Impacto económico do Covid-19

Filipe01

Tribuna Presidencial
26 Março 2012
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Celta7 disse:
Estratégia? Qual estratégia que ajudou os Países a crescer nos últimos 10 anos? Se estás a falar da politica monetária, isso está a cargo de uma entidade independente como o BCE, não houve nenhum estratégia concertada entre Países para sair de uma crise que ainda por cima era diferente de País para País.
É o que estou a dizer, desde o início, Draghi - o meu comentário foi bem explicito.

Afinal, chego à conclusão que estamos de acordo.
 

Grutz

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26 Dezembro 2017
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Dagerman disse:
Mil e uma é como quem diz. Pode ser transmitido através de gotículas que atinjam a boca, o nariz ou os olhos, ou através do contacto com superfícies infectadas se a pessoa depois levar a mão àos olhos/nariz/boca. Não se transmite através da pele, e as gotículas não ficam em suspensão no ar, caem para o chão. Portanto, uma simples viseira elimina todas as hipóteses de contágio.
Boa pesquisa. Pena é ser peta a parte de que vai para o chão e não ficam suspensas.

Mas como és um rei da pesquisa, aqui ficam 6 minutos que explicam como a manipulação política e económica fica suspensa no ar:

https://youtu.be/LLzMDvzWeV8
 

deco macau

Tribuna Presidencial
29 Outubro 2014
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  • Campeão Nacional 19/20
6% de queda do Pib francês no primeiro trimestre. Se já era um barril de pólvora, então agora vai ficar em estado de sítio
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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A solução é uma só e política.

A recusa em sentar-se numa reunião da parte de alguns países. Reunião laterais de quem quer resposta conjunta.

Quem não entende a Europa num momento deste não pode fazer parte. É preciso expurgar quem não tem capacidade de entender o que se está a passar.
 

nuno queiros

Tribuna Presidencial
25 Abril 2007
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Jules Winnfield disse:
A solução é uma só e política.

A recusa em sentar-se numa reunião da parte de alguns países. Reunião laterais de quem quer resposta conjunta.

Quem não entende a Europa num momento deste não pode fazer parte. É preciso expurgar quem não tem capacidade de entender o que se está a passar.
Agora surgiu-me uma dúvida, é possível expulsar um país da UE, utilizaste o termo expurgar mas a dúvida que me surgiu foi mesmo com o verbo expulsar?

A ser possível,  tem que ser com unanimidade  total de todos os estados membros. (vou pesquisar)
 

Cheue

12 Maio 2016
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Paris, 09 abr 2020 (Lusa) - O antigo presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker considerou hoje "irresponsável" o bloqueio pela Holanda de uma resposta económica europeia concertada e solidária face à pandemia, precisando que qualquer mutualização das dívidas só poderia ser considerada em dívidas futuras.

Bloquear o uso do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MES) "porque nos apegamos teimosa, ideológica e religiosamente à adoção de severos condicionalismos é irresponsável", disse Juncker numa entrevista ao jornal francês Liberation.

Na manhã de quarta-feira, depois de 16 horas de debates, Haia foi unanimemente apontada pela sua inflexibilidade, por dificultar qualquer perspetiva de acordo sobre uma ativação incondicional deste fundo europeu MES, criado em 2012 para os Estados em dificuldade.

Para Juncker, a inflexibilidade da Holanda ainda é mais incompreensível, já que "o MES não será suficiente para relançar" as economias europeias.

Para relançar as economias europeias, o ex-presidente da Comissão defende a criação de uma capacidade de endividamento europeia, em torno da emissão dos "coronabonds".

"Em dezembro de 2010, como presidente do Eurogrupo, propus a criação de 'eurobonds' para que todos os membros da zona euro beneficiassem da mesma taxa de juro. Mas precisamos de fazer a diferença com os 'coronabonds': não se trata de mutualizar as dívidas nacionais do passado, uma ideia contra a qual se levantou metade da Europa, mas de mutualizar a dívida que surgirá da criação de meios orçamentais necessários para responder à crise do coronavírus ", disse Juncker.

"Trata-se de organizar solidariamente esse financiamento da crise atual, combinando os diferentes instrumentos: Banco Europeu de Investimento, MES, orçamento europeu e finalmente os 'coronabonds'", acrescentou.

Depois de o seu antecessor Jacques Delors, que viu em 28 de março um "perigo mortal" para a União Europeia, se não estiver mais unida diante da crise, Juncker aponta "um risco de que os países do sul se afastem do projeto europeu, se a União não souber reagir com a onda de solidariedade que deveria".

"O discurso da Holanda consiste em dizer que não têm que pagar as dívidas dos outros: mas não se trata de pagar as dívidas dos outros do passado, mas de organizar o financiamento futuro dos custos da crise", acrescentou Juncker.

Por outro lado, Juncker considera "curiosas, erradas e escandalosas" as palavras do ministro das Finanças holandês Wopke Hoekstra "que pediu uma auditoria das políticas orçamentais dos países do sul".

MC // EA

Lusa/Fim
 

D10s

Tribuna
21 Novembro 2013
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Cheue disse:
Paris, 09 abr 2020 (Lusa) - O antigo presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker considerou hoje "irresponsável" o bloqueio pela Holanda de uma resposta económica europeia concertada e solidária face à pandemia, precisando que qualquer mutualização das dívidas só poderia ser considerada em dívidas futuras.

Bloquear o uso do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MES) "porque nos apegamos teimosa, ideológica e religiosamente à adoção de severos condicionalismos é irresponsável", disse Juncker numa entrevista ao jornal francês Liberation.

Na manhã de quarta-feira, depois de 16 horas de debates, Haia foi unanimemente apontada pela sua inflexibilidade, por dificultar qualquer perspetiva de acordo sobre uma ativação incondicional deste fundo europeu MES, criado em 2012 para os Estados em dificuldade.

Para Juncker, a inflexibilidade da Holanda ainda é mais incompreensível, já que "o MES não será suficiente para relançar" as economias europeias.

Para relançar as economias europeias, o ex-presidente da Comissão defende a criação de uma capacidade de endividamento europeia, em torno da emissão dos "coronabonds".

"Em dezembro de 2010, como presidente do Eurogrupo, propus a criação de 'eurobonds' para que todos os membros da zona euro beneficiassem da mesma taxa de juro. Mas precisamos de fazer a diferença com os 'coronabonds': não se trata de mutualizar as dívidas nacionais do passado, uma ideia contra a qual se levantou metade da Europa, mas de mutualizar a dívida que surgirá da criação de meios orçamentais necessários para responder à crise do coronavírus ", disse Juncker.

"Trata-se de organizar solidariamente esse financiamento da crise atual, combinando os diferentes instrumentos: Banco Europeu de Investimento, MES, orçamento europeu e finalmente os 'coronabonds'", acrescentou.

Depois de o seu antecessor Jacques Delors, que viu em 28 de março um "perigo mortal" para a União Europeia, se não estiver mais unida diante da crise, Juncker aponta "um risco de que os países do sul se afastem do projeto europeu, se a União não souber reagir com a onda de solidariedade que deveria".

"O discurso da Holanda consiste em dizer que não têm que pagar as dívidas dos outros: mas não se trata de pagar as dívidas dos outros do passado, mas de organizar o financiamento futuro dos custos da crise", acrescentou Juncker.

Por outro lado, Juncker considera "curiosas, erradas e escandalosas" as palavras do ministro das Finanças holandês Wopke Hoekstra "que pediu uma auditoria das políticas orçamentais dos países do sul".

MC // EA

Lusa/Fim
Uma auditoria ao nosso orçamento era a melhor coisa que podia acontecer em portugal. É difícil de aceitar em termos de sobrania nacional mas muita coisa ia ser descoberta. Mas a ideia do coronabonds ser sobre a divida efectuada apos esta crise tem de ser auditado, nao vejo outra maneira de ser aprovado.

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Morais

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Cheue disse:
mas ninguém atira esse ministro para um vulcão?
fds...
Penso que a Holanda não tem vulcões por certo mais adequado jogar ele num dique ou colocar ele numa prensa de moinho com aquelas plantações de tulipas para contemplarem.
Embora eu não concorde e também não sei se esses tais dos eurobonds seriam a maneira mais eficaz de resolver o problema ou diminui-lo,certo é que alguma coisa terá se ser feita pois tem países que já abriram as goelas e nós por enquanto não estamos nesse time mas poderemos cair caso isto se prolongue, mas ele sob esse ponto de vista ele tem todo o direito de discordar e dizer não ,gostemos ou não,agora ele não pode se exceder em comentários que extrapolam suas funções como pedir auditorias financeiras,ajustes fiscais e monetários a países terceiros aí ele está-se achando a última bolacha do pacote e caiu no ridículo,pediu desculpas algo por pressão mas não conseguiu apagar a idiotice que o cerca e o move.
Como se costuma dizer nestes casos que nunca lhe falte nada nem aos seus,mas o Mundo dá voltas e voltas.
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
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As Eurobonds só poderiam funcionar para o futuro.

Toda e qualquer emissão de dívida pública da Zona Euro seria através deste sistema. O BCE teria necessariamente que ter um papel  decisivo.
 

Morais

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Jules Winnfield disse:
As Eurobonds só poderiam funcionar para o futuro.

Toda e qualquer emissão de dívida pública da Zona Euro seria através deste sistema. O BCE teria necessariamente que ter um papel  decisivo.
Exatamente as Eurobonds faria parte de uma medida mais de longo prazo (como catapulta estruturante de investimento e desenvolvimento) mas para o curto prazo que no momento é o mais urgente e premente o tal sistema de moratórias (isto não se trata de peditório mas sim obter recursos pagando-os só que sem juros) pareceu-me mais adequado ao momento.Até porque para as economias europeias se refazerem deste baque vai demorar tempo,não vai ser rápido,a Alemanha já fala em recuo de quase 10% no 2º trimestre,a França projeta perda de 6% no 1º quadrénio,o Banco de Portugal estipula uma queda de nosso PIB entre 3,7 a 5,7% logo vemos que isto vai demorar uns anitos para recuperar.
Claro que isso seria da competência do BCE que é quem tem recursos para isso assim como meios fiscalizadores para tal,o Eurogrupo é apenas um órgão informal,com um tremendo peso e poder de influência mas não passa cheques.
 

Maximus

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8 Agosto 2016
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Filipe01 disse:
Pelas últimas informações estão agora mais isolados dos restantes Países. A propria Finlândia e Alemanha parecem caminhar no sentido da União e da emissão de dívida conjunta. Vamos ver o que sai das próximas reuniões ...

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Morais

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Maximus disse:
Pelas últimas informações estão agora mais isolados dos restantes Países. A propria Finlândia e Alemanha parecem caminhar no sentido da União e da emissão de dívida conjunta. Vamos ver o que sai das próximas reuniões ...

Enviado do meu SM-A105FN através do Tapatalk
Pelo que li a Áustria também se demarcou da Holanda,sim ficaram algo isolados penso eu e nós.
 

Morais

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Parece que algo vai ocorrer,tomara que sim.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/eurogrupo-centeno-ja-tera-chegado-a-acordo-com-italia-espanha-franca-alemanha-e-paises-baixos-574163

 

Morais

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Morais disse:
Parece que algo vai ocorrer,tomara que sim.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/eurogrupo-centeno-ja-tera-chegado-a-acordo-com-italia-espanha-franca-alemanha-e-paises-baixos-574163
Enfatizo o principal da notícia e do que está em cima da mesa.São valores habituais para Estados mas que eu não tenho muita noção para o que exatamente serve para ser franco mas a se concretizar tudo será quase histórico,penso eu.

A garantia de 200 mil milhões de euros do Banco Europeu de Investimento para apoiar pequenas e médias empresas e o programa SURE da Comissão Europeia, que prevê 100 mil milhões de euros para proteção de salários e emprego, foram os dois pontos de agenda mais pacíficos, mas o fantasma da crise das dívidas soberanas voltou a assombrar a discussão.

 

Jules Winnfield

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A Europa está condenada a outras formas que não o Euro.

O Euro está a prazo.

A quantidade de mortos em alguns países vai levar a reorganização dos Estados da Europa. A pressão da emigração/refugiados vai levar a extremar de posições. O empobrecimento dos países do sul á custa de uma moeda que serve interesses principalmente dos países do Norte da Europa, não é sustentável. O mercado comum de trocas comerciais assimétricas em termos de valor não conduz á coesão. A grande vantagem dos países do sul é sobretudo a economia turística que beneficia com a livre circulação das pessoas,  mas mesmo essa em breve pode tornar-se inócua, com a experiência britânica, que agora optaram por sair.

Não estou a ver uma Espanha e Itália a viver como Portugal, do vício dos fundos europeus que não passam que não duma cenoura dourada.
 

Costinha

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29 Agosto 2016
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Jules Winnfield disse:
A Europa está condenada a outras formas que não o Euro.

O Euro está a prazo.

A quantidade de mortos em alguns países vai levar a reorganização dos Estados da Europa. A pressão da emigração/refugiados vai levar a extremar de posições. O empobrecimento dos países do sul á custa de uma moeda que serve interesses principalmente dos países do Norte da Europa, não é sustentável. O mercado comum de trocas comerciais assimétricas em termos de valor não conduz á coesão. A grande vantagem dos países do sul é sobretudo a economia turística que beneficia com a livre circulação das pessoas,  mas mesmo essa em breve pode tornar-se inócua, com a experiência britânica, que agora optaram por sair.

Não estou a ver uma Espanha e Itália a viver como Portugal, do vício dos fundos europeus que não passam que não duma cenoura dourada.
Se fosse dum país do Norte também não quereria dívida comum - se/quando isso acontecer vai ser um fartote...