Justa a escolha de Messi este ano, pela performance nas várias competições.
Porém o ano passado, pelo desempenho, deveria óbviamente, seguindo os mesmos critérios, ter sido atribuída a Ronaldo, confirmando-se assim a suspeita de que a atribuição a Modric foi um modo de evitar que Ronaldo superasse Messi em número de prémios uma vez que Messi apenas tinha ganho o campeonato espanhol, como de resto tinha acontecido em 2013 ou 14, em que Ronaldo foi injustamente preterido.
Contas feitas Messi deveria contar menos uma, cinco, e Ronaldo mais duas, sete.
Note-se que eu prefiro o estilo de Messi. Mas pauto a minha apreciação por critérios objetivos de desempenho/ rendimento e aí, em cada ano desportivo, inclino-me para um ou outro, para lá da minha preferência estética.
Entendo que o critério deve contemplar parâmetros de performance individual (nº de golos à cabeça, assistencias)
que tenham repercussão/ consequências evidentes no desempenho coletivo de equipas e seleções, traduzido na conquista de troféus (internacionais, nacionais,...) em cada época. Admito outros critérios, mas ainda não vi nenhum mais objetivo.
Posto isto será relativamente fácil escolher justamente o jogador mais influente no desempenho da equipa, ainda que seja um jogo coletivo, porque existe sempre a preponderância de um ou mais jogadores no rendimento da equipa, na decisão dos jogos.
Assim, quem marca mais golos estará sempre mais perto de ser o jogador mais decisivo da equipa, porque por muito bom trabalho que os outros façam, que entreguem de bandeja em grandes assistências, quem os marca efetivamente é que decide, é de La Palisse...mas é um facto. Estamos fartos de ver falharem golos feitos, e esses não contam.
A escolha de um defesa ou guarda redes, por exemplo, como jogador mais decisivo no rendimento de uma equipa é risivel, sem qualquer sustentação lógica, à luz de um critério objetivo.
Parabéns a Messi pelo justo prémio este ano.
Deixo apenas uma nota sobre as "rivalidades" cegas entre "adeptos".
Usufruam, como eu tenho feito, dos desempenhos extraordinários destes dois futebolistas fabulosos com estilos tão diferentes mas tão iguais na excelência dos resultados/estatistica alcançados.
Dificilmente testemunharemos algo semelhante no futuro, como não foi visto no passado.
Messi faz-me sorrir e encanta-me.
Ronaldo, um espartano letal que nunca desarma, provoca-me admiração, respeito e uma pontinha de orgulho por ser da minha pátria, da minha língua.