José Pedro Pereira da Costa - CFO

fridolfresberg

Bancada central
5 Setembro 2015
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Não me parece que...

Uma direção ter pago cerca de 90M de dívidas prementes até final de 2024 sob pena de entrar em incumprimento do acordado com a UEFA sob pena de exclusão sumária de participação nas suas provas...

Uma direção ter regularizado salários em atraso nas suas diversas equipas (futebol, modalidades) e funcionários... e ter retomado o seu pagamento normal...

Uma direção ter recuperado as receitas televisivas que estavam antecipadas até 2028... apenas se disponibilizando a recebê-las nos momentos correspondentes e ainda evitando o pagamento dos juros respetivos...

Uma direção ter já diminuído os mais de 30M de juros anuais que estava a pagar pelos empréstimos de toda a ordem, alguns com taxas acima dos 10%... e continuar esse caminho de redução o qual que será ainda mais visível em 2025/26...

Uma direção ter conseguido renegociar em alta o contrato com a Ithaka, inclusive conseguindo a possibilidade de em 2 momentos futuros, se assim o entender e puder, recuperar a participação dos 30% cedida...

Uma direção ter reduzido, dividindo por ~4, as suas remunerações face à anterior...

Uma direção ter reduzido de forma significativa o pagamento de comissões em cada transação que faz, quando o custo médio anual andava nos ~16M...

Uma direção que transformou um Fundo de Maneio negativo de mais de 240M num de menos de 80M...

Uma direção que se prepara para apresentar em Outubro algumas dezenas de M de lucro na sua primeira época do seu mandato...

... esteja a "empurrar os problemas com a barriga"...

É enganado somente quem quer ser enganado.


(A próxima narrativa vai ser afirmar que o Passivo aumentou, isto quando o Passivo analisado isoladamente nada representa, pois este tem que ser analisado/comparado com o Ativo, ou seja, o que disso resulta - o Capital Próprio - sendo que este vai melhorar consideravelmente)
 

pensador

Tribuna Presidencial
29 Maio 2015
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A parte preocupante e complementando a tua análise, é que o talento está caríssimo!

Jogadores em mercados periféricos com talento e potencial custam facilmente 20M, o que aumenta o custo anual de depreciação dos passes, e diminui as mais valias no momento da venda.

Tendo dito isso, temos uma almofada de segurança chamada MArtim, Mora e Diogo Costa que quando premirmos o gatilho e os vendermos vão dar tremendas mais valias.

Mas, é preciso não esquecer que temos forçosa e continuadamente de ter 1, 2 jogadores no plantel de vindos da formação com capacidade de gerar grandes vendas para servir de escudo para anos em que não entremos na Champions. A sustentabilidade do negócio assim o obriga, tal como o investimento e competência dos rivais que fazem sentir saudade do tempo em que um macaco no banco ganhava campeonatos.

É entre o fino equilíbrio entre ter performance desportiva e boa performance financeira que temos que estar. Sabendo que ano após anos estamos a jogar um jogo das cadeiras em que só há 2 disponíveis para 3 candidatos.

Quem ficar de fora de forma sistémica vai perder competividade.
Um dos grandes desafios é ir formando jogadores de equipa A.

Temos Diogo, o Martim e Mora mas depois percebemos que na equipa B não se vislumbra ninguém que possa integrar a equipa A no futuro.
Ou seja é preciso formar para que apareçam jogadores com potencial com uma certa regularidade e não episodicamente.

Será que uma das soluções não será tentar ir buscar a determinados mercados jogadores ainda em formação com potencial e quando falo em mercados estou a pensar sobretudo no norte Europeu e mercado de leste.
 
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