Pelo menos das contas nacionais foi isso que sucedeu mesmo a meu ver, a filha e a esposa devem ter dividido a meio e foi passado para elas.Passaram foi para a conta da mviuva e da filha, para ficarem com tudo da herança.
Pelo menos das contas nacionais foi isso que sucedeu mesmo a meu ver, a filha e a esposa devem ter dividido a meio e foi passado para elas.Passaram foi para a conta da mviuva e da filha, para ficarem com tudo da herança.
Nao esquecer o netoPelo menos das contas nacionais foi isso que sucedeu mesmo a meu ver, a filha e a esposa devem ter dividido a meio e foi passado para elas.
É capaz de ter levado uns trocos mas menos.Nao esquecer o neto
Eu ja vi isso a acontecer, muitas vezes. Até com notários ao barulho.É capaz de ter levado uns trocos mas menos.
O JNPC era de fato um gajo cheio de azar com as gajas...Passaram foi para a conta da mviuva e da filha, para ficarem com tudo da herança.
Ainda havia anjinhos que pensavam que ela estava com o JNPC só por amorO JNPC era de fato um gajo cheio de azar com as gajas...
A última, a que ficou viúva, cagou num stripper há 2 ou 3 anos, para se "meter" com um octogenário....
Deve ter ficado com o baú a abarrotar
Chamem-lhe burra
Só vi agora, confesso que me emocionei após ler o 5° parágrafo.Esta é a primeira e será provavelmente a última publicação que farei neste fórum. Nada contra; é só que sempre gostei mais de acompanhar que propriamente de comentar.
Tive o azar cósmico de nascer em Lisboa. O que me corre nas veias é sangue minhoto, provindo do lado materno da família, que cedo se mudou para a cidade do Porto e, cedo também, para a capital em busca de uma vida melhor. De lá trouxeram a paixão pelo Futebol Clube do Porto, que teve o seu baptismo definitivo com os dois golos do Jardel em Milão.
Chamo-lhe "azar cósmico" porque não escolhemos onde nascemos nem tem que ser isso que nos define. E chamo-lhe "azar cósmico" porque, como qualquer Portista de Lisboa sabe, nós crescemos rodeados de vitórias, mas também do desdém alheio. Certa vez levei um cachecol do Azul e Branco para a escola e houve um contínuo que se assoou ao Brasão Abençoado com cara de nojo. Outra vez, fui a Alvalade para ver o meu clube jogar, e fui alvo de ameaças físicas e verbais por parte de gente com o dobro do tamanho e idade. Agora adulto, já ninguém me mostra essa coragem dos bullies. Não raras vezes, ouço ainda "és fixe, pena é seres do Porto"; ou, pior ainda, "como é que és de Lisboa e és do Porto?". Mas já não lhes viro a cara com vergonha infantil.
Felizmente, o contrário também se aplica. Por motivos profissionais venho-me deslocando muitas vezes ao Porto, e ao Minho. Fiz muitos amigos nessas viagens, amigos Portistas; conheci várias pessoas que se espantam, depois de dois ou três dedos de animada e alcoólica conversa, quando lhes digo que nasci em Lisboa e sempre morei perto de Lisboa. "Tu pareces um gajo do Norte" é provavelmente a coisa mais bonita que alguém já me disse. Já sofri muito pelo clube a seu lado, vibrei pelo clube outras tantas vezes; descobri, só muito mais tarde na vida, os meus semelhantes. Acontece; mais vale tarde que nunca.
Outro dia, um conhecido lampião disse-me que não considerava o Futebol Clube do Porto um "clube a sério". Disse-o para me picar, mas na minha óptica tem razão: o Futebol Clube do Porto não é um clube, é uma ideologia. O Futebol Clube do Porto é a crença em algo maior que a racionalidade humana: para uns pode ser "trabalho", para outros pode ser "raça", para outros ainda algo completamente diferente. Sempre que grito "Porto!", seja em casa ou num estádio, essa palavra guarda dentro de si algo mais que o imediatamente perceptível. "Porto!" é ao mesmo tempo a humildade e o termos confiança em nós mesmos; "Porto!" é o sermos fiéis e o sermos justos; "Porto!" é antagonismo e luta contra a capital instituída, contra o centralismo que menospreza quem quer que se encontre fora das suas fronteiras. Um grito de "Porto!" nunca é sobre o clube ou a cidade em que este se ergueu, tampouco sobre uma só região. É o grito de todos os ingovernáveis. Não é por mero acaso que há tantos Portistas na Madeira ou nas antigas colónias.
O Futebol Clube do Porto é ideologia e o seu educador foi Jorge Nuno Pinto da Costa. Mais que "Presidente dos Presidentes", mais que "Rei", mais que qualquer rótulo que lhe colem por causa de um qualquer culto da personalidade (se esse culto é compreensível ou deixa de o ser, são discussões completamente diferentes), Pinto da Costa foi um professor: apontou o dedo e, através da sua paixão pelo Porto e de tudo o que veio atrás ela - o trabalho, a ironia, a belicosidade -, mostrou-nos que um outro mundo era possível. Um mundo em que um clube orgulhosamente bairrista (e ainda bem!) podia aspirar a conquistá-lo, como o fez. Um mundo em que não mais teríamos que baixar a cabeça perante o poder instituído: iríamos olhá-lo nos olhos e desafiá-lo. Traduzido por gunês, Pinto da Costa foi quem se virou pela primeira vez a Lisboa e disse, de faca nos dentes: "e quê, caralho?".
Será esse, até mais que qualquer dos mais de 2500 troféus conquistados, o seu maior legado: o nunca nos rebaixarmos perante quem nos quer colonizar o coração. É por isso que lhe estou eternamente grato. As vitrines recheadas vieram por arrasto. É nisso que tenho um orgulho indizível e é isso que me leva a dizer que aquilo que hoje morreu não foi um Presidente, não foi um Clube, não foi uma Ideia: foi um homem, de carne e osso, falível como qualquer outro. O que hoje morreu não foi o Verbo, para recorrer a um termo bíblico. É também isso que me leva a não chorar uma morte anunciada; sinto o pesar obrigatório pela sua passagem, claro, misturado com alguma - não há que o negar, não há que ser hipócrita - raiva por estes últimos anos, em que Pinto da Costa rejeitou a sua própria palavra. Resumindo, não sinto a dor de saber que morreu, mas a felicidade de ter acompanhado a sua vida.
Há meses que ouço gente a dizer-me que quando Pinto da Costa morresse iria para a rua, de cocktail na mão, lançar fogo de artifício. Já se passaram horas e a minha cidade continua incrivelmente silenciosa. Até na morte, conseguiu calar toda a gente que o odiava, nos odiava, odiava a nossa palavra.
Independentemente das críticas que se possam vir a fazer, independentemente de amanhã não ganharmos ao Farense (quer dizer, ai daqueles coiros que não ganhem), independentemente dos tempos difíceis que temos atravessado e, se calhar, continuaremos ainda a atravessar antes de chegar a bonança:
Somos Porto e seremos Porto. Hoje mais que antes. E, no antes, já o éramos no infinito.
A ideia é simples, é tentar arranjar o máximo número de pessoas para vender a ladainha que o clube até estava bem e isto foi tudo uma golpada.Mas o neto agora vem falar todos os dias?
Qual é a legitimidade que tem para fazer as críticas que faz? É por ter Pinto da Costa no nome?
É verdade que a época está a ser uma merda. Mas para se ser desonesto inteletualmente mais valia ficar calado.
Antigamente era tudo muito bom e agora é tudo uma merda. O facto de o clube estar a um pequeno passo de ser vendido ao cara de cu é um pormenor que não interessa referir.
Mas para quê? Quer concorrer a fazer-se valer do nome? Acha que por ser um Pinto da Costa ia ter mais hipóteses do que os outros?A ideia é simples, é tentar arranjar o máximo número de pessoas para vender a ladainha que o clube até estava bem e isto foi tudo uma golpada.
Desonestidade intelectual de nível máximo.
Se quer concorrer ou não, não sei. Sei que a ideia é essa para tentar criar o maior "culto" possível dessas ideias e que, com o tempo, possam criar um movimento para as próximas eleições, podem apostar nisso. Quem será o gajo à frente disso no futuro já não sei, mas com certeza alguém com valores muito duvidosos.Mas para quê? Quer concorrer a fazer-se valer do nome? Acha que por ser um Pinto da Costa ia ter mais hipóteses do que os outros?
Esse indivíduo tem uma cara que condiz perfeitamente com a sua inteligência.
Neuhen Perez custou (vai custar 17 milhões) é verdade !!!!! e quem foi que pagou 20 pelo David Carmo, 20 milhões pelo Imbula ? 12 milhões pelo Nakajima ? 4 milhões pelo Samuel Portugal ? 10 milhões pelo Zé Luis ? 11 milhões pelo Adrian Lopez ? 12 milhões pelo Otávio ? 10 milhões pelo Ivan Jaime ? 10 milhões pelo Veron ?
Podcast que aparece assim do nada? E logo com o npc18 ?
Neuhen Perez custou (vai custar 17 milhões) é verdade !!!!! e quem foi que pagou 20 pelo David Carmo, 20 milhões pelo Imbula ? 12 milhões pelo Nakajima ? 4 milhões pelo Samuel Portugal ? 10 milhões pelo Zé Luis ? 11 milhões pelo Adrian Lopez ? 12 milhões pelo Otávio ? 10 milhões pelo Ivan Jaime ? 10 milhões pelo Veron ?
podcast 'a última viúva'
Neuhen Perez custou (vai custar 17 milhões) é verdade !!!!! e quem foi que pagou 20 pelo David Carmo, 20 milhões pelo Imbula ? 12 milhões pelo Nakajima ? 4 milhões pelo Samuel Portugal ? 10 milhões pelo Zé Luis ? 11 milhões pelo Adrian Lopez ? 12 milhões pelo Otávio ? 10 milhões pelo Ivan Jaime ? 10 milhões pelo Veron ?
(imaginar emoji a vomitar)
Neuhen Perez custou (vai custar 17 milhões) é verdade !!!!! e quem foi que pagou 20 pelo David Carmo, 20 milhões pelo Imbula ? 12 milhões pelo Nakajima ? 4 milhões pelo Samuel Portugal ? 10 milhões pelo Zé Luis ? 11 milhões pelo Adrian Lopez ? 12 milhões pelo Otávio ? 10 milhões pelo Ivan Jaime ? 10 milhões pelo Veron ?
"O Futebol Clube do Porto é ideologia e o seu educador foi Jorge Nuno Pinto da Costa"Esta é a primeira e será provavelmente a última publicação que farei neste fórum. Nada contra; é só que sempre gostei mais de acompanhar que propriamente de comentar.
Tive o azar cósmico de nascer em Lisboa. O que me corre nas veias é sangue minhoto, provindo do lado materno da família, que cedo se mudou para a cidade do Porto e, cedo também, para a capital em busca de uma vida melhor. De lá trouxeram a paixão pelo Futebol Clube do Porto, que teve o seu baptismo definitivo com os dois golos do Jardel em Milão.
Chamo-lhe "azar cósmico" porque não escolhemos onde nascemos nem tem que ser isso que nos define. E chamo-lhe "azar cósmico" porque, como qualquer Portista de Lisboa sabe, nós crescemos rodeados de vitórias, mas também do desdém alheio. Certa vez levei um cachecol do Azul e Branco para a escola e houve um contínuo que se assoou ao Brasão Abençoado com cara de nojo. Outra vez, fui a Alvalade para ver o meu clube jogar, e fui alvo de ameaças físicas e verbais por parte de gente com o dobro do tamanho e idade. Agora adulto, já ninguém me mostra essa coragem dos bullies. Não raras vezes, ouço ainda "és fixe, pena é seres do Porto"; ou, pior ainda, "como é que és de Lisboa e és do Porto?". Mas já não lhes viro a cara com vergonha infantil.
Felizmente, o contrário também se aplica. Por motivos profissionais venho-me deslocando muitas vezes ao Porto, e ao Minho. Fiz muitos amigos nessas viagens, amigos Portistas; conheci várias pessoas que se espantam, depois de dois ou três dedos de animada e alcoólica conversa, quando lhes digo que nasci em Lisboa e sempre morei perto de Lisboa. "Tu pareces um gajo do Norte" é provavelmente a coisa mais bonita que alguém já me disse. Já sofri muito pelo clube a seu lado, vibrei pelo clube outras tantas vezes; descobri, só muito mais tarde na vida, os meus semelhantes. Acontece; mais vale tarde que nunca.
Outro dia, um conhecido lampião disse-me que não considerava o Futebol Clube do Porto um "clube a sério". Disse-o para me picar, mas na minha óptica tem razão: o Futebol Clube do Porto não é um clube, é uma ideologia. O Futebol Clube do Porto é a crença em algo maior que a racionalidade humana: para uns pode ser "trabalho", para outros pode ser "raça", para outros ainda algo completamente diferente. Sempre que grito "Porto!", seja em casa ou num estádio, essa palavra guarda dentro de si algo mais que o imediatamente perceptível. "Porto!" é ao mesmo tempo a humildade e o termos confiança em nós mesmos; "Porto!" é o sermos fiéis e o sermos justos; "Porto!" é antagonismo e luta contra a capital instituída, contra o centralismo que menospreza quem quer que se encontre fora das suas fronteiras. Um grito de "Porto!" nunca é sobre o clube ou a cidade em que este se ergueu, tampouco sobre uma só região. É o grito de todos os ingovernáveis. Não é por mero acaso que há tantos Portistas na Madeira ou nas antigas colónias.
O Futebol Clube do Porto é ideologia e o seu educador foi Jorge Nuno Pinto da Costa. Mais que "Presidente dos Presidentes", mais que "Rei", mais que qualquer rótulo que lhe colem por causa de um qualquer culto da personalidade (se esse culto é compreensível ou deixa de o ser, são discussões completamente diferentes), Pinto da Costa foi um professor: apontou o dedo e, através da sua paixão pelo Porto e de tudo o que veio atrás ela - o trabalho, a ironia, a belicosidade -, mostrou-nos que um outro mundo era possível. Um mundo em que um clube orgulhosamente bairrista (e ainda bem!) podia aspirar a conquistá-lo, como o fez. Um mundo em que não mais teríamos que baixar a cabeça perante o poder instituído: iríamos olhá-lo nos olhos e desafiá-lo. Traduzido por gunês, Pinto da Costa foi quem se virou pela primeira vez a Lisboa e disse, de faca nos dentes: "e quê, caralho?".
Será esse, até mais que qualquer dos mais de 2500 troféus conquistados, o seu maior legado: o nunca nos rebaixarmos perante quem nos quer colonizar o coração. É por isso que lhe estou eternamente grato. As vitrines recheadas vieram por arrasto. É nisso que tenho um orgulho indizível e é isso que me leva a dizer que aquilo que hoje morreu não foi um Presidente, não foi um Clube, não foi uma Ideia: foi um homem, de carne e osso, falível como qualquer outro. O que hoje morreu não foi o Verbo, para recorrer a um termo bíblico. É também isso que me leva a não chorar uma morte anunciada; sinto o pesar obrigatório pela sua passagem, claro, misturado com alguma - não há que o negar, não há que ser hipócrita - raiva por estes últimos anos, em que Pinto da Costa rejeitou a sua própria palavra. Resumindo, não sinto a dor de saber que morreu, mas a felicidade de ter acompanhado a sua vida.
Há meses que ouço gente a dizer-me que quando Pinto da Costa morresse iria para a rua, de cocktail na mão, lançar fogo de artifício. Já se passaram horas e a minha cidade continua incrivelmente silenciosa. Até na morte, conseguiu calar toda a gente que o odiava, nos odiava, odiava a nossa palavra.
Independentemente das críticas que se possam vir a fazer, independentemente de amanhã não ganharmos ao Farense (quer dizer, ai daqueles coiros que não ganhem), independentemente dos tempos difíceis que temos atravessado e, se calhar, continuaremos ainda a atravessar antes de chegar a bonança:
Somos Porto e seremos Porto. Hoje mais que antes. E, no antes, já o éramos no infinito.
FANTÁSTICO!Só vi agora, confesso que me emocionei após ler o 5° parágrafo.
A mentalidade e o ADN Porto têm de voltar rapidamente.