Política Nacional

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
JMPedroto disse:
Eu quero saber se achas que a população portuguesa é racista. Se quiseres avançar um nr de racistas estás à vontade
Há racismo em Portugal, e para eu dizer isso não tenho nada que avançar com número nenhum de racistas e, muito menos, tenho que dizer aquilo que não disse.
 

JMPedroto

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27 Novembro 2017
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Manageiro de futból disse:
Btw, eu não ganho nada em defender a Joacine, pessoa em que nem sequer votei.

Mas gostava de perceber como é que a partir de um post no twitter e duas frases citadas fora de contexto se percebe logo como uma pessoa é dissimulada que se faz passar por aquilo que não é.

E também me pergunto porque razão os twitters dos restantes 229 deputados não são esmiuçados tão em pormenor.
Uma pessoa que defende a igualdade mas gosta de ser tratada por doutora, que defende a democracia mas diz que não aceita comentários ao que publica no twitter, que fala no racismo contra os ciganos mas não se pronuncia sobre os ciganos que chamaram "preta de m*" à funcionária de valença...afinal existem 2 pesos e 2 medidas para cada caso
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
Almadedragao disse:
O racismo existe em Portugal mas não está institucionalizado, ao contrário do que o Livre quer fazer crer com a conversa sobre a bandeira nacional, entre outras.
Tens razão nisso. Mas não acho que a conversa sobre a bandeira nacional (coisa com que não concordo, aliás) seja um discurso oficial do partido. Se for, acho mal.

Que eu saiba, o facto de apoiar um partido, não quer dizer que se subscreva a 100% o programa e o discurso desse partido. Apenas quer dizer que é a organização partidária (para não dizer "partido" outra vez) que mais se aproxima das minhas convicções.
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
JMPedroto disse:
Uma pessoa que defende a igualdade mas gosta de ser tratada por doutora, que defende a democracia mas diz que não aceita comentários ao que publica no twitter, que fala no racismo contra os ciganos mas não se pronuncia sobre os ciganos que chamaram "preta de m*" à funcionária de valença...afinal existem 2 pesos e 2 medidas para cada caso
Que eu saiba ela não exige ser tratada por Doutora, apenas não gosta que a tratem por tu.

O resto, nem sei do que falas. Mas o facto de eu protestar com um penalti não marcado a favor do Porto, não obriga a que eu proteste também com penaltis não marcados a favor do benfica. Ou obriga?
 

JMPedroto

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27 Novembro 2017
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Manageiro de futból disse:
Há racismo em Portugal, e para eu dizer isso não tenho nada que avançar com número nenhum de racistas e, muito menos, tenho que dizer aquilo que não disse.
Diz-me um país do mundo onde não haja racismo, o que tu fazes é generalizar casos pontuais como se toda a sociedade fosse racista


"há racismo em Portugal", queres também comentar sobre angola e áfrica do sul?


E mais, se queres falar de racismo, comenta este vídeo

https://www.facebook.com/watch/?v=405638503442073


os ciganos chamaram "preta de m*" à funcionária da escola de valença. Caro @Manageiro de futból , os ciganos são racistas?
 

gnh

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25 Agosto 2016
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Manageiro de futból disse:
Que eu saiba ela não exige ser tratada por Doutora, apenas não gosta que a tratem por tu.

O resto, nem sei do que falas. Mas o facto de eu protestar com um penalti não marcado a favor do Porto, não obriga a que eu proteste também com penaltis não marcados a favor do benfica. Ou obriga?
Lá está. Por doença e amor ao FC Porto, nunca protestaremos um penalti não assinalado a favor do Regime.

Se fossemos a ser honestos e imparciais, tal como o Capitão Moura, deveríamos sim. Mas não o fazemos porque temos ódio àquela escumalha e haviam de ser roubadinhos todas as santas semanas, esses camelos.
 

JMPedroto

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27 Novembro 2017
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Manageiro de futból disse:
Que eu saiba ela não exige ser tratada por Doutora, apenas não gosta que a tratem por tu.
Para quem defende a igualdade de tratamento não é ser incoerente? Eu só trato por "você" superiores hierárquicos ou quem não conheço e tenho distanciamento
 

Hulk27

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11 Abril 2012
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paul93 disse:
"O Livre é radical ou apenas sensato?
Das 257 medidas propostas pelo Livre no programa eleitoral, quantas são radicais e quantas são puro bom senso?

Terminei a leitura dos programas políticos dos três partidos que entraram pela primeira vez na Assembleia da República. Depois do Chega e da Iniciativa Liberal, fui ler as propostas do Livre.

Alberto Gonçalves, no Observador, e alguns leitores aqui no PÚBLICO, dizem que Joacine Katar-Moreira é de “extrema-esquerda”. Ter essa conversa é perder tempo. Mas pessoas interessadas no mundo real dizem que o Livre é um partido da “esquerda radical” — ideia mais estimulante. Será verdade?

“Radical” é uma palavra bicuda. Pode ser mau e bom. A História está cheia de “bons radicais”, como Martin Luther King, radical na defesa da igualdade de direitos para os negros, e Susan B. Anthony, radical na defesa do direito de voto das mulheres.

Como é uma palavra muito usada para falar do Livre, foi a lupa que usei para ler as 53 páginas do programa para estas legislativas. Estava à espera que fosse mais rápido. Tive de chegar à página 45 para encontrar uma ideia verdadeiramente radical.

Lembra-se da “crise dos professores” que se arrastou entre Novembro e Maio e acabou com a oposição, do CDS ao Bloco de Esquerda, a obrigar o Governo a contar o tempo de serviço até ao início da crise? O Livre concorda e defende que deve considerar-se “a contagem integral” não só dos professores como “de todos os trabalhadores das carreiras e corpos especiais da administração pública”.

Isto não só é radical como é injusto. Os 680 mil trabalhadores públicos recuperam o que perderam na crise. E os quatro milhões de trabalhadores privados?

Mas a maior parte das 257 medidas do Livre são puro bom senso. É radical defender a proibição, na União Europeia, “das transferências de capitais entre o sector bancário e os paraísos fiscais que não divulguem de forma transparente os beneficiários”?

É radical propor a criação de moedas locais? É verdade que a ideia foi defendida há 100 anos por teóricos anarquistas e libertários como Silvio Gesell e Rudolf Steiner. Mas hoje há 140 cidades americanas com moedas locais, como os “berkshares” no Massachusetts, há a “libra de Bristol”, o “chiemgauer” de Prien am Chiemsee (na Baviera, Alemanha) e o “dólar de Toronto”, usado durante 15 anos. A ideia é transversal: proteger as comunidades contra as crises internacionais e apoiar o comércio local, mantendo a riqueza no lugar e evitando a transferência de lucros para as multinacionais. Em Portugal, autarcas do PS e do PAN já propuseram a ideia.

É radical propor “a possibilidade de terceiro género no registo”? Na Alemanha é possível desde 2013 e é lei desde 2018.

É radical propor a criminalização do racismo (a lei pune como contra-ordenação), quando os “crimes de ódio” existem no sistema legal americano desde 1871 e na Inglaterra quem for condenado por agressão incorre numa pena de seis meses de prisão, mas se for condenado por agressão motivada pela raça enfrenta uma pena até dois anos?

É radical alterar a lei da nacionalidade de modo a que qualquer pessoa que nasça em território português tenha a nacionalidade portuguesa imediata e definitiva? Não é assim em 30 países, dos EUA a Cuba, passando pelo Brasil e a Argentina?

É radical “retirar a disciplina de Educação Moral e Religiosa do currículo das escolas públicas”, sendo Portugal um país laico, que não tem a frase “in God we trust” nas notas, nem faz orações no início das sessões parlamentares?

É radical “discriminar positivamente o interior, através da redução de IRS para todos os trabalhadores e da redução no IRC para as empresas que criem empregos no interior”?

É radical propor o fim da isenção dos impostos sobre o combustível às companhias aéreas, um dos factores que ajudam a que um bilhete de avião seja mais barato do que um bilhete de comboio?

É radical “declarar a emergência climática nacional”, quando foi isso que o secretário-geral da ONU fez à escala mundial?

É radical “reivindicar a adesão da UE à neutralidade carbónica no máximo em 2050”, quando instituições e governos de várias famílias políticas repetem que as metas que temos são insuficientes? E quando o Presidente francês, Emmanuel Macron, acaba de apresentar um método para um “Orçamento Verde”, criando uma missão mista para “identificar, dentro do Orçamento do Estado, as despesas e receitas com impacto ambiental significativo, positivo ou negativo, para avaliar com rigor os seus efeitos”, com a ambição expressa de orientar o mundo em direcção à neutralidade do carbono até 2050? Ou quando a Autoridade Europeia para a Aviação reconhece que “as actividades da aviação” estão a afectar “a saúde e qualidade de vida dos cidadãos europeus” e que, “a menos que sejam tomadas mais medidas de mitigação”, “a aviação e o transporte marítimo globais” vão contribuir em 40 % das emissões globais de dióxido de carbono em 2050?

É radical “favorecer os produtos ‘feitos para durar’” e “criminalizar a obsolescência programada propositada”? Ou “proibir a queima de roupa não vendida”? Ou “fechar as portas giratórias entre público e privado, aumentando o período de nojo de passagem de cargos públicos para o sector privado [no] mesmo sector”? Ou “limitar o poder do sector financeiro” e proibir “produtos financeiros excessivamente complexos”? Ou “acabar com a Europa Fortaleza” e propor “um programa europeu digno de instalação e integração de refugiados com partilha de responsabilidades”?

Pode dizer-se que sim. Mas é um radicalismo sensato e as duas coisas são compatíveis. “O nosso lugar é no meio da esquerda”, diz a declaração de princípios do Livre, aprovada em 2013. O que fará com isso a deputada Katar-Moreira, só o tempo dirá."

em Público por Bárbara Reis
O problema para mim nem é esse. O problema é de saber se um partido pode ou não aplicar suas propostas. O problema do partido em questão é que tem propostas que nem sequer pode aplicar por causa dos tratados europeus. Por exemplo, qual é a lógica de propor referendos sobre eventuais mudanças dos tratados europeus tendo em conta que para isso acontecer é preciso o acordo unânime de todos os 28 estados membros. Sobre os movimentos de capitais e  as deslocalizações tens igualmente um artigo...Mas não é só esse partido infelizmente a maior parte são assim.
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
JMPedroto disse:
Diz-me um país do mundo onde não haja racismo, o que tu fazes é generalizar casos pontuais como se toda a sociedade fosse racista


"há racismo em Portugal", queres também comentar sobre angola e áfrica do sul?


E mais, se queres falar de racismo, comenta este vídeo

https://www.facebook.com/watch/?v=405638503442073


os ciganos chamaram "preta de m*" à funcionária da escola de valença. Caro @Manageiro de futból , os ciganos são racistas?
Já ouviste falar em whataboutism?

Whataboutism (também chamado de whataboutery) é uma variante da falácia formal em que se tenta desacreditar a posição do argumentador ao acusá-lo de hipocrisia sem refutar seu argumento.

A falácia consiste de utilizar uma situação ou prática muito próxima ao que se é criticado utilizando-se de estruturas do tipo: "E aquilo...", "E sobre...", "E o(a)..." ou "E o que dizer, então...". Geralmente, a utilização dessa falácia é feito para relativizar moralmente um evento ou situação utilizando-se de outro.

É o que tu estás a fazer neste tópico.

Não tenho nada de comentar o que se passa na África do Sul, quando digo que há racismo em Portugal.

Generalizar casos pontuais como se toda a sociedade fosse racista é o que tu estás a fazer com esse exemplo dos ciganos.

Por último, é no mínimo irónico que um gajo que tem como avatar uma pessoa que ficou celebrizada pela frase "enquanto  fomos bons rapazes fomos sempre comidos" queira agora que uma pessoa fique calada perante injustiças de que se sente alvo.

 

sirmister

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21 Março 2008
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Lucho75 disse:

Isso é só mais do mesmo por parte desse partido, para o tacho de assessor o critério era encontrar alguém disponível para ir vestido com uma saia, era por essa futilidade que queriam estar hoje nas noticias...

Nem sequer é muito original, o que não falta é malta de avental a desfilar por lá.

Enquanto isso aquelas coisas que não interessam para nada continuam a acontecer em Portugal.

O Centro da Mama do Hospital de S. João, no Porto, vai mudar de instalações no próximo ano. Há 11 anos que o serviço funciona em contentores. No entanto, este centro é a única unidade pública da especialidade com certificação Europeia.

https://www.rtp.pt/noticias/pais/hospital-de-sao-joao-centro-da-mama-continua-a-funcionar-em-contentores_v1181283
 

JMPedroto

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27 Novembro 2017
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Manageiro de futból disse:
Já ouviste falar em whataboutism?

Whataboutism (também chamado de whataboutery) é uma variante da falácia formal em que se tenta desacreditar a posição do argumentador ao acusá-lo de hipocrisia sem refutar seu argumento.

A falácia consiste de utilizar uma situação ou prática muito próxima ao que se é criticado utilizando-se de estruturas do tipo: "E aquilo...", "E sobre...", "E o(a)..." ou "E o que dizer, então...". Geralmente, a utilização dessa falácia é feito para relativizar moralmente um evento ou situação utilizando-se de outro.

É o que tu estás a fazer neste tópico.
Perdão, tu dizes que é preciso combater o racismo em Portugal, a menos que estejas a falar de casos pontuais que podem ser tratados de forma criminal sem imposição de quotas raciais.


Manageiro de futból disse:
Não tenho nada de comentar o que se passa na África do Sul, quando digo que há racismo em Portugal.
Pois não,não convém comentar porque o que se passa lá ultrapassa os limites, assassinatos e perseguição a uma raça...felizmente em Portugal não se passa nada semelhante.


Manageiro de futból disse:
Generalizar casos pontuais como se toda a sociedade fosse racista é o que tu estás a fazer com esse exemplo dos ciganos.

Ah, afinal concordamos, não vale a pena generalizar casos pontuais no que toca ao racismo, se não consideras os ciganos racistas então também não podemos dizer que há um racismo generalizado em Portugal, são casos pontuais, por isso imposição de quotas raciais é um perfeito disparate.




 

Manageiro de futból

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Esmoriz
JMPedroto disse:
Perdão, tu dizes que é preciso combater o racismo em Portugal, a menos que estejas a falar de casos pontuais que podem ser tratados de forma criminal sem imposição de quotas raciais.


Pois não,não convém comentar porque o que se passa lá ultrapassa os limites, assassinatos e perseguição a uma raça...felizmente em Portugal não se passa nada semelhante.



Ah, afinal concordamos, não vale a pena generalizar casos pontuais no que toca ao racismo, se não consideras os ciganos racistas então também não podemos dizer que há um racismo generalizado em Portugal, são casos pontuais, por isso imposição de quotas raciais é um perfeito disparate.
Eu não usei o termo “racismo generalizado” em Portugal. Outro truque de retórica muito comum é colocar palavras que o outro não disse para descredibilizar a sua posição. Eu não disse que os portugueses são racistas, logo não tenho que comentar se os ciganos são racistas ou não. Disse que há racismo em Portugal. Se isso inclui ciganos ou não, deixo ao teu critério.

As queixas em Portugal por racismo e xenofobia têm aumentado exponencialmente nos últimos anos, as estatísticas estão por aí, são fáceis de encontrar. Ao mesmo tempo as minorias étnicas estão muito pouco representadas em cargos de relevo no nosso país. (Mas não vou ao ponto de achar que há um racismo sistémico ou institucional, tenho dúvidas sobre isso).

Acho que devia haver políticas que fomentam a integração de minorias étnicas, que sustentam a sua integração e que lhes permitam condições de igualdade de acesso ao tal “elevador social” que serve de suporte às sociedades modernas e desenvolvidas. E acho muito bem que exista um partido que tenha isso como uma das suas prioridades.

Não percebo de onde veio essa conversa sobre quotas raciais. já trabalhei na Inglaterra e na Holanda e reconheço que nesses sítios há uma maior miscegenação racial do que em Portugal, e é relativamente normal ver pessoas de minorias étnicas em cargos importantes dentro de uma organização.

(Também já trabalhei na África do Sul, podemos falar sobre isso quando tiver mais tempo)
 

paul93

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11 Outubro 2017
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JMPedroto disse:
Acredito, vais ver quantas vezes vão falar em racismo, machismo e xenofobia quando se criticar a joacine, até porque vai haver muito material para a criticar e não tem nada a ver com qualquer tipo de discriminação, basta ir ao twitter da joacine ver como lida com as criticas que lhe são feitas. O episódio do "não me trate por tu" é um entre tantos, se o colega quiser mais exemplos trago-lhe.
Mas estamos de acordo que existe racismo, machismo e xenofobia, certo? Se sim, nos casos em que ela foi perseguida e insultada gratuitamente (como a bandeira que não segurou, as dúvidas da gaguez, dizerem que não tinha nacionalidade portuguesa,...) não tem nada a ver com isso?

Tu, como liberal e meritocrata deves ter imenso orgulho numa pessoa que cresceu num meio muito pobre e com todo o seu trabalho e esforço conseguiu chegar ao parlamento e concluir o seu PhD, não é?
 

paul93

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kal-el disse:
@paul93 , a estratégia do @JMPedroto é sistematicamente questionar os outros para os colocar na defensiva e os desgastar.

É uma técnica miliciana e provavelmente organizada.

Tenta inverter os papéis paul, faz-lhe tu perguntas sobre as ideias dele e verás um zero... porque o espírito é destruir, negar e anti-jogo, guarda-redes deitado no chão meia hora a simular lesão com zero soluções e construções portanto...
Sim, já percebi como é que ele gosta de dançar. Mas, tal como disseste estes dias, eu também acredito que o camarada Pedroto tem um bom fundo. Ele mesmo diz que já foi de esquerda, e como eu acredito que tudo tem uma explicação lógica, a sua mudança ideológica e hostilidade com a esquerda deve-se a algo como:

a) Foi barrado à porta do Avante.
b) Teve uma paixão não correspondida pela Odete Santos.
c) Foi barrado à porta do Avante na noite em que "ia ter sorte" com a Odete Santos.

Tira-nos essa dúvida @JMPedroto :)
 

JMPedroto

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27 Novembro 2017
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Manageiro de futból disse:
Eu não usei o termo “racismo generalizado” em Portugal. Outro truque de retórica muito comum é colocar palavras que o outro não disse para descredibilizar a sua posição. Eu não disse que os portugueses são racistas, logo não tenho que comentar se os ciganos são racistas ou não. Disse que há racismo em Portugal. Se isso inclui ciganos ou não, deixo ao teu critério.

As queixas em Portugal por racismo e xenofobia têm aumentado exponencialmente nos últimos anos, as estatísticas estão por aí, são fáceis de encontrar. Ao mesmo tempo as minorias étnicas estão muito pouco representadas em cargos de relevo no nosso país. (Mas não vou ao ponto de achar que há um racismo sistémico ou institucional, tenho dúvidas sobre isso).

Acho que devia haver políticas que fomentam a integração de minorias étnicas, que sustentam a sua integração e que lhes permitam condições de igualdade de acesso ao tal “elevador social” que serve de suporte às sociedades modernas e desenvolvidas. E acho muito bem que exista um partido que tenha isso como uma das suas prioridades.

Não percebo de onde veio essa conversa sobre quotas raciais. já trabalhei na Inglaterra e na Holanda e reconheço que nesses sítios há uma maior miscegenação racial do que em Portugal, e é relativamente normal ver pessoas de minorias étnicas em cargos importantes dentro de uma organização.

(Também já trabalhei na África do Sul, podemos falar sobre isso quando tiver mais tempo)
Que números e estatisticas sobre racismo sâo essas? Sabes que subir o nr de queixas não quer dizer que sejam verdadeiras certo?


Viste o vídeo da polémica da escola de valença? Uma funcionária negra foi chamada de "preta de m****" pelos ciganos, e os ciganos ainda foram à escola dizer que são vitimas de racismo... vês alguma lógica nisto?

Comenta por favor este caso.



Tu defendes as tais politicas de integraçâos étnicas para promover a ascensâo no "elevador social" e acabas a intervenção a falar na joacine que é um exemplo dessa tal ascençâo sem precisar de mecanismos.... a joacine é o maior exemplo de como uma mulher negra chegou a deputada eleita por portugueses com um doutoramento no pais de acolhimento.


O racismo não é significativo, senão nunca teria chegado a deputada e com um grau académico superior.

 

JMPedroto

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27 Novembro 2017
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paul93 disse:
Mas estamos de acordo que existe racismo, machismo e xenofobia, certo? Se sim, nos casos em que ela foi perseguida e insultada gratuitamente (como a bandeira que não segurou, as dúvidas da gaguez, dizerem que não tinha nacionalidade portuguesa,...) não tem nada a ver com isso?

Tu, como liberal e meritocrata deves ter imenso orgulho numa pessoa que cresceu num meio muito pobre e com todo o seu trabalho e esforço conseguiu chegar ao parlamento e concluir o seu PhD, não é?

Nunca coloquei em causa o mérito da joacine , é um bom exemplo de como uma mulher negra nascida fora do país consegue atingir o topo da carreira académica e politica sem ser preciso mecanismos de imposição de quotas raciais ;)