em que ganhamos mais títulos. Porém, há uma coisa que mancha o percurso do Sérgio no NGC: um treinador tem sempre mais obrigação de fazer melhor na segunda época num clube do que na primeira. Sobretudo olhando às condicionantes que ele teve de enfrentar no primeiro ano. Este ano tinha um plantel melhor e, sobretudo, teve oportunidade de reestruturá-lo de acordo com as suas preferências. A verdade é que esta época foi bem inferior à anterior, por muito que o Sérgio queira defender o contrário. E não é só pela perda do campeonato, mas porque a equipa joga francamente pior, com menos garra, menos intensidade, sem ideias e de uma forma muito mais previsível, sobretudo a nível ofensivo.
2 Constituição e Gestão do Plantel: considero este um dos pontos mais fracos do Sérgio! Aqui pode-se argumentar que a culpa é toda da sad, mas não posso ilibar o treinador de culpas. As opções do Sergio mantiveram os desequilíbrios no plantel, em vez de corrigi-los. Parece-me básico que um treinador exija ter pelo menos duas alternativas válidas para cada posição. Nós começamos a época com um DE de raiz e um DD na pré-reforma! Se calhar, teria sido mais importante considerar como inegociável um jogador que tinha ainda muito para dar ao clube, como o Ricardo, do que jogadores em último ano de contrato, como o Herrera, que poderia ter sido a nossa melhor venda no último defeso. E aqui houve clara influência do Sérgio (e teria sido muito mais fácil arranjar um Médio de referência, se o Sérgio não quisesse apenas médios de transição ). Já nem vou falar da permanência no plantel de Adrian, André Pereira, Hernâni e da contratação do Fernando Andrade após a dispensa do Gonçalo! Depois, a gestão: horrível! Jogam sempre os mesmo, até estourarem. Não roda a equipa ou, quando o faz, é apenas de forma drástica e em jogos de taça. Há os titulares e há os suplentes, e um fosso enorme a separá-los. Acho que muitos jogadores do plantel nunca se sentiram verdadeiramente parte da equipa, pois sempre foram tratados como opções de último recurso. É um milagre o Telles (por exemplo) ter aguentado a carga de jogos que levou, sem lesões! A nível físico, a equipa estourou em janeiro, isso foi evidente e deveu-se sobretudo a uma péssima gestão dos recursos humanos.
3 Limitação/ rigidez tática: não sou um defensor do tiki-taka, mas caramba, no futebol moderno, uma equipa tem de saber trocar a bola em condições! O chutão para a frente e fé no Marega às vezes parece-me uma viagem no tempo, para os anos 90, ou mesmo 80! Os flancos são fundamentais para criar desequilíbrios, mas sem jogo interior, fica muito fácil para os adversários anularem os nossos avançados (e os treinadores portugueses são muito bons nisso!). A alternativa não pode limitar-se aos dribles do Brahimi, que muitas vezes complicam mais do que descomplicam. Também não entendo como é que uma equipa que tinha talvez os 3 melhores centrais da liga, estando muito limitada nas laterais, não testou pelo menos um modelo de jogo com 3 centrais (Felipe-Pepe-Militão, com Telles e Corona a alas ofensivos, por exemplo). Em vez disso, puxou o nosso melhor central para DD, posição onde ele não era mais que um jogador mediano, sem profundidade e com óbvias dificuldades de posicionamento. E depois, certos pormenorzitos irritantes, como aquela insistência absurda nos lançamentos laterais longos para a área, que além de nunca terem funcionado, já nem constituíam um elemento-surpresa
4 Leitura de jogo: já tivemos vários treinadores que me causavam um nervoso miudinho cada vez que mexiam na equipa. É mais ou menos comum, no futebol, os adeptos discordarem com certas opções dos técnicos, sobretudo a nível do alinhamento dos jogadores e substituições. Porém, geralmente, eu conseguia perceber a ideia por detrás dessas mexidas, mesmo não concordando com elas. No caso do Sérgio, isso nem sempre acontece! Há certas decisões suas que não consigo realmente entender, nem sequer o que ele pretendia com aquilo. Por exemplo, no jogo em casa contra os orcs, eu estava no Dragão e só me apercebi que o Danilo não estava a jogar já perto do intervalo! Porque nunca me passou sequer pela cabeça que tal coisa pudesse acontecer! Era para mim bastante óbvio que nesse jogo era Danilo e mais 10! Assumi naturalmente que o Danilo estava a jogar, sobretudo depois de perceber que o Militão não estava Melhor ainda: mete o Danilo já perto do fim, a perder e quando jogávamos contra 10 por muitas voltas que dê à cabeça, não consigo perceber minimamente o que passou pela cabeça do Sérgio para tais opções. Ou então quando atira às feras um jovem sem entrosamento com a equipa, em pleno Anfield! Fazendo o mesmo semanas depois, num momento-chave da época, quando era preciso segurar uma vantagem em Vila do Conde, tendo o Oliver no banco epá, são coisas que realmente transcendem a minha inteligência! Podem dizer-me que ah, até podia correr bem, ou a culpa não foi do miúdo, porque realmente não foi, mas como é que alguém toma essas opções, que têm tudo para correr mal, em momentos daqueles? Alguém consegue explicar isso? Parece mais vontade de queimar um jogador
5 Personalidade: acho que é mais ou menos consensual que o Sérgio é um indivíduo emocionalmente instável e conflituoso. Não gosto nada dessas características num treinador, mesmo que as compense com garra, coragem, dedicação e paixão. Um treinador tem de conseguir transmitir garra e paixão às suas equipas, sim. Mas não pode ser o primeiro a descontrolar-se emocionalmente, quando as coisas começam a correr mal. Porque isso transmite-se para a equipa, que reage com nervosismo nas alturas em que mais precisa de frieza o que se notou várias vezes ao longo da época! Os boosts motivacionais são tão importantes quanto a capacidade de manter a tranquilidade nos momentos de maior tensão, sobretudo quando os jogadores começam a descontrolar-se emocionalmente. Os líderes têm de saber colocar água na fervura quando é preciso e o Sérgio bem, só se for água a ferver! Além disso, parece-me que o seu feitio quezilento gera problemas dentro do grupo, o que nem sempre é visível cá para fora, mas depois transparece na forma como alguns são dispensados ou afastados da equipa sem terem sequer oportunidades, enquanto outros ficam lá a fazer não sei o quê. Por muito importante que seja manter um bom espírito de grupo, dá-me sempre a sensação que ali isso depende sempre muito das simpatias pessoais do treinador e do seu estado de humor. Um pouco à imagem do Paulo Bento
6 Aposta em jovens da formação: já há pouco falei no exemplo do Bruno Costa, que devia ser quase paradigmático da forma como NÃO se deve lançar um jovem. O mesmo podia ser dito do Diogo Leite. Os putos da formação têm de jogar e vão cometer erros, é certo. Mas não é boa ideia lançá-los à toa em momentos-chave, quando nem sequer estão entrosados com a equipa, como não é muito benéfico desaparecerem por completo das opções após cometerem alguns erros. Isso é só queimar jogadores. Mas, acima de tudo, não acredito na capacidade do Sérgio para construir uma equipa alicerçada em jogadores da formação (que é o que eu gostaria de ver!), devido ao perfil de jogadores que ele quer: muito físicos, dando primazia à velocidade e à força sobre a técnica. Com esse perfil a ser dominante, acho muito difícil que algum dos nossos sub-19 possa vir a ser opção real já na próxima época. O mais provável é chegar mais um cargueiro de sul-americanos, que também me parece ser do maior interesse da $ad, mas isso também já não é só culpa do Sérgio!
Posto isto, eu espero que o Sérgio não continue. Mas nunca basearia essa decisão num fait-divert como aquele que aconteceu no jogos dos juniores (embora seja lamentável, e um treinador do Porto não pode ter aquela atitude, mas nunca seria por aí!). E também acharia de muito mau gosto, e até de grande ingratidão, que o Porto despedisse o Sérgio, mesmo perdendo a Taça! Nesse sentido, compreendo perfeitamente o que o Presidente disse na entrevista sobre o contrato do Sérgio. Até porque isso era dar aquele argumento básico aos parolos do regime: então, se perderam por causa dos árbitros, por que despediram o treinador?. Não, isso tem de estar fora de questão. O que espero é que o Sérgio saia pelo próprio pé, de preferência para outro clube, e que isso seja um bom negócio tanto para ele como para o clube. Não quero que ele continue, mas nunca o despediria!
Pela mesma ordem de razões que expus até aqui, também não acho que o JJ fosse a escolha certa para lhe suceder (muitos dos defeitos são os mesmos!). Do ponto de vista tático, acho o JJ bem superior ao Sérgio, e acho que o futebol seria muito mais atrativo, desde logo. E até podia ser uma opção vitoriosa a curto prazo. Mas não é isso que eu desejo para o NGC. O que eu gostava mesmo era que aparecesse um novo Mourinho (não sei quem possa ser, pois se calhar nem o próprio Mourinho seria capaz de fazer isso, hoje em dia), que fizesse uma limpeza de balneário, deixando apenas os que estão verdadeiramente identificados com o clube, para formar um núcleo duro. Depois, contratar com critério, com um perfil bem definido (preferencialmente portugueses e formados no clube, com margem de progressão, ambiciosos, focados, com fome de vencer), para construir um plantel com 2 ou 3 modelos táticos bem estruturados, tendo pelo menos dois jogadores aptos para cada posição, sempre prontos a jogar. Que perceba da poda (é o mesmo que dizer: de futebol moderno). Que saiba criticar com inteligência, sem espalhafato nem figurinhas tristes, que consiga transmitir confiança e tranquilidade ao grupo, compreendendo e incutindo a natureza e a Alma do Futebol Clube do Porto. Para formar uma equipa forte e competitiva a nível europeu, não só para a próxima época, mas para os próximos 4/5 anos!
(e já agora, desculpem lá a extensão do post, mas tinha de justificar a minha posição)
Se calha de haver uma gaivota que cague no relvado...ui,ui.Eclipsisboy disse:É.. mas um dia e porque estava mal regado..Outro E porque está regado e não devia estar..ou então porque estava suposto treinar num sítio e de repente muda para outro e as coisas não estão como ele quer.. etc etc. As vezes o Sérgio e um bocado "chatinho"! Ahaha! Ah..E por causa do tamanho da relva também!ahah
É uma coisa difícil de se entender.Paulo Azevedo disse:Belo comentário!
Só penso que na parte que diz que o jogo do Porto mais parece como nos anos 80 e 90, tenho de discordar. A não ser que se esteja a referir a outras equipas de escalão inferior. Digo isto porque nunca vi o FCPorto a jogar assim tão de forma rudimentar e previsível. Até na 2º liga já nem se vê este tipo de futebol.
Após um pequeno trabalho de investigação, foi possível concluir que...Drag72 disse:Hoje estava bem disposto, a CI foi boa no geral, também não achei que ele tenha confirmado se fica ou não, por aí fiquei na mesma, Eclipsisboy já sei que tu dizes há muito tempo que fica, aliás estás constantemente a repetir o mesmo, dia sim dia sim, mas eu sou dos que ver para creer.
O que retive na CI foi que ele falou todo docinho para a Bruna, que é uma cara bonita e uma excelente jornalista, e eu a pensar fdx e mostrar a rapariga gira nada, assim como não faço a mínima ideia quem é, fico sem poder confirmar a beleza da Bruna, achei mal da parte do SC, não se faz
Desejo que no final da Taça desanque forte e feio nos árbitros, quero lá saber o que a Imprensa adepta do Benfica vai dizer sobre isso, importante é que fique bem claro que todos sabem como é que aqueles fdp ganharam este campeonato.
@Drgon Sky olha este a querer roubar-te a vaga de rei da mulherada.Tiagotg999 disse:Após um pequeno trabalho de investigação, foi possível concluir que...
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...o Sérgio até tem a sua razão.
Uiii... tem de estar logo lá alguém com vassoura e apanhador! Ahaha!Barrigana disse:Se calha de haver uma gaivota que cague no relvado...ui,ui.
Exactamente. O Alex é o jogador com mais minutos e está totalmente rebentado. Não há alternativa a este jogador.gnh disse:É uma coisa difícil de se entender.
Ano passado praticamos bom futebol, com boas combinações e golos de belo efeito a nível colectivo... Mas o que me dá a entender é que esta forma de jogar rebenta com os jogadores fisicamente e isso reflecte-se no resto.
Mesmo este ano houve jogos em que fizemos coisas muito interessantes, mas lá está... Eu fico sempre com a ideia que os jogadores estão todos rotos e não aguentam a época toda a esta rotação. O caso do Alex Telles é paradigmático, parece que ainda veio rebentado das férias.
Havia, não era utilizado.Paulo Azevedo disse:Exactamente. O Alex é o jogador com mais minutos e está totalmente rebentado. Não há alternativa a este jogador.
Mas quem crl é o Perdigão?fcp1963 disse:E a abécula do Perdigão. Espero que vá de vela...
Concordo com muita coisa, ainda que a epoca tambem fique literalmente marcada pelo facto do regime sempre que a coisa lhe corria mal a arbitragem nao deixou que corresse mal, faz toda a diferença...e neste aspecto quem nao nos defendeu foi a direção. Agora...nao vamos encontrar um novo Mourinho e infelizmente nao estamos em 2004 logo nao temos Pinto da Costa, por isso mudar de treinador vai ser pior.Special Too disse:Antes de mais, gostaria de saudar tod@s @s foristas!
Já não entrava no fórum há vários meses, mais precisamente desde o nosso jogo no galinheiro, na primeira volta. Nesse dia (como noutros, mas nesse em particular) li por aqui coisas que considerei de uma injustiça tremenda para com o nosso treinador, numa fase ainda bastante prematura da época em que ele defendia o título, que conquistara com todo o mérito, poucos meses antes. É uma questão pessoal: eu não tenho realmente feitio para andar a discutir opiniões em fóruns da internet, sobretudo em assuntos que puxam mais ao coração do que à razão...
Agora que o campeonato está perdido, embora ainda tenhamos uma Taça para disputar que é importantíssimo ganhar, mas não salva época nenhuma vou fazer a minha avaliação ao trabalho do Sérgio, tentando explicar as razões pelas quais acho que ele não deve continuar a ser o nosso treinador na próxima época. Isto é apenas a minha opinião; não vou entrar em discussão com ninguém, nem pretendo ofender quem pensa de maneira diferente.
1 Resultados: começo por aqui, pois é sempre o critério mais importante para avaliar o trabalho de um treinador. Contudo, não é o principal critério para defender a não-continuidade do Sérgio porque, honestamente, os resultados (avaliando os dois anos) não foram assim tão maus. Perder um campeonato que, em janeiro, parecia quase assegurado, é muito mau, mesmo tendo em conta o colinho que os outros tiveram nos últimos 3 jogos fora. Perder com os orcs no Dragão, naquele que era o jogo mais importante da época, foi terrível, sobretudo aliando à derrota uma exibição miserável. Mas, no geral, a percentagem de vitórias que tivemos, tanto no campeonato como nas restantes competições, foi até superior a outras épocas em que ganhamos mais títulos. Porém, há uma coisa que mancha o percurso do Sérgio no NGC: um treinador tem sempre mais obrigação de fazer melhor na segunda época num clube do que na primeira. Sobretudo olhando às condicionantes que ele teve de enfrentar no primeiro ano. Este ano tinha um plantel melhor e, sobretudo, teve oportunidade de reestruturá-lo de acordo com as suas preferências. A verdade é que esta época foi bem inferior à anterior, por muito que o Sérgio queira defender o contrário. E não é só pela perda do campeonato, mas porque a equipa joga francamente pior, com menos garra, menos intensidade, sem ideias e de uma forma muito mais previsível, sobretudo a nível ofensivo.
2 Constituição e Gestão do Plantel: considero este um dos pontos mais fracos do Sérgio! Aqui pode-se argumentar que a culpa é toda da sad, mas não posso ilibar o treinador de culpas. As opções do Sergio mantiveram os desequilíbrios no plantel, em vez de corrigi-los. Parece-me básico que um treinador exija ter pelo menos duas alternativas válidas para cada posição. Nós começamos a época com um DE de raiz e um DD na pré-reforma! Se calhar, teria sido mais importante considerar como inegociável um jogador que tinha ainda muito para dar ao clube, como o Ricardo, do que jogadores em último ano de contrato, como o Herrera, que poderia ter sido a nossa melhor venda no último defeso. E aqui houve clara influência do Sérgio (e teria sido muito mais fácil arranjar um Médio de referência, se o Sérgio não quisesse apenas médios de transição ). Já nem vou falar da permanência no plantel de Adrian, André Pereira, Hernâni e da contratação do Fernando Andrade após a dispensa do Gonçalo! Depois, a gestão: horrível! Jogam sempre os mesmo, até estourarem. Não roda a equipa ou, quando o faz, é apenas de forma drástica e em jogos de taça. Há os titulares e há os suplentes, e um fosso enorme a separá-los. Acho que muitos jogadores do plantel nunca se sentiram verdadeiramente parte da equipa, pois sempre foram tratados como opções de último recurso. É um milagre o Telles (por exemplo) ter aguentado a carga de jogos que levou, sem lesões! A nível físico, a equipa estourou em janeiro, isso foi evidente e deveu-se sobretudo a uma péssima gestão dos recursos humanos.
3 Limitação/ rigidez tática: não sou um defensor do tiki-taka, mas caramba, no futebol moderno, uma equipa tem de saber trocar a bola em condições! O chutão para a frente e fé no Marega às vezes parece-me uma viagem no tempo, para os anos 90, ou mesmo 80! Os flancos são fundamentais para criar desequilíbrios, mas sem jogo interior, fica muito fácil para os adversários anularem os nossos avançados (e os treinadores portugueses são muito bons nisso!). A alternativa não pode limitar-se aos dribles do Brahimi, que muitas vezes complicam mais do que descomplicam. Também não entendo como é que uma equipa que tinha talvez os 3 melhores centrais da liga, estando muito limitada nas laterais, não testou pelo menos um modelo de jogo com 3 centrais (Felipe-Pepe-Militão, com Telles e Corona a alas ofensivos, por exemplo). Em vez disso, puxou o nosso melhor central para DD, posição onde ele não era mais que um jogador mediano, sem profundidade e com óbvias dificuldades de posicionamento. E depois, certos pormenorzitos irritantes, como aquela insistência absurda nos lançamentos laterais longos para a área, que além de nunca terem funcionado, já nem constituíam um elemento-surpresa
4 Leitura de jogo: já tivemos vários treinadores que me causavam um nervoso miudinho cada vez que mexiam na equipa. É mais ou menos comum, no futebol, os adeptos discordarem com certas opções dos técnicos, sobretudo a nível do alinhamento dos jogadores e substituições. Porém, geralmente, eu conseguia perceber a ideia por detrás dessas mexidas, mesmo não concordando com elas. No caso do Sérgio, isso nem sempre acontece! Há certas decisões suas que não consigo realmente entender, nem sequer o que ele pretendia com aquilo. Por exemplo, no jogo em casa contra os orcs, eu estava no Dragão e só me apercebi que o Danilo não estava a jogar já perto do intervalo! Porque nunca me passou sequer pela cabeça que tal coisa pudesse acontecer! Era para mim bastante óbvio que nesse jogo era Danilo e mais 10! Assumi naturalmente que o Danilo estava a jogar, sobretudo depois de perceber que o Militão não estava Melhor ainda: mete o Danilo já perto do fim, a perder e quando jogávamos contra 10 por muitas voltas que dê à cabeça, não consigo perceber minimamente o que passou pela cabeça do Sérgio para tais opções. Ou então quando atira às feras um jovem sem entrosamento com a equipa, em pleno Anfield! Fazendo o mesmo semanas depois, num momento-chave da época, quando era preciso segurar uma vantagem em Vila do Conde, tendo o Oliver no banco epá, são coisas que realmente transcendem a minha inteligência! Podem dizer-me que ah, até podia correr bem, ou a culpa não foi do miúdo, porque realmente não foi, mas como é que alguém toma essas opções, que têm tudo para correr mal, em momentos daqueles? Alguém consegue explicar isso? Parece mais vontade de queimar um jogador
5 Personalidade: acho que é mais ou menos consensual que o Sérgio é um indivíduo emocionalmente instável e conflituoso. Não gosto nada dessas características num treinador, mesmo que as compense com garra, coragem, dedicação e paixão. Um treinador tem de conseguir transmitir garra e paixão às suas equipas, sim. Mas não pode ser o primeiro a descontrolar-se emocionalmente, quando as coisas começam a correr mal. Porque isso transmite-se para a equipa, que reage com nervosismo nas alturas em que mais precisa de frieza o que se notou várias vezes ao longo da época! Os boosts motivacionais são tão importantes quanto a capacidade de manter a tranquilidade nos momentos de maior tensão, sobretudo quando os jogadores começam a descontrolar-se emocionalmente. Os líderes têm de saber colocar água na fervura quando é preciso e o Sérgio bem, só se for água a ferver! Além disso, parece-me que o seu feitio quezilento gera problemas dentro do grupo, o que nem sempre é visível cá para fora, mas depois transparece na forma como alguns são dispensados ou afastados da equipa sem terem sequer oportunidades, enquanto outros ficam lá a fazer não sei o quê. Por muito importante que seja manter um bom espírito de grupo, dá-me sempre a sensação que ali isso depende sempre muito das simpatias pessoais do treinador e do seu estado de humor. Um pouco à imagem do Paulo Bento
6 Aposta em jovens da formação: já há pouco falei no exemplo do Bruno Costa, que devia ser quase paradigmático da forma como NÃO se deve lançar um jovem. O mesmo podia ser dito do Diogo Leite. Os putos da formação têm de jogar e vão cometer erros, é certo. Mas não é boa ideia lançá-los à toa em momentos-chave, quando nem sequer estão entrosados com a equipa, como não é muito benéfico desaparecerem por completo das opções após cometerem alguns erros. Isso é só queimar jogadores. Mas, acima de tudo, não acredito na capacidade do Sérgio para construir uma equipa alicerçada em jogadores da formação (que é o que eu gostaria de ver!), devido ao perfil de jogadores que ele quer: muito físicos, dando primazia à velocidade e à força sobre a técnica. Com esse perfil a ser dominante, acho muito difícil que algum dos nossos sub-19 possa vir a ser opção real já na próxima época. O mais provável é chegar mais um cargueiro de sul-americanos, que também me parece ser do maior interesse da $ad, mas isso também já não é só culpa do Sérgio!
Posto isto, eu espero que o Sérgio não continue. Mas nunca basearia essa decisão num fait-divert como aquele que aconteceu no jogos dos juniores (embora seja lamentável, e um treinador do Porto não pode ter aquela atitude, mas nunca seria por aí!). E também acharia de muito mau gosto, e até de grande ingratidão, que o Porto despedisse o Sérgio, mesmo perdendo a Taça! Nesse sentido, compreendo perfeitamente o que o Presidente disse na entrevista sobre o contrato do Sérgio. Até porque isso era dar aquele argumento básico aos parolos do regime: então, se perderam por causa dos árbitros, por que despediram o treinador?. Não, isso tem de estar fora de questão. O que espero é que o Sérgio saia pelo próprio pé, de preferência para outro clube, e que isso seja um bom negócio tanto para ele como para o clube. Não quero que ele continue, mas nunca o despediria!
Pela mesma ordem de razões que expus até aqui, também não acho que o JJ fosse a escolha certa para lhe suceder (muitos dos defeitos são os mesmos!). Do ponto de vista tático, acho o JJ bem superior ao Sérgio, e acho que o futebol seria muito mais atrativo, desde logo. E até podia ser uma opção vitoriosa a curto prazo. Mas não é isso que eu desejo para o NGC. O que eu gostava mesmo era que aparecesse um novo Mourinho (não sei quem possa ser, pois se calhar nem o próprio Mourinho seria capaz de fazer isso, hoje em dia), que fizesse uma limpeza de balneário, deixando apenas os que estão verdadeiramente identificados com o clube, para formar um núcleo duro. Depois, contratar com critério, com um perfil bem definido (preferencialmente portugueses e formados no clube, com margem de progressão, ambiciosos, focados, com fome de vencer), para construir um plantel com 2 ou 3 modelos táticos bem estruturados, tendo pelo menos dois jogadores aptos para cada posição, sempre prontos a jogar. Que perceba da poda (é o mesmo que dizer: de futebol moderno). Que saiba criticar com inteligência, sem espalhafato nem figurinhas tristes, que consiga transmitir confiança e tranquilidade ao grupo, compreendendo e incutindo a natureza e a Alma do Futebol Clube do Porto. Para formar uma equipa forte e competitiva a nível europeu, não só para a próxima época, mas para os próximos 4/5 anos!
(e já agora, desculpem lá a extensão do post, mas tinha de justificar a minha posição)