Sr. Presidente
Alguns dias depois da eliminação da Taça de Portugal frente ao Chaves, pergunto-me até onde irá este delapidar do nome, renome, prestígio, marca de respeito, a minha paixão FC Porto?
Todos aqueles que não são lambe-botas, yes-men e afins previam, já em julho, a miserável época que se avizinha.
Não foi dito depois, nem durante a miséria mas sim, meses antes.
O plantel é fraco, com opções de ataque, sobretudo nas alas, miseráveis.
Ontem, voltei a ver Varela com a camisola do meu FC Porto. Não há vergonha maior para explicar a miséria reinante no plantel e nas opções de ataque.
Não bastava, numa época tão importante, lançamento de um treinador sem currículo e que, por conta-própria, tão já nos fez perder ou empatar jogos, com grande quota-parte de culpa.
A SAD libertou-se dos cancros segundo consta mas a miséria financeira está reinante.
Não basta isso, os responsáveis financeiros estão loucos: nunca, com este futebol, este treinador, este resultados algum dia o FC Porto valorizará jogadores de forma a recuperar financeiramente. Assim, o que haverá depois do buraco? Outro buraco ainda maior.
Digo-lhe, sinceramente, nada nisso surpreende tantos e tantos que tem espírito crítico. Mais uma vez, teremos a quarta temporada a zeros e a delapidar o plantel e o prestígio a olhos vistos.
Nuno será o bode expiatório? As arbitragens não esconderão tudo, pode ter a certeza, há portista críticos o suficiente para perceber a miséria que aqui vai.
E já agora, sr. Presidente, se fosse a si, preocupava seriamente com o jogo de amanhã: ou não perdemos ou acredite se quiser, a miséria financeira que aí vem, por sua exclusiva culpa, vai fazê-lo fugir a sete pés deste meu FC Porto.
Não sou vidente, mas acredite, teve oportunidade de ter outras opções desportivas e não as quis ter. Como o FC Porto tem muitos lambe-botas e acríticos, até após quatro anos a zero sobreviveria a isso, mas o descalabro financeiro galopa a olhos visto: vai ser a sua ruína.
Já agora, e não tem nada a ver com o jogador que desconheço plenamente: não lhe lembra nada aquilo que os ORC fizeram hoje, fechar contrato com um promissor lateral brasileiro ainda em novembro, fazendo contratações cirúrgicas, salvaguardando lesões e transferências? Lembra-se de tantos jogadores jovens, promissores, argentinos e brasileiros que contratavámos em novembro para janeiro ou julho, a preço de rir para vender por milhões? Lembra-se de salvaguardar vendas contratando com meses de antecedência?
Belos tempos. A porta está aberta sr. presidente, saia enquanto também nós guardamos estas boas memórias.