O PDC tinha um cancro em estado terminal, com a idade que tinha a morte era inevitável, os amigos deviam era tê-lo convencido a não se candidatar, tinha saído pelo próprio pé, o AVB iria garantir que o seu legado fosse respeitado e seria celebrado até ao fim por quase todos. Assim, saiu pela porta de fundos, fazendo uma campanha lamentável a todos os níveis, com ataques pessoais ao AVB inenarráveis.
Aqui o que se aborda é mais o que o Dr. Póvoas disse que muitas vezes é "distorcido" para um "morreu porque não foi eleito" que não é o que ele, que é uma pessoa correta, quis dizer antes algo que é comum.
Passo a explicar:
Um doente terminal é confrontado com a inevitabilidade do fim, devido à questão de saúde e o médico aponta que tem uma expectativa de vida entre 3 a 6 anos.
Doente A- Vive motivado e com um propósito, mantem as rotinas que o têm ligado com grande apoio familar etc.
Dura 11 anos
Doente B - Por situações comuns da vida perde as rotinas, perde propósito e encontra-se na fase "avô em casa com netos adultos". Dura 2 anos.
Nada tem a ver com eleições per se, mas com propósito.
O propósito maior de vida de PdC sempre foi o FCP (não se discute aqui se melhor durante muito tempo ou pior na última década) e a perda de propósito como que mentalmente afecta a durabilidade a uma doença com fim inevitável.
Já vi isto acontecer das duas formas e foi quase sempre assim.
O meu tio assim que o propósito dele se desligou quase todo durou 1 ano e pico.
E tinha 58 não tinha 80 e tal.
São coisas da vida.