José Pedro Pereira da Costa - CFO

Panda Azul e Branco

Bancada central
14 Janeiro 2025
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Só 3 contratos 2027 ?

Diogo Costa, Cláudio Ramos, Samuel Portugal, Zaidu, André Franco, Eustáquio, Veron..assim de cabeça sem ter as minhas anotações à frente lembro-me destes, será que me estou a esquecer de algum ?
Desses todos, o único que verdadeiramente conta, em termos desportivos e financeiros, é o Diogo, o resto é "palha".
O Cláudio Ramos, o Eustáquio e o Zaidu, que ainda contam qualquer coisinha, se o Porto quiser eles renovam.
 
F

fridolfresberg

Bancada central
5 Setembro 2015
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Caríssimo colega portista e financeiro,

com este mercado de transferências por onde estimas que ande o nosso RAI?

Qual é o limite de resultado negativo que poderemos ter para fugir a alçada do FPF?

É que sinto que estamos a fazer gestão do risco, ou seja, worst case scenario vejo-nos a falhar o acesso à Champions em 2026-2027 e sermos obrigados a vender duas trutas da formação. Best case scenario entramos na Champions, fazemos um trajecto até às decisões da Liga Europa, valorizamos e muito o valor de mercado do nosso plantel e suportamos o resultado negativo sabendo que no ano seguinte vamos ter um resultado positivo explosivo sem decrescer a qualidade do plantel

Achas que crescemos materialmente a nossa massa salarial?

Se é verdade que Luuk de Jong, Gabri Veiga e os jogadores vindos da PL e do Championship não são baratos, também é verdade que reduzimos em número o plantel, tendo saído alguns jogadores do topo salarial.

Abraço
____________________________




Em termos de RL ou RAI, no conjunto das épocas 2022/23 a 24/25, penso que não haverá qualquer problema, pois, apesar dos 2 prejuízos significativos nas duas primeiras épocas, na época que acabou vamos apresentar um RL bastante significativo, que vai amenizar o prejuízo acumulado das 3 épocas e assim cumprir os critérios...

No conjunto de 2023/24 a 25/26, ou seja, com esta época que agora começou incluída, também não teremos qualquer problema, pois se a 1ª é negativa, a 2ª (época passada) terá o tal RL/RAI significativo e a atual está em curso não havendo motivos para desesperar em contexto de FPF da UEFA... Já fizemos bastantes mais-valias este Verão... Vamos ver como corre a LE e em finais de Maio/Junho não faltarão jogadores apetecíveis caso seja necessário algo...

Estamos recheados de jovens cheios de presente e futuro ... Martim, Mora, Samu, William, Froholdt, Alberto, Gabri... Há ainda o Diogo, Varela, Borja...

O meu ponto é mais a prudência e continuarmos o nosso caminho independentemente do FPF...

A nossa recuperação financeira vai muito além de cumprir os critérios da UEFA... Podes cumprir os critérios e mesmo assim continuar a afundar... Com a direção anterior foste aqui e ali cumprindo um ou outro critério (veja-se o desplante da auto-entrega de um Dragão de Ouro), mas os anos passaram e, na verdade, fomos sempre ficando muito piores do que quando entramos em "incumprimento" pela 1ª vez...

Para sairmos de vez do buraco onde estávamos metidos há que ter lucro anualmente... Uma vez mais, outras vezes menos, mas ter lucro sempre para prosseguir a recuperação... Voltarmos a ser donos de nós mesmos, independentes... Não passar nunca mais por tudo aquilo que passamos nos últimos largos anos, inclusive pela vergonha... E crescermos para outros patamares...

O outro ponto é a tesouraria... Temos que ter dinheiro para cumprir as obrigações mensais, etc... Não podemos falhar... Os acordos com a UEFA são para serem cumpridos a cada controle trimestral... Se não fomos excluídos meses atrás foi porque a nova direção demonstrou credibilidade e garantiu junto deles que a história agora é outra (Dragon Notes, Ithaka, verdades e não mentiras, etc)... Por isso aqueles quase 100M pagos até Dezembro passado...

Em relação aos custos salariais, sinceramente, não vejo possível qualquer redução, muito menos uma redução significativa...

Saíram 2 pesos pesados... Grujic e Marcano

Saíram Djaló e Fábio, em que pagavamos parte...

Saíram Gonçalo Borges, Otávio, João Mário, Zé Pedro, Samuel, Franco, Namaso, Vasco e Iván Jaime (meia época)...

Entraram vários pesos pesados... Kiwior, Bednarek, Gabri, De Jong... + Borja, Alberto (ganha mais do que João Mário), Rosario e Froholdt...

E ainda Prpic e João Costa...

Renovação para cima de Varela, Martim e Pepê...

Kauê e Pedro Lima na B...

Depois de uma fase descendente de uma década (independentemente deste e daquele título conquistado), invertemos o declínio e estamos agora em fase ascendente, que nos vai permitir estar mais perto dos títulos e que estes cheguem não porque as estrelas estão todas alinhadas, mas sim porque estamos realmente desportiva e financeiramente estruturados para que eles aconteçam...

Abraço!
 

Treinador de Bancada

Tribuna Presidencial
16 Março 2012
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  • Dezembro/19
  • André Villas-Boas
  • Bobby Robson
  • João Pinto
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Em termos de RL ou RAI, no conjunto das épocas 2022/23 a 24/25, penso que não haverá qualquer problema, pois, apesar dos 2 prejuízos significativos nas duas primeiras épocas, na época que acabou vamos apresentar um RL bastante significativo, que vai amenizar o prejuízo acumulado das 3 épocas e assim cumprir os critérios...

No conjunto de 2023/24 a 25/26, ou seja, com esta época que agora começou incluída, também não teremos qualquer problema, pois se a 1ª é negativa, a 2ª (época passada) terá o tal RL/RAI significativo e a atual está em curso não havendo motivos para desesperar em contexto de FPF da UEFA... Já fizemos bastantes mais-valias este Verão... Vamos ver como corre a LE e em finais de Maio/Junho não faltarão jogadores apetecíveis caso seja necessário algo...

Estamos recheados de jovens cheios de presente e futuro ... Martim, Mora, Samu, William, Froholdt, Alberto, Gabri... Há ainda o Diogo, Varela, Borja...

O meu ponto é mais a prudência e continuarmos o nosso caminho independentemente do FPF...

A nossa recuperação financeira vai muito além de cumprir os critérios da UEFA... Podes cumprir os critérios e mesmo assim continuar a afundar... Com a direção anterior foste aqui e ali cumprindo um ou outro critério (veja-se o desplante da auto-entrega de um Dragão de Ouro), mas os anos passaram e, na verdade, fomos sempre ficando muito piores do que quando entramos em "incumprimento" pela 1ª vez...

Para sairmos de vez do buraco onde estávamos metidos há que ter lucro anualmente... Uma vez mais, outras vezes menos, mas ter lucro sempre para prosseguir a recuperação... Voltarmos a ser donos de nós mesmos, independentes... Não passar nunca mais por tudo aquilo que passamos nos últimos largos anos, inclusive pela vergonha... E crescermos para outros patamares...

O outro ponto é a tesouraria... Temos que ter dinheiro para cumprir as obrigações mensais, etc... Não podemos falhar... Os acordos com a UEFA são para serem cumpridos a cada controle trimestral... Se não fomos excluídos meses atrás foi porque a nova direção demonstrou credibilidade e garantiu junto deles que a história agora é outra (Dragon Notes, Ithaka, verdades e não mentiras, etc)... Por isso aqueles quase 100M pagos até Dezembro passado...

Em relação aos custos salariais, sinceramente, não vejo possível qualquer redução, muito menos uma redução significativa...

Saíram 2 pesos pesados... Grujic e Marcano

Saíram Djaló e Fábio, em que pagavamos parte...

Saíram Gonçalo Borges, Otávio, João Mário, Zé Pedro, Samuel, Franco, Namaso, Vasco e Iván Jaime (meia época)...

Entraram vários pesos pesados... Kiwior, Bednarek, Gabri, De Jong... + Borja, Alberto (ganha mais do que João Mário), Rosario e Froholdt...

E ainda Prpic e João Costa...

Renovação para cima de Varela, Martim e Pepê...

Kauê e Pedro Lima na B...

Depois de uma fase descendente de uma década (independentemente deste e daquele título conquistado), invertemos o declínio e estamos agora em fase ascendente, que nos vai permitir estar mais perto dos títulos e que estes cheguem não porque as estrelas estão todas alinhadas, mas sim porque estamos realmente desportiva e financeiramente estruturados para que eles aconteçam...

Abraço!

A parte preocupante e complementando a tua análise, é que o talento está caríssimo!

Jogadores em mercados periféricos com talento e potencial custam facilmente 20M, o que aumenta o custo anual de depreciação dos passes, e diminui as mais valias no momento da venda.

Tendo dito isso, temos uma almofada de segurança chamada MArtim, Mora e Diogo Costa que quando premirmos o gatilho e os vendermos vão dar tremendas mais valias.

Mas, é preciso não esquecer que temos forçosa e continuadamente de ter 1, 2 jogadores no plantel de vindos da formação com capacidade de gerar grandes vendas para servir de escudo para anos em que não entremos na Champions. A sustentabilidade do negócio assim o obriga, tal como o investimento e competência dos rivais que fazem sentir saudade do tempo em que um macaco no banco ganhava campeonatos.

É entre o fino equilíbrio entre ter performance desportiva e boa performance financeira que temos que estar. Sabendo que ano após anos estamos a jogar um jogo das cadeiras em que só há 2 disponíveis para 3 candidatos.

Quem ficar de fora de forma sistémica vai perder competividade.
 
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Ginjeet

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11 Março 2018
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Jogadores em mercados periféricos com talento e potencial custam facilmente 20M, o que aumenta o custo anual de depreciação dos passes, e diminui as mais valias no momento da venda.
Todo o mercado está inflacionado, inclusive o nosso.
Se antes comprávamos por 10 e vendíamos por 30, agora compramos por 20 e vendemos por 40. As mais-valias mantêm-se semelhantes.

O risco de falhanço é que aumenta substancialmente.
 

sirmister

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Todo o mercado está inflacionado, inclusive o nosso.
Se antes comprávamos por 10 e vendíamos por 30, agora compramos por 20 e vendemos por 40. As mais-valias mantêm-se semelhantes.

O risco de falhanço é que aumenta substancialmente.
Não é verdade, basta ver as ultimas vendas que foram feitas, nomeadamente do Galeno e do Nico. Ou a outro nivel do Otavio e Borges este ano.

A inflação é boa para o FCP porque desvaloriza a divida.

O que nos falta ver é como foi a inflação nos custos com o pessoal.
 

Ginjeet

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Não é verdade, basta ver as ultimas vendas que foram feitas, nomeadamente do Galeno e do Nico. Ou a outro nivel do Otavio e Borges este ano.

A inflação é boa para o FCP porque desvaloriza a divida.

O que nos falta ver é como foi a inflação nos custos com o pessoal.
Tanto é verdade, que corroboraste o que eu disse. ;)
Aliás, no exemplo que dei, que foram valores fictícios, as mais-valias até aumentariam.

Não há propriamente, a nível contabilístico, um problema, com a inflação do mercado, porque nós também aproveitamos isso e, como clube formador e vendedor, estamos no grupo dos beneficiados.

Mas isso implica uma alta taxa de acerto. Quando o investimento sobe, sobe também o prejuízo no caso de o jogador não ter sucesso. Nesse aspeto, os lampiões ainda estão um passo à nossa frente. Conseguem ter lucro com jogadores que flopam lá ao vendê-los rapidamente.
 

sirmister

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Tanto é verdade, que corroboraste o que eu disse. ;)
Aliás, no exemplo que dei, que foram valores fictícios, as mais-valias até aumentariam.

Não há propriamente, a nível contabilístico, um problema, com a inflação do mercado, porque nós também aproveitamos isso e, como clube formador e vendedor, estamos no grupo dos beneficiados.

Mas isso implica uma alta taxa de acerto. Quando o investimento sobe, sobe também o prejuízo no caso de o jogador não ter sucesso. Nesse aspeto, os lampiões ainda estão um passo à nossa frente. Conseguem ter lucro com jogadores que flopam lá ao vendê-los rapidamente.
Não não é, mas se queres mudar o que disseste atrás para as mais valias aumentariam já concordo..

Nem a nivel contabilístico nem a nível financeiro, a inflação do mercado foi muito benéfica para o FCP.

O problema do FCP foi ter feito partilhas de passes de jogadores e do FCP um entreposto de jogadores, onde perdia muito dinheiro quando os jogadores flopavam, e pouco dinheiro quando rendiam, e esse caminho parece que vai ser invertido.

O nosso maior problema é mesmo gerir esta temporada, precisamos de ter alguma sorte, entrar na champions e ter propostas por jogadores na altura certa.

Reduzir o numero de entradas e saidas é vital, e é importante não ser dogmático nas contratações, como não se foi este ano ao se ter ido buscar Jong, Bednarek e Rosario, essas oportunidades tem que ser aproveitadas.
 

Ginjeet

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Não não é, mas se queres mudar o que disseste atrás para as mais valias aumentariam já concordo..

Nem a nivel contabilístico nem a nível financeiro, a inflação do mercado foi muito benéfica para o FCP.

O problema do FCP foi ter feito partilhas de passes de jogadores e do FCP um entreposto de jogadores, onde perdia muito dinheiro quando os jogadores flopavam, e pouco dinheiro quando rendiam, e esse caminho parece que vai ser invertido.

O nosso maior problema é mesmo gerir esta temporada, precisamos de ter alguma sorte, entrar na champions e ter propostas por jogadores na altura certa.

Reduzir o numero de entradas e saidas é vital, e é importante não ser dogmático nas contratações, como não se foi este ano ao se ter ido buscar Jong, Bednarek e Rosario, essas oportunidades tem que ser aproveitadas.
Não falei do passado vs presente na ótica de direções, mas sim na ótica de mercado.

E voltando aos exemplos que dei, uma compra de 10 milhões e venda por 30 ao fim de dois anos, com um contrato de 4 anos, significaria mais-valias de 25 (simplificando toda a parte de salários e intermediários). No caso de uma compra de 20 e venda por 40 nos mesmos moldes, as mais-valias subiriam para 30 milhões.

Relativamente a esta temporada, depois do R&C divulgado teremos uma noção mais realista do que é necessário. Não sei os contornos das negociações com a Ithaka, não sei os contornos da consolidação da dívida financeira, não sei quais as necessidades financeiras de curto prazo ou se planeiam emitir mais um EO. São várias as variáveis que foram alteradas relativamente aquilo que era a gestão anterior, e, portanto, prefiro esperar para ver antes de vaticinar qualquer obrigação de venda. Mas é óbvio que a nossa gestão financeira corrente deve continuar a manter um défice.
 
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sirmister

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Não falei do passado vs presente na ótica de direções, mas sim na ótica de mercado.

E voltando aos exemplos que dei, uma compra de 10 milhões e venda por 30, com um contrato de 4 anos, significaria mais-valias de 25 (simplificando toda a parte de salários e intermediários). No caso de uma compra de 20 e venda por 40 nos mesmos moldes, as mais-valias subiriam para 30 milhões.

Relativamente a esta temporada, depois do R&C divulgado teremos uma noção mais realista do que é necessário. Não sei os contornos das negociações com a Ithaka, não sei os contornos da consolidação da dívida financeira, não sei quais as necessidades financeiras de curto prazo ou se planeiam emitir mais um EO. São várias as variáveis que foram alteradas relativamente aquilo que era a gestão anterior, e, portanto, prefiro esperar para ver antes de vaticinar qualquer obrigação de venda. Mas é óbvio que a nossa gestão financeira corrente deve continuar a manter um défice.
Eu percebi essas contas que estavas a fazer apesar de não fazerem sentido, em primeiro lugar porque as mais valias só tem interesse quando o clube está de corda ao pescoço e anda a gerir ano a ano. Em segundo lugar no exemplo que dás era exatamente igual do ponto de vista contabilistico quando se apurasse resultado liquido. O que nos interessa é o ciclo todo do jogador.

O ponto é que o aumento foi superior, e isso é ainda mais relevante quando se vende alguem da formação, se não tivesse havido toda esta inflação o peso da divida seria muito maior.

É preciso ver, mas acho que vão conseguir cortar muita gordura, e que num ano de champions a necessidade de vendas vai ser muito mais reduzida.

O FCP devia tentar lançar mais um EO, acho que nos proximos tempos vamos ter novamente aumento de taxas de juro, por isso acho que era uma boa altura.
 

Hakabashy

Tribuna
26 Março 2018
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_______________________




Contabilisticamente, as receitas de TV entram sempre. Tenham ou não sido antecipadas.

A (grande) diferença é que a partir de janeiro o dinheiro existe, ele é real, está nas nossas mãos, não foi antecipado e gasto 1, 2 ou 3 anos antes.

Mais uma constatação da prudência por parte de quem nos dirige é o facto de pretenderem utilizar o dinheiro dos direitos televisivos que foram recuperados apenas no momento devido, em cada época/mês a que eles dizem respeito.
E o importante de recuperar os direitos de tv nem é o de receber esse dinheiro a partir de janeiro é o não pagamento de juros de aprox 6 milhões que estavam associados a esse empréstimo. aí é que está o ganho.

Reparem:
contabilisticamente os direitos de tv anticipados ou não contam sempre pelo seu valor contratual a 100%. Logo aqui não há ganho nenhum.

Dinheiro em caixa: se em julho antecipamos o valor do empréstimo a pagar é porque a nivel de cash flow (dinheiro no bolso em bom português) estamos folgados e com contas controladas até Janeiro.

Juros: A partir de Janeiro deixamos de pagar os juros que estavam associados a esse empréstimo. E só Esse dinheiro que fica todo em caixa permite basicamente pagar 1 mes de custos estruturais do clube.

Ou seja, a partir de janeiro começamos a receber os direitos de tv a 100% e mais importante deixamos de pagar juros mensais sobre eles.
 
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