A relação entre perdas de bola e qualidade individual não é direta.
A maioria das perdas de bola acontece porque não existem mecanismos trabalhados na equipa, os jogadores a cada momento têm pouquíssimas opções de passe. Não há movimentações. Colectivamente tudo é feito de forma lenta e previsível, o que coloca uma pressão exponencialmente maior sobre o portador da bola, que ao não ter soluções múltiplas para dar seguimento à jogada se vê constantemente obrigado a recorrer ou à fuga para frente, sem qualquer propósito que não seja fugir da marcação ou ao passe para trás.
Invariavelmente o futebol do Porto assenta em trocas de bola cada vez mais recuadas, que permitem ao adversário subir as suas linhas, intensificar a pressão e quando o portador da bola já é o guarda-redes ou um central sob pressão, lá aparece o chutão pra frente.
Futebol paupérrimo!