O perdão...
Eu quero é lugares na liga e na FPF. Eu quero o Ricardo Costa a suprimir o Hulk durante mais de meio campeonato para que o meu ganhe. Quero que o meu lacaio no Vitória meta o FC Porto fora da Champions. Quero que o Paulo Gonçalves controle os cordelinhos todos. Eu quero Toupeiras, e Padres e muito POLVO, sabes do que falo. Não de um de peluche, onde o filho do Mingos fez a sua catarse.
Mas no fim, quero o teu perdão. A tua companhia naquele robalo grelhado, onde partilhamos a mesmo galheteiro. Quero que te deites aqui, nesta espreguiçadeira, ao sol, com as girafas daquele médico a verem-nos. E que me digas que tudo é passado, que valeu a pena, que foi giro, até hilariante. Estamos ricos, até aos tetra-netos, à custa daqueles parvos! E que voltemos a Alverca, quem sabe um dia, para ver os aviões a levantarem voo e o Mantorras a marcar golos.
Diz que me perdoas. Podes até não dizer que me amas, como amas os vermelhos que contigo vão aos fados ou a quem dás entrevistas, mesmo que a rapariga diga ser anti-portista, mas diz que me perdoas. Esquece lá quem se atravessou para desmascarar o POLVO, esquece quem sofreu, chorou e agoniou do tudo que vos fiz. Esquece. Eu rapo o bigode, prometo não traficar droga, outra vez, e anda para a nossa roda de amigos.
Anda, prova este robalo escalado. Tu, eu, o Sócrates, o Paulo Gonçalves, posso convidar o Veiga?, e o Moniz?, traz o Caldeira, até o Madureira.
Estamos perdoados! Estamos Juntos!