“O crescimento tem acompanhado a exigência do clube”
Sérgio Ferreira anteviu a ida dos sub-19 a Barcelos para medir forças com o Gil Vicente na 5.ª jornada (sábado, 16h00)
Três vitórias, um empate, 10 pontos e 14 golos marcados. O registo do FC Porto nas primeiras quatro jornadas do campeonato nacional de sub-19 supera o de todas as outras equipas. Na quinta jornada, os jovens comandados por Sérgio Ferreira, cujo “crescimento tem acompanhado a exigência do clube", vão a Barcelos para testar a liderança frente ao Gil Vicente, quarto classificado com 8 pontos.
Após a identidade “agressiva, ambiciosa, arrojada e ousada” que resultou num 4-0 em Oliveira de Azeméis, “é fundamental jogar bem, jogar com qualidade” frente a uma “equipa coletiva, que sabe perfeitamente aquilo que está a fazer e com um ponto de partida estrutural muito marcado”.
Ainda o triunfo em Oliveira de Azeméis
“Foi uma bela resposta por parte da equipa, que em momento algum abdicou de ser agressiva, ambiciosa, arrojada e ousada também. Durante os 90 e pouco minutos que o jogo teve, procurou sempre ter uma intensidade muito agressiva presente numa lógica de procurar a baliza adversária, nem sempre na concretização conseguimos ter sucesso, mas intencionalmente tivemos muito sucesso naquilo que era o plano de jogo. Na parte defensiva nem sempre fomos ousados como queríamos ser, mas em grande parte do jogo a equipa conseguiu ser agressiva, conseguiu estar muito tempo a jogar e a ganhar bolas no meio campo ofensivo, o que era o nosso propósito.”
Exigência contínua
“Esperávamos um bom início porque durante a nossa pré-época a equipa deu uma resposta fantástica e aguardávamos por uma resposta forte, agora o mérito em si do preparo tem sido dos jogadores, porque têm dado resposta àquilo que tem sido proposto. O crescimento tem sido notório de dia para dia e tem ido de encontro aquilo que é a exigência deste clube, que é jogar sempre ao máximo. Qualquer coisa quer não façamos cá no treino, depois em jogo ficará difícil fazê-lo. A equipa tem-se proposto a essa mudança e tem sido marcante, ou seja, esperávamos uma bela resposta. Ficamos muito contentes por sermos o melhor ataque e por sermos líderes. Neste momento nada significa logicamente, mas é um mote para sermos ainda melhores e já que chegamos lá não queremos largar esse lugar agora.”
Os aspetos a melhorar
“A nossa intervenção é sempre no sentido de parabenizar os jogadores por aquilo que foi feito de muito bom, mas alertá-los de que nem tudo foi bom. Estamos num bom caminho, mas temos que jogar muito mais, temos que fazer muito mais, temos que ser muito mais coletivos, o individual tem que estar muito mais implicado numa lógica coletiva de uma forma contínua. Temos que preparar os jogadores para outros voos, para outras ambições. Se queremos ser ambiciosos enquanto equipa naquilo que é o jogo também temos que ser enquanto pessoas, neste clube nós não podemos facilitar nesse sentido. O caminho é muito longo, temos muito que andar e treinar.”
O Gil Vicente
“Equipa que procura jogar muito bem, uma equipa coletiva, uma equipa que sabe perfeitamente aquilo que está a fazer e com um ponto de partida estrutural muito marcado, vincado com dinâmicas interessantes naquilo que é a articulação entre o estar com bola e o perder a mesma e sabe perfeitamente como se organizar para marcar, para criar dano e impedir. É fundamental jogar bem, jogar com qualidade dentro de uma lógica de jogarmos uns em função dos outros.”
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