Política Nacional

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
5,326
3
sirmister disse:
O Ventura é um excelene chefe de família mas não conta para o totobola.

O Santana vamos ver se aquilo é mesmo a serio ou só uma birra.

O CDS pode ter uma votação interessante nas proximas, a esquerda vai desfragmentar, o BE e o PC vão perder votos para o PS o PC especialmente.
O ventura é um palhaço, defende um criminoso com o orelhas por isso nunca levaria o meu voto. Se um dia chegar ao poder o que o impediria de fazer o mesmo ?  O Santana parece-me que anda apenas a querer protagonismo, é um gajo vaidoso, vive de atenção mediática. É tipo o marcelo. Preferia ver o Paulo Morais que se candidatou às presidenciais a tentar criar um partido. Tem um passado ligado ao combate à corrupção.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_de_Morais
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
5,326
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"
O mito do "socialismo sueco"


A Suécia tem sido apontada nas ultimas décadas por inúmeras "mentes brilhantes" ou simplesmente ingénuas como um exemplo perfeito do "socialismo que deu certo". Na realidade, nada poderia estar mais longe da realidade e esta falsa conceção não passa mesmo de um "puro mito"[1] como o economista brasileiro Rodrigo Constantino a descreveu recentemente e muito bem.

Sim, é verdade que o modelo sueco "deu certo", mas tal não se ficou a dever a nenhum modelo socialista ou neo-socialista.

Bem pelo contrário, se os suecos hoje podem desfrutar de um país maravilhoso e com uma economia que lhes proporciona largos privilégios, isto deve-se antes de mais ao capitalismo e a uma simples, competente e boa governação da sua própria casa, onde aliás, a maioria dos suecos com os pés bem assentes na terra nunca considerou necessário andar a praticar regicídios, a derrubar monarquias ou a fazer revoluções para impor "os amanhãs que cantam" a bem ou a mal...

O pesadíssimo Estado de bem-estar social que hoje existe na Suécia só foi possível de criar graças à pujança do capitalismo sueco e às boas políticas educativas e económicas que tradicionalmente têm caracterizado essa nação escandinava.

Mas nem tudo tem sido um "mar de rosas" para os suecos, bem pelo contrário, o exagerado peso do welfare state que existia na Suécia no final dos anos 1980 levou a que o mesmo tivesse falido logo no início da década de 1990.

A solução para a crise não foi o socialismo, mas sim uma reformulação parcial do "capitalismo à sueca". Reformou-se o Estado, fizeram-se algumas privatizações, flexibilizou-se mais o mercado de trabalho[2] e o resultado é o que está hoje à vista de todos.

A Suécia continua a ser uma economia pujante e com um forte Estado Social que é continuamente repensado à medida das capacidades da economia sueca e não à medida de certas e determinadas correntes ideológicas que fazem lobby junto do poder político e usam sindicatos como "correias de transmissão" dos partidos, como é lugar-comum em Portugal e outros países do Sul da Europa.

Uma interpretação muito comum, mas errada quando se fala do Estado Social na Suécia, é a ideia de que este foi um produto exclusivo da esquerda e que anteriormente às ideias socialistas que germinaram no século XIX, não existia qualquer tipo de Estado Social nesse país.

Na realidade, foi a Igreja sueca que lançou as primeiras pedras na construção do Estado Social sueco, quando esta instituiu em 1734 a obrigação de cada paróquia ter um asilo para os mais desfavorecidos e economicamente carenciados.

Até ao início da segunda metade do século XIX a Suécia manteve-se um país relativamente pobre e subdesenvolvido no quadro da Europa que tinha já então iniciado a sua industrialização nos países economicamente mais avançados.

Tudo isto começou a mudar na década de 1860[3] quando se levaram a cabo reformas económicas que deram início à industrialização na Suécia.

O acesso a infra-estrutura barata e a elevada procura, contribuíram para que a industrialização do país tivesse avançado a passo rápido, em conjunto com uma política económica que promovia o crescimento, a abertura ao exterior, a liberdade de imprensa e a desregulamentação.

Até ao início do século XX a Suécia manteve um crescimento económico acelerado, para o qual contribuíram também as inovações e esforços trazidos por vários inventores e empreendedores suecos.

O surgimento de empresas como a Volvo (1927), a Saab (1937) e a Ericsson (1876) são um exemplo vivo daquilo que foram as últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX para a economia sueca.[4]

A Suécia deixou assim de ser apenas um país rural, atrasado e com uma economia baseada quase exclusivamente na agricultura e pescas, para se transformar numa Nação moderna, pautada por um forte processo de industrialização e urbanização.

Deve-se também ter em conta que a Suécia é um país que desde 1809 não participa em nenhuma guerra e este factor em conjunto com o facto de ter tido o maior crescimento de renda per capita do mundo entre 1870 e 1950, levou a que a Suécia se transformasse numa das nações mais prósperas do Globo.[5]

É nesta prosperidade, baseada no modo de produção capitalista que assenta o Estado Social sueco e não num hipotético socialismo, Neo-Socialismo ou "Socialismo Sueco" como alguns têm pretendido por motivação ideológica.

A revista Life descreveu em 1938 a Suécia como sendo o país com o "padrão de vida mais elevado do Mundo".[6] Padrão este, volto a repetir, que nunca teve nada de socialista ou se baseou sequer em qualquer tipo de modelo socialista ou marxista.

A Suécia foi também o primeiro país do mundo a recuperar da Grande Depressão de 1929 e o facto de ter conseguido manter a sua neutralidade durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial permitiu-lhe evitar a destruição e morte que arruinou economicamente muitos outros países da Europa durante décadas e abriu as portas à nefasta ocupação soviética a outros tantos.

O boom económico que tomou conta da Europa no pós-guerra e que ficou conhecido como o período dos "Trinta Gloriosos" por só ter terminado com a crise do petróleo em 1973, conferiu ainda mais prosperidade e pujança à já muito forte economia sueca.

Basta ter-se em conta que em 1970 a Suécia ocupava normalmente o terceiro lugar nos rankings mundiais comparativos de rendimento per capita.

No entanto, os problemas não tardaram a começar. A crise do petróleo de 1973 e o fim dos "Trinta Gloriosos" não deixou a Suécia, nem nenhuma outra economia da Europa imune aos seus efeitos.

As consequências foram um abrandamento da subida do padrão de vida na Suécia, a que se seguiu a grave recessão económica do início da década de 1990 e que como já foi dito, obrigou a uma reforma do Welfare State sueco, que entretanto se havia tornado demasiado pesado e desajustado em relação à realidade económica que o país vivia.

Os problemas económicos trazidos por um Estado Social demasiado pesado são notórios se tivermos em conta que entre 1950 e 1975 a despesa do Estado sueco em políticas sociais subiu de 20% para 50% do Produto Interno Bruto (PIB).

Estas despesas sociais tiveram um óbvio papel positivo em termos do bem-estar material e educativo que trouxeram ao povo sueco. Porém, em termos económicos o resultado foi que a Suécia se transformou num país menos competitivo em termos globais, com uma inflação imparável e o Krona a sofrer constantes desvalorizações.[7]

A situação só terminou definitivamente com a recessão da década de 1990 que obrigou os políticos suecos a efectuarem reformas urgentes, caso contrário, o país nunca mais sairia da espiral de decadência económico-social em que havia entrado.

Após a crise da década de 1990, a Suécia recuperou alguma virilidade em termos económicos, mas o país está longe dos seus tempos áureos da primeira metade do século XX quando a economia crescia a um ritmo muito elevado.

Por outro lado, a quantidade de imigrantes extra-europeus que a Suécia acolheu nas últimas décadas (que em muitos casos não se querem integrar e a maioria dos suecos também não os quer ver integrados na sua sociedade, mas isso já é outra história...), associado à crise de natalidade e aos choques étnicos e culturais que inevitavelmente se irão agravar num futuro a curto/médio prazo, levam a que o Estado Social sueco tenha perante si tremendos desafios e muito provávelmente irá entrar em crise profunda algures dentro dos próximos 20 a 30 anos, isto caso não se efetuem reformas estruturais de fundo no país e na economia.

Pessoalmente e dadas as atuais condicionantes socio-económicas da Suécia e baseando-me numa análise dos dados científicos atualmente disponíveis, não acredito que o "paraíso sueco" possa ter sustentabilidade para se aguentar para além do ano de 2050, isto na melhor das hipóteses...

É à esquerda e às organizações e lobby's esquerdistas que interessa mais perpetuar o mito sueco do "socialismo que deu certo". Estas organizações, lobby's e partidos têm desde sempre tentado monopolizar para si todo o papel na construção do Estado Social na Suécia, quando na realidade e como já foi demonstrado, foi a Igreja sueca que lançou as primeiras pedras na construção do Estado Social no país logo em 1734 e foi o capitalismo que construiu a Suécia moderna e não um hipotético "socialismo sueco", ou outro qualquer modelo de socialismo como alguns pretendem.

O socialismo, aliás, tem sido um fracasso em larga escala por todo o lado onde se tentou implantar até hoje. Não é por isso exagero dizer-se que se trata de uma doutrina incompetente tanto do ponto de vista social, como do ponto de vista económico.

Para aqueles socialistas e restantes esquerdistas que argumentam que Portugal necessita de um "socialismo à moda sueca" para resolver os seus atuais problemas económico-financeiros, o melhor seria esses senhores atentarem nos dados do Index of Economic Freedom compilados pela Heritage Foundation onde a Suécia ocupa o 20º lugar, Portugal ocupa o 69º lugar e o Brasil ocupa o vergonhoso 114º lugar.[8]

O que estes dados permitem concluir é que a Suécia não é um país socialista de forma alguma, mas sim um país capitalista (e muito bem sucedido na sua prática) e a léguas de Portugal e do Brasil em termos de política económica e competência da classe política.

Por todo o lado onde as políticas socialistas germinam, o que se vê é a pobreza e a miséria e a tendência é sempre a mesma: As economias socialistas caiem primeiro num ciclo vicioso de estagnação e crise económica à qual os governos respondem com mais socialismo ao qual se segue mais miséria, mais pobreza e mais estagnação até à implosão total da economia.


Não há volta a dar, o socialismo é sob todos os pontos de vista um programa falhado e isso já foi demonstrado inúmeras vezes ao longo da história.

Se a Suécia fosse de facto um país realmente socialista como a esquerda pretende (e que Deus a livre de alguma vez cair em tal peçonha!), já há muito que a economia sueca teria implodido e o país hoje seria uma espécie de Cuba escandinava.

O Estado Social de que os suecos hoje desfrutam foi construído em cima da prosperidade trazida pelo capitalismo e apenas o capitalismo poderá permitir a manutenção do mesmo, algo que na minha ótica e como já o afirmei, não julgo ser possível de sustentar para além de 2050 dadas as atuais condicionantes, mas isso já é outra história...

Notas:

[1] CONSTANTINO, Rodrigo - Suécia Não Quer Saber de Sediar Olimpíadas Porque o Custo é Muito Alto . Veja, 22 de Janeiro de 2014, Link: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/suecia-nao-quer-saber-de-sediar-olimpiadas-porque-o-custo-e-muito-alto/

[2] CONSTANTINO, Rodrigo - Suécia Não Quer Saber de Sediar Olimpíadas Porque o Custo é Muito Alto . Veja, 22 de Janeiro de 2014, Link: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/suecia-nao-quer-saber-de-sediar-olimpiadas-porque-o-custo-e-muito-alto/

[3] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259

[4] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259

[5] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259

[6] King Gustaf of Sweden . Life, 11 de Julho de 1938, p. 31, Link: http://books.google.pt/books?id=f08EAAAAMBAJ&lpg=PP1&ots=ADyf8WOb5i&pg=PA31&redir_esc=y#v=onepage&q&f=true

[7] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259

[8] 2014 Index of Economic Freedom . Heritage Foundation. Link: http://www.heritage.org/index/ranking




fonte:

https://www.dn.pt/opiniao/jornalismo-de-cidadao/interior/o-mito-do-socialismo-sueco-3849734.html
 

sirmister

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JMPedroto disse:
O ventura é um palhaço, defende um criminoso com o orelhas por isso nunca levaria o meu voto. Se um dia chegar ao poder o que o impediria de fazer o mesmo ?  O Santana parece-me que anda apenas a querer protagonismo, é um gajo vaidoso, vive de atenção mediática. É tipo o marcelo. Preferia ver o Paulo Morais que se candidatou às presidenciais a tentar criar um partido. Tem um passado ligado ao combate à corrupção.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_de_Morais
O que o impediria era o facto de ser um bom chefe de familia.
 

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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1
  • Alfredo Quintana
Será interessante comparar os níveis de desigualdade económica e pobreza existentes entre os países nórdicos – que têm fortes instituições e sectores públicos –, como a Suécia, e os Estados Unidos, vanguardista neoliberal. 

https://www.forbes.com/sites/niallmccarthy/2017/07/21/scandinavia-leads-the-world-in-public-sector-employment-infographic/#2a65ed1d1820
http://www.inequalityindex.com/
https://data.oecd.org/inequality/income-inequality.htm#indicator-chart
https://data.oecd.org/sweden.htm#profile-health
https://data.oecd.org/united-states.htm

Convém ter sociedades civis, agentes económicos e políticos com fortes valores sociais e humanos, que não permitam assimetrias intoleráveis. Os mercados não tem preocupações morais, mas algumas sociedades e classes políticas terão mais que outras. Havia de ser bonito com a sabujice portuguesa… 
 

MrKovac

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30 Agosto 2013
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sirmister disse:
O Ventura é um excelene chefe de família mas não conta para o totobola.

O Santana vamos ver se aquilo é mesmo a serio ou só uma birra.

O CDS pode ter uma votação interessante nas proximas, a esquerda vai desfragmentar, o BE e o PC vão perder votos para o PS o PC especialmente.
O CDS funciona sempre por acordeão ora estica ora encolhe.

Tenho mesmo curiosidade em ver estes novos partidos da direita.

O BE e o PCP, francamente não sei. Depende das leituras que as pessoas façam da geringonça. Uns acharam que é necessário esses partidos terem mais poder, para aumentar a influência, como se passa com o CDS muitas vezes, outros acharão que o Costa não é um pantomineiro fdp e darão o seu voto.

 

MrKovac

Tribuna Presidencial
30 Agosto 2013
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sirmister disse:
A geringonça toda devia ter vergonha de permitirem esta situação que já dura á anos, são crianças com cancro isto já deve durar há uns 5 anos.. puta que os pariu.
Acho que já vai em mais de 10 anos.

Dá para todos os partidos com representação na Assembleia menos o PAN, pois todos passaram pelo poder ou sua esfera.
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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J | [Ka!s3r^]. disse:
Será interessante comparar os níveis de desigualdade económica e pobreza existentes entre os países nórdicos – que têm fortes instituições e sectores públicos –, como a Suécia, e os Estados Unidos, vanguardista neoliberal. 

https://www.forbes.com/sites/niallmccarthy/2017/07/21/scandinavia-leads-the-world-in-public-sector-employment-infographic/#2a65ed1d1820
http://www.inequalityindex.com/
https://data.oecd.org/inequality/income-inequality.htm#indicator-chart
https://data.oecd.org/sweden.htm#profile-health
https://data.oecd.org/united-states.htm

Convém ter sociedades civis, agentes económicos e políticos com fortes valores sociais e humanos, que não permitam assimetrias intoleráveis. Os mercados não tem preocupações morais, mas algumas sociedades e classes políticas terão mais que outras. Havia de ser bonito com a sabujice portuguesa…
Não percebi bem onde queres chegar? Que a Suécia tem melhor Estado Social do que EUA concordo. Mas acabei de expor que o Estado Social sueco só foi possível graças a uma história de politica capitalista que criou uma economia forte e com dinheiro suficiente para políticas sociais. Falando de forma muito simples, o pais cresceu e criou imensa riqueza para a distribuir. O socialismo só funciona quando há dinheiro (é o nosso caso??) depois só deixa um rasto de destruição (olá venezuela!) .

Se os EUA são assim tão maus porque continuam a receber emigrantes desses paraísos socialistas (venezuela, cuba)??  Ou então, porque é que há portugueses a ir para os EUA e não vemos americanos a ir para cá, ou até para a Suécia? Estará assim tão mau como querem pintar? Vai ver o desempenho da economia deles.


Quantas vezes este país faliu em democracia e qual era o governo em funções nessa altura?


Continuam sem me explicar como é que se queixam dos políticos e continuam a votar num modelo económico que lhes dá mais poder de decisão. E pesquisem mais sobre o historial dos jotinhas que vão ser os próximos líderes partidários para verem que a qualidade da classe política não vai mudar num horizonte de 40 anos.


Mas só vai haver mais gente a abrir a pestana quando este país falir novamente, e olha que já não falta muito. Hospitais do SNS em falência, impostos cada vez mais altos, dívida a subir, os sinais estão lá... só não vê quem não quer.


E só espero que os meninos da auto-europa ganhem juízo, se os alemães se fartarem das greves e forem embora isto vai ficar cada vez mais próximo da venezuela. Queres que os teus filhos comam carne podre ou lixo?
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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MrKovac disse:
O CDS funciona sempre por acordeão ora estica ora encolhe.

Tenho mesmo curiosidade em ver estes novos partidos da direita.

O BE e o PCP, francamente não sei. Depende das leituras que as pessoas façam da geringonça. Uns acharam que é necessário esses partidos terem mais poder, para aumentar a influência, como se passa com o CDS muitas vezes, outros acharão que o Costa não é um pantomineiro fdp e darão o seu voto.
Quais partidos de direita? O ventura ou santana? Só votam neles se for voto de protesto porque o primeiro é um palhaço da cmtv, o segundo é mais um carreirista politico da velha escola, não vai trazer nada de novo. Espero que com a próxima falência para onde nos caminhamos abra novas oportunidades para novos políticos de direita, este país viveu quase 40 anos democráticos de esquerda e continua na cauda da europa com países de leste que entraram depois de nós na CE a já terem melhor desempenho económico. Mas ainda há pessoas com dificuldades em fazer 1+1
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
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  • Alfredo Quintana
@JMPedroto Não estou a defender o socialismo nem o comunismo, mas sim a necessidade de um estado e instituições fortes, o primeiro com um papel relevante na economia – que sempre tem, directa ou indirectamente – de regulação, correcção de falhas do mercado e funções sociais, as segundas como pilares democráticos, promotoras de valores cívicos e de estabilidade social. Os países nórdicos são economias de mercado, mas não representam paraísos neoliberais, havendo papéis relevantes para o estado em diversos sectores. É também necessário uma população educada e interventiva, que partilhe alguns princípios colectivos básicos, para que a sociedade se mantenha coesa. Não defendo a selva da desregulação total e do estado inexistente, isso de facto não defendo, não defendendo economias centralizadas. 
 

JMPedroto

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27 Novembro 2017
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J | [Ka!s3r^]. disse:
@JMPedroto Não estou a defender o socialismo nem o comunismo, mas sim a necessidade de um estado e instituições fortes, o primeiro com um papel relevante na economia – que sempre tem, directa ou indirectamente – de regulação, correcção de falhas do mercado e funções sociais, as segundas como pilares democráticos, promotoras de valores cívicos e de estabilidade social. Os países nórdicos são economias de mercado, mas não representam paraísos neoliberais, havendo papéis relevantes para o estado em diversos sectores. É também necessário uma população educada e interventiva, que partilhe alguns princípios colectivos básicos, para que a sociedade se mantenha coesa. Não defendo a selva da desregulação total e do estado inexistente, isso de facto de defendo.
Eu não defendo a anarquia (estado inexistente e desrregularização total da economia) as pessoas fazem uma enorme confusão entre capitalismo selvagem e liberalismo. E isto é alimentado pelos lobbys de esquerda.

Eu defendo o Estado como mero regulador e prestador de serviços essenciais (saúde, justiça e segurança), não com a dimensão que tem na economia, nada de PPP's nem o diabo a 4. O FMI quando veio cá disse logo que o Estado estava grande demais e aconselhou a cortar as gorduras. E foi neste pormenor importante que o governo de passos falhou, começou a cortar mais em serviços essenciais e menos nas gorduras, as autarquias são os maiores sorvedouros de dinheiro público, a quantidade de funcionários públicos dispensáveis que a gente suporta dava para modernizar o SNS. Mas tocas nas autarquias é tocares numa enorme fatia do teu eleitorado, e quando um político mete os seus interesses e o do partido acima dos interesses do país nunca podes esperar ter um Estado à lá suecia.

Tu queres que a gente tenha um modelo sueco quando falta dinheiro e mentalidade sueca. É por isso que nestes 40 anos democráticos estamos iguais ou piores quando começamos esta democracia socialista.

Pior do que errar, é persistir no erro e esperar resultados diferentes.
 

kal-el

Tribuna Presidencial
12 Agosto 2006
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136
42
Porto, 1982
JMPedroto disse:
Eu não defendo a anarquia (estado inexistente e desrregularização total da economia) as pessoas fazem uma enorme confusão entre capitalismo selvagem e liberalismo. E isto é alimentado pelos lobbys de esquerda.

Eu defendo o Estado como mero regulador e prestador de serviços essenciais (saúde, justiça e segurança), não com a dimensão que tem na economia, nada de PPP's nem o diabo a 4. O FMI quando veio cá disse logo que o Estado estava grande demais e aconselhou a cortar as gorduras. E foi neste pormenor importante que o governo de passos falhou, começou a cortar mais em serviços essenciais e menos nas gorduras, as autarquias são os maiores sorvedouros de dinheiro público, a quantidade de funcionários públicos dispensáveis que a gente suporta dava para modernizar o SNS. Mas tocas nas autarquias é tocares numa enorme fatia do teu eleitorado, e quando um político mete os seus interesses e o do partido acima dos interesses do país nunca podes esperar ter um Estado à lá suecia.

Tu queres que a gente tenha um modelo sueco quando falta dinheiro e mentalidade sueca. É por isso que nestes 40 anos democráticos estamos iguais ou piores quando começamos esta democracia socialista.

Pior do que errar, é persistir no erro e esperar resultados diferentes.
Mas o dinheiro e mentalidade suecos não são exclusivo genético deles nem descendem dos vikings.

Tampouco derivam de um estado com função reguladora mínima.

Derivam sim de fortes e eficientes mecanismos estatais de redistribuição da riqueza pela população.

Dessa forma tens uma sociedade mais igualitária e mais justa, com oportunidades mais justas para todos e não o capital financeiro a aproveitar-se do capital do trabalho.

Depois disso sim, é que acontece o dinheiro e mentalidade suecas, não é a montante.

De resto: como conseguem discorrer tantos parágrafos sobre a Suécia sem mencionar uma única vez Olof Palme?

 

kal-el

Tribuna Presidencial
12 Agosto 2006
8,132
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42
Porto, 1982
JMPedroto disse:
E só espero que os meninos da auto-europa ganhem juízo, se os alemães se fartarem das greves e forem embora isto vai ficar cada vez mais próximo da venezuela.
Ya, ou fica a Venezuela ou chega o Diabo não tarda...
 

hawkeyes

Tribuna Presidencial
19 Julho 2006
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Vila Nova de Gaia, 1975
kal-el disse:
Mas o dinheiro e mentalidade suecos não são exclusivo genético deles nem descendem dos vikings.

Tampouco derivam de um estado com função reguladora mínima.

Derivam sim de fortes e eficientes mecanismos estatais de redistribuição da riqueza pela população.

Dessa forma tens uma sociedade mais igualitária e mais justa, com oportunidades mais justas para todos e não o capital financeiro a aproveitar-se do capital do trabalho.

Depois disso sim, é que acontece o dinheiro e mentalidade suecas, não é a montante.

De resto: como conseguem discorrer tantos parágrafos sobre a Suécia sem mencionar uma única vez Olof Palme?
Esquece isso.

Foi tudo o capitalismo. Tudo!

Como está provado no artigo.

Se em vez dos 50 anos de esquerda estivesse lá a direita, não estes que se dizem cá de direita e são de esquerda, mas uma direita a sério, a Suécia, com aqueles suecos, dominava o mundo!!!! ...
 

jozé

Arquibancada
15 Julho 2015
448
0
JMPedroto disse:
"
O mito do "socialismo sueco"


A Suécia tem sido apontada nas ultimas décadas por inúmeras "mentes brilhantes" ou simplesmente ingénuas como um exemplo perfeito do "socialismo que deu certo". Na realidade, nada poderia estar mais longe da realidade e esta falsa conceção não passa mesmo de um "puro mito"[1] como o economista brasileiro Rodrigo Constantino a descreveu recentemente e muito bem.

Sim, é verdade que o modelo sueco "deu certo", mas tal não se ficou a dever a nenhum modelo socialista ou neo-socialista.

Bem pelo contrário, se os suecos hoje podem desfrutar de um país maravilhoso e com uma economia que lhes proporciona largos privilégios, isto deve-se antes de mais ao capitalismo e a uma simples, competente e boa governação da sua própria casa, onde aliás, a maioria dos suecos com os pés bem assentes na terra nunca considerou necessário andar a praticar regicídios, a derrubar monarquias ou a fazer revoluções para impor "os amanhãs que cantam" a bem ou a mal...

O pesadíssimo Estado de bem-estar social que hoje existe na Suécia só foi possível de criar graças à pujança do capitalismo sueco e às boas políticas educativas e económicas que tradicionalmente têm caracterizado essa nação escandinava.

Mas nem tudo tem sido um "mar de rosas" para os suecos, bem pelo contrário, o exagerado peso do welfare state que existia na Suécia no final dos anos 1980 levou a que o mesmo tivesse falido logo no início da década de 1990.

A solução para a crise não foi o socialismo, mas sim uma reformulação parcial do "capitalismo à sueca". Reformou-se o Estado, fizeram-se algumas privatizações, flexibilizou-se mais o mercado de trabalho[2] e o resultado é o que está hoje à vista de todos.

A Suécia continua a ser uma economia pujante e com um forte Estado Social que é continuamente repensado à medida das capacidades da economia sueca e não à medida de certas e determinadas correntes ideológicas que fazem lobby junto do poder político e usam sindicatos como "correias de transmissão" dos partidos, como é lugar-comum em Portugal e outros países do Sul da Europa.

Uma interpretação muito comum, mas errada quando se fala do Estado Social na Suécia, é a ideia de que este foi um produto exclusivo da esquerda e que anteriormente às ideias socialistas que germinaram no século XIX, não existia qualquer tipo de Estado Social nesse país.

Na realidade, foi a Igreja sueca que lançou as primeiras pedras na construção do Estado Social sueco, quando esta instituiu em 1734 a obrigação de cada paróquia ter um asilo para os mais desfavorecidos e economicamente carenciados.

Até ao início da segunda metade do século XIX a Suécia manteve-se um país relativamente pobre e subdesenvolvido no quadro da Europa que tinha já então iniciado a sua industrialização nos países economicamente mais avançados.

Tudo isto começou a mudar na década de 1860[3] quando se levaram a cabo reformas económicas que deram início à industrialização na Suécia.

O acesso a infra-estrutura barata e a elevada procura, contribuíram para que a industrialização do país tivesse avançado a passo rápido, em conjunto com uma política económica que promovia o crescimento, a abertura ao exterior, a liberdade de imprensa e a desregulamentação.

Até ao início do século XX a Suécia manteve um crescimento económico acelerado, para o qual contribuíram também as inovações e esforços trazidos por vários inventores e empreendedores suecos.

O surgimento de empresas como a Volvo (1927), a Saab (1937) e a Ericsson (1876) são um exemplo vivo daquilo que foram as últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX para a economia sueca.[4]

A Suécia deixou assim de ser apenas um país rural, atrasado e com uma economia baseada quase exclusivamente na agricultura e pescas, para se transformar numa Nação moderna, pautada por um forte processo de industrialização e urbanização.

Deve-se também ter em conta que a Suécia é um país que desde 1809 não participa em nenhuma guerra e este factor em conjunto com o facto de ter tido o maior crescimento de renda per capita do mundo entre 1870 e 1950, levou a que a Suécia se transformasse numa das nações mais prósperas do Globo.[5]

É nesta prosperidade, baseada no modo de produção capitalista que assenta o Estado Social sueco e não num hipotético socialismo, Neo-Socialismo ou "Socialismo Sueco" como alguns têm pretendido por motivação ideológica.

A revista Life descreveu em 1938 a Suécia como sendo o país com o "padrão de vida mais elevado do Mundo".[6] Padrão este, volto a repetir, que nunca teve nada de socialista ou se baseou sequer em qualquer tipo de modelo socialista ou marxista.

A Suécia foi também o primeiro país do mundo a recuperar da Grande Depressão de 1929 e o facto de ter conseguido manter a sua neutralidade durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial permitiu-lhe evitar a destruição e morte que arruinou economicamente muitos outros países da Europa durante décadas e abriu as portas à nefasta ocupação soviética a outros tantos.

O boom económico que tomou conta da Europa no pós-guerra e que ficou conhecido como o período dos "Trinta Gloriosos" por só ter terminado com a crise do petróleo em 1973, conferiu ainda mais prosperidade e pujança à já muito forte economia sueca.

Basta ter-se em conta que em 1970 a Suécia ocupava normalmente o terceiro lugar nos rankings mundiais comparativos de rendimento per capita.

No entanto, os problemas não tardaram a começar. A crise do petróleo de 1973 e o fim dos "Trinta Gloriosos" não deixou a Suécia, nem nenhuma outra economia da Europa imune aos seus efeitos.

As consequências foram um abrandamento da subida do padrão de vida na Suécia, a que se seguiu a grave recessão económica do início da década de 1990 e que como já foi dito, obrigou a uma reforma do Welfare State sueco, que entretanto se havia tornado demasiado pesado e desajustado em relação à realidade económica que o país vivia.

Os problemas económicos trazidos por um Estado Social demasiado pesado são notórios se tivermos em conta que entre 1950 e 1975 a despesa do Estado sueco em políticas sociais subiu de 20% para 50% do Produto Interno Bruto (PIB).

Estas despesas sociais tiveram um óbvio papel positivo em termos do bem-estar material e educativo que trouxeram ao povo sueco. Porém, em termos económicos o resultado foi que a Suécia se transformou num país menos competitivo em termos globais, com uma inflação imparável e o Krona a sofrer constantes desvalorizações.[7]

A situação só terminou definitivamente com a recessão da década de 1990 que obrigou os políticos suecos a efectuarem reformas urgentes, caso contrário, o país nunca mais sairia da espiral de decadência económico-social em que havia entrado.

Após a crise da década de 1990, a Suécia recuperou alguma virilidade em termos económicos, mas o país está longe dos seus tempos áureos da primeira metade do século XX quando a economia crescia a um ritmo muito elevado.

Por outro lado, a quantidade de imigrantes extra-europeus que a Suécia acolheu nas últimas décadas (que em muitos casos não se querem integrar e a maioria dos suecos também não os quer ver integrados na sua sociedade, mas isso já é outra história...), associado à crise de natalidade e aos choques étnicos e culturais que inevitavelmente se irão agravar num futuro a curto/médio prazo, levam a que o Estado Social sueco tenha perante si tremendos desafios e muito provávelmente irá entrar em crise profunda algures dentro dos próximos 20 a 30 anos, isto caso não se efetuem reformas estruturais de fundo no país e na economia.

Pessoalmente e dadas as atuais condicionantes socio-económicas da Suécia e baseando-me numa análise dos dados científicos atualmente disponíveis, não acredito que o "paraíso sueco" possa ter sustentabilidade para se aguentar para além do ano de 2050, isto na melhor das hipóteses...

É à esquerda e às organizações e lobby's esquerdistas que interessa mais perpetuar o mito sueco do "socialismo que deu certo". Estas organizações, lobby's e partidos têm desde sempre tentado monopolizar para si todo o papel na construção do Estado Social na Suécia, quando na realidade e como já foi demonstrado, foi a Igreja sueca que lançou as primeiras pedras na construção do Estado Social no país logo em 1734 e foi o capitalismo que construiu a Suécia moderna e não um hipotético "socialismo sueco", ou outro qualquer modelo de socialismo como alguns pretendem.

O socialismo, aliás, tem sido um fracasso em larga escala por todo o lado onde se tentou implantar até hoje. Não é por isso exagero dizer-se que se trata de uma doutrina incompetente tanto do ponto de vista social, como do ponto de vista económico.

Para aqueles socialistas e restantes esquerdistas que argumentam que Portugal necessita de um "socialismo à moda sueca" para resolver os seus atuais problemas económico-financeiros, o melhor seria esses senhores atentarem nos dados do Index of Economic Freedom compilados pela Heritage Foundation onde a Suécia ocupa o 20º lugar, Portugal ocupa o 69º lugar e o Brasil ocupa o vergonhoso 114º lugar.[8]

O que estes dados permitem concluir é que a Suécia não é um país socialista de forma alguma, mas sim um país capitalista (e muito bem sucedido na sua prática) e a léguas de Portugal e do Brasil em termos de política económica e competência da classe política.

Por todo o lado onde as políticas socialistas germinam, o que se vê é a pobreza e a miséria e a tendência é sempre a mesma: As economias socialistas caiem primeiro num ciclo vicioso de estagnação e crise económica à qual os governos respondem com mais socialismo ao qual se segue mais miséria, mais pobreza e mais estagnação até à implosão total da economia.


Não há volta a dar, o socialismo é sob todos os pontos de vista um programa falhado e isso já foi demonstrado inúmeras vezes ao longo da história.

Se a Suécia fosse de facto um país realmente socialista como a esquerda pretende (e que Deus a livre de alguma vez cair em tal peçonha!), já há muito que a economia sueca teria implodido e o país hoje seria uma espécie de Cuba escandinava.

O Estado Social de que os suecos hoje desfrutam foi construído em cima da prosperidade trazida pelo capitalismo e apenas o capitalismo poderá permitir a manutenção do mesmo, algo que na minha ótica e como já o afirmei, não julgo ser possível de sustentar para além de 2050 dadas as atuais condicionantes, mas isso já é outra história...

Notas:

[1] CONSTANTINO, Rodrigo - Suécia Não Quer Saber de Sediar Olimpíadas Porque o Custo é Muito Alto . Veja, 22 de Janeiro de 2014, Link: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/suecia-nao-quer-saber-de-sediar-olimpiadas-porque-o-custo-e-muito-alto/

[2] CONSTANTINO, Rodrigo - Suécia Não Quer Saber de Sediar Olimpíadas Porque o Custo é Muito Alto . Veja, 22 de Janeiro de 2014, Link: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/suecia-nao-quer-saber-de-sediar-olimpiadas-porque-o-custo-e-muito-alto/

[3] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259

[4] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259

[5] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259

[6] King Gustaf of Sweden . Life, 11 de Julho de 1938, p. 31, Link: http://books.google.pt/books?id=f08EAAAAMBAJ&lpg=PP1&ots=ADyf8WOb5i&pg=PA31&redir_esc=y#v=onepage&q&f=true

[7] KARLSSON, Stefan - The Swedish Myth . Ludwig von Mises Institute. 07 de Agosto de 2006, Link: http://mises.org/daily/2259

[8] 2014 Index of Economic Freedom . Heritage Foundation. Link: http://www.heritage.org/index/ranking




fonte:

https://www.dn.pt/opiniao/jornalismo-de-cidadao/interior/o-mito-do-socialismo-sueco-3849734.html
Risível, cujo objectivo é apenas de atacar o conceito de «socialismo». Em relação a este, há muitas apropriações, mas como Mario Bunge (2009) refere, nunca houve uma concretização, isto é, algum regime que seguisse as linhas programáticas de algum Marx, Blanc ou Saint-Simon. E não sei o porquê do fetiche em torno de manuais de catecismo e conceitos vagos nos quais cabem muitas ideias orientadoras.

Adenda. O socialismo é inevitável, até porque um sistema capitalista baseado no mercado livre tem as falhas que muitos reconhecem. E porquê? Antes de mais, porque os modelos de crescimento baseados numa formalidade matemática que é incapaz de prever, mas também em ideologias estéreis que protegem uns quantos monopólios (e que têm como promoção apenas o "crescimento económico" que recusa a agregação de trabalhadores e empresários), não tem futuro. E a construção do socialismo segue com força, apesar das dores de crescimento e as aberrações pontuais que servem apenas para que se criem anticorpos sociais (Trump nos EUA, Bolsonaro no Brasil, etc). Até porque o Estado tem ampliado as suas preocupações, tornando-as totais (por exemplo, a preocupação ecológica, que já merece pasta e agenda própria), vão se derrubando barreiras à participação política, etc. E, para além do mais, numa sociedade em que os indivíduos são, cada vez mais, instruídos, em que a presença científica é cada vez maior, emerge um indivíduo que concebe o mundo baseado em factos científicos e não em mitos. E qualquer um que tenha uma formação científica, necessariamente aproxima-se de uma "agenda de esquerda". E desta forma, progressivamente, o Estado social fundar-se-à no indivíduo que vive em sociedade e, por conseguinte, participante em todos os sectores da vida social.
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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MrKovac disse:
O CDS funciona sempre por acordeão ora estica ora encolhe.

Tenho mesmo curiosidade em ver estes novos partidos da direita.

O BE e o PCP, francamente não sei. Depende das leituras que as pessoas façam da geringonça. Uns acharam que é necessário esses partidos terem mais poder, para aumentar a influência, como se passa com o CDS muitas vezes, outros acharão que o Costa não é um pantomineiro fdp e darão o seu voto.
O BE pode não sair muito machucado disto porque se foi mantendo relevante e chamando a si o mérito de algumas decisões, o PCP foi completamente esvaziado porque basicamente não fizeram oposição e também não recolheram merito de nada basicamente deixaram de existir, e já tiveram sinais do que ai vem nas autárquicas.