O verdadeiro MVP deste mercado, cheira-me.
Um dos grandes desafios é ir formando jogadores de equipa A.A parte preocupante e complementando a tua análise, é que o talento está caríssimo!
Jogadores em mercados periféricos com talento e potencial custam facilmente 20M, o que aumenta o custo anual de depreciação dos passes, e diminui as mais valias no momento da venda.
Tendo dito isso, temos uma almofada de segurança chamada MArtim, Mora e Diogo Costa que quando premirmos o gatilho e os vendermos vão dar tremendas mais valias.
Mas, é preciso não esquecer que temos forçosa e continuadamente de ter 1, 2 jogadores no plantel de vindos da formação com capacidade de gerar grandes vendas para servir de escudo para anos em que não entremos na Champions. A sustentabilidade do negócio assim o obriga, tal como o investimento e competência dos rivais que fazem sentir saudade do tempo em que um macaco no banco ganhava campeonatos.
É entre o fino equilíbrio entre ter performance desportiva e boa performance financeira que temos que estar. Sabendo que ano após anos estamos a jogar um jogo das cadeiras em que só há 2 disponíveis para 3 candidatos.
Quem ficar de fora de forma sistémica vai perder competividade.
Eu vivo fora de Portugal e nunca compreendi a narrativa em Portugal à volta do passivo…(A próxima narrativa vai ser afirmar que o Passivo aumentou, isto quando o Passivo analisado isoladamente nada representa, pois este tem que ser analisado/comparado com o Ativo, ou seja, o que disso resulta - o Capital Próprio - sendo que este vai melhorar consideravelmente)
___________________Eu vivo fora de Portugal e nunca compreendi a narrativa em Portugal à volta do passivo…
Como dizes, o que importa é o capital próprio (ter um bom rácio de capital próprio comparado ao ativo ou passivo) e a capacidade do clube em gerir o cash flow.
Eu acho que, depois deste primeiro ano, o clube vai conseguir implementar uma estratégia financeira duradoura a longo prazo. O primeiro ano não foi normal, e é preciso salientar muitas vezes que o clube teve muita sorte em ter um CFO muito bom e em ter vendido dois jogadores em janeiro por grandes montantes.
Obviamente que isso deve ser feito e até já fomos buscar um sueco para os juvenis (este ano já está nos júniores).Um dos grandes desafios é ir formando jogadores de equipa A.
Temos Diogo, o Martim e Mora mas depois percebemos que na equipa B não se vislumbra ninguém que possa integrar a equipa A no futuro.
Ou seja é preciso formar para que apareçam jogadores com potencial com uma certa regularidade e não episodicamente.
Será que uma das soluções não será tentar ir buscar a determinados mercados jogadores ainda em formação com potencial e quando falo em mercados estou a pensar sobretudo no norte Europeu e mercado de leste.