Também fiquei com essa sensação de que o Liedson parecia que tinha 53 anos e não 35. Mas foram apenas 25 ou 30 minutos que o vi em campo, muito pouco. Suponho que o Porto sabia que este jogador estava parado há algum tempo e que mesmo antes não andava a ser muito prolífico. Não surpreende que tenha algumas dificuldades em entrar num ritmo melhor.
Em boa verdade, não acho que o Porto beneficie muito de jogar com dois avançados. Assim de repente, Gil Vicente, Moreirense e Olhanense. Não acho que em nenhum dos três a equipa tenha beneficiado com isso e só com o Moreirense o resultado mudou - num golo de canto. É uma amostra pequena, mas o Porto não consegue abrir muito o jogo e não consegue maximizar a presença na área. Provavelmente até seria mais produtivo mandar o Mangala para lá, semear confusão e ter um futebol mais directo, à imagem do que o Belém fez com o Porto B.
Mas um pouco mais a sério, a outra opção é simplesmente a equipa ter grande disciplina e discernimento, mesmo a precisar de marcar desesperadamente e para isto há que ver como o Barcelona e Espanha reagem aos resultados negativos. Continuar a fazer o jogo normal. Isto obviamente que não é fácil, são basicamente os dois unicos exemplos que conheço que mesmo com 0-1 e aos 89 minutos ainda andam lá a jogar ao meinho.
Ao Porto faltou sobretudo aquela 'tranquilidade' e 'fluidez' de jogo que tinha tido nos últimos jogos. Foi uma desilusão ver que a equipa não estava assim tão consolidada. O Liedson quando entrou, já a equipa estava rasgada, sem grande fio de jogo. A equipa parece que queria marcar dois golos de uma vez ou algo do género e não soube como lidar com a ansiedade e com os minutos a passarem no relójio.