Impacto económico do Covid-19

Cheue

12 Maio 2016
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ixnay disse:
Não consigo abrir!

(isto eram tudo perguntas honestas, não faço a mínima ideia)
Bruxelas, 09 abr 2020 (Lusa) – Os ministros das Finanças europeus acordaram hoje uma resposta económica “impensável há apenas algumas semanas” em torno de um pacote com “redes de segurança” para trabalhadores, empresas e Estados-membros que ascende a 500 mil milhões de euros, anunciou Mário Centeno.
Numa (vídeo)conferência de imprensa após uma ‘maratona’ negocial do Eurogrupo que decorreu entre terça-feira e hoje, Centeno explicou os contornos do pacote de apoio aos Estados-membros que conta que esteja “operacional dentro de duas semanas” e indicou que começou já uma discussão sobre o plano de relançamento da economia europeia, para ser implementado quando for ultrapassada a crise de saúde decorrente da pandemia de covid-19.
Relativamente a este plano de recuperação, pós-crise sanitária, indicou que ainda há países que defendem a emissão conjunta de dívida e outros que reclamam outras soluções, debate que prosseguirá, mas apontou que hoje houve acordo sobre a necessidade de “criar algo novo”, designadamente um fundo temporário de recuperação, através do orçamento comunitário.
O presidente do Eurogrupo centrou-se então naquilo que ficou já ‘fechado’ hoje, o pacote de apoios em três vertentes, confirmando as soluções que já eram anunciadas para trabalhadores e empresas — o programa “SURE” e empréstimos do Banco Europeu de Investimento, respetivamente — e revelando que o apoio aos Estados será mesmo no formato de linhas de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o fundo de resgate permanente da zona euro, destinadas a cobrir custos "direta ou indiretamente" relacionados com a resposta a nível de cuidados de saúde, tratamento e prevenção da covid-19.
A grande questão que estava em aberto, e que fez arrastar as discussões, era a das condições de acesso a estas linhas, cujo montante pode chegar aos 2% do Produto Interno Bruto (PIB), num total de perto de 240 mil milhões de euros, no conjunto dos 27.
Centeno explicou que a linha de crédito será disponibilizada para todos os membros e “o único requerimento para aceder à linha de crédito é que o país se comprometa com a utilização destes fundos para apoiar o financiamento nacional de custos relacionados, direta e indiretamente, com cuidados de saúde, tratamento e prevenção relacionados com a covid-19”.
O ministro das Finanças português acrescentou que a sua interpretação, como presidente do Eurogrupo, é que um país afetado por esta crise deve identificar despesas relacionadas com cuidados de saúde, tratamentos e prevenção no quadro da pandemia da covid-19 até 2% do seu PIB (valor de referência de final de 2019).
Quanto às outras “redes de segurança”, confirmou que, para os trabalhadores, os ministros aprovaram a proposta apresentada em 02 de abril passado pela Comissão Europeia de um instrumento temporário, o “SURE”, que consistirá em empréstimos concedidos em condições favoráveis pela UE aos Estados-membros, até um total de 100 mil milhões de euros, com o objetivo de ajudar os Estados a salvaguardar postos de trabalho através de esquemas de desemprego temporário.
Para as empresas, a solução passa pelo envolvimento do Banco Europeu de Investimento (BEI), através de um fundo de garantia pan-europeu dotado de 25 mil milhões de euros, que permitirá mobilizar até 200 mil milhões de euros suplementares para as empresas em dificuldades, sobretudo Pequenas e Médias Empresas (PME).
O presidente do Eurogrupo indicou que vai transmitir agora o acordo em torno destas propostas ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
“Levou-nos um total de 16 horas e meia de reunião e muitas mais de preparativos, mas conseguimos”, disse, congratulando-se por, no final, as diferenças entre Estados-membros terem sido “enterradas”.
Sublinhando que este pacote desta envergadura era “impensável há apenas algumas semanas”, Centeno contrapôs a resposta agora dada, “em tempo recorde”, com a reação da Europa à anterior crise, há cerca de 10 anos, quando “fez muito pouco, e muito tarde”.
“Estivemos à altura do desafio”, concluiu.
O acordo foi alcançado pelos ministros das Finanças exatamente no final do prazo de duas semanas que lhes tinha sido dado pelos líderes europeus, nas conclusões do Conselho Europeu de 26 de março passado.
Charles Michel deverá convocar para breve uma nova cimeira, por videoconferência, para que os chefes de Estado e de Governo possam avaliar e aprovar estas medidas e instrumentos.

ACC/ANE // PA
Lusa/fim
 

Celta7

Tribuna Presidencial
9 Março 2012
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Cheue disse:
Quanto às outras “redes de segurança”, confirmou que, para os trabalhadores, os ministros aprovaram a proposta apresentada em 02 de abril passado pela Comissão Europeia de um instrumento temporário, o “SURE”, que consistirá em empréstimos concedidos em condições favoráveis pela UE aos Estados-membros, até um total de 100 mil milhões de euros, com o objetivo de ajudar os Estados a salvaguardar postos de trabalho através de esquemas de desemprego temporário.
Este programa SURE parece uma espécie de eurobonds, limitado no tempo e em valor. A UE endivida-se nos mercados e empresta aos estados membros.
 

ixnay

Tribuna
22 Julho 2006
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Cheue disse:
Bruxelas, 09 abr 2020 (Lusa) – Os ministros das Finanças europeus acordaram hoje uma resposta económica “impensável há apenas algumas semanas” em torno de um pacote com “redes de segurança” para trabalhadores, empresas e Estados-membros que ascende a 500 mil milhões de euros, anunciou Mário Centeno.
Numa (vídeo)conferência de imprensa após uma ‘maratona’ negocial do Eurogrupo que decorreu entre terça-feira e hoje, Centeno explicou os contornos do pacote de apoio aos Estados-membros que conta que esteja “operacional dentro de duas semanas” e indicou que começou já uma discussão sobre o plano de relançamento da economia europeia, para ser implementado quando for ultrapassada a crise de saúde decorrente da pandemia de covid-19.
Relativamente a este plano de recuperação, pós-crise sanitária, indicou que ainda há países que defendem a emissão conjunta de dívida e outros que reclamam outras soluções, debate que prosseguirá, mas apontou que hoje houve acordo sobre a necessidade de “criar algo novo”, designadamente um fundo temporário de recuperação, através do orçamento comunitário.
O presidente do Eurogrupo centrou-se então naquilo que ficou já ‘fechado’ hoje, o pacote de apoios em três vertentes, confirmando as soluções que já eram anunciadas para trabalhadores e empresas — o programa “SURE” e empréstimos do Banco Europeu de Investimento, respetivamente — e revelando que o apoio aos Estados será mesmo no formato de linhas de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o fundo de resgate permanente da zona euro, destinadas a cobrir custos "direta ou indiretamente" relacionados com a resposta a nível de cuidados de saúde, tratamento e prevenção da covid-19.
A grande questão que estava em aberto, e que fez arrastar as discussões, era a das condições de acesso a estas linhas, cujo montante pode chegar aos 2% do Produto Interno Bruto (PIB), num total de perto de 240 mil milhões de euros, no conjunto dos 27.
Centeno explicou que a linha de crédito será disponibilizada para todos os membros e “o único requerimento para aceder à linha de crédito é que o país se comprometa com a utilização destes fundos para apoiar o financiamento nacional de custos relacionados, direta e indiretamente, com cuidados de saúde, tratamento e prevenção relacionados com a covid-19”.
O ministro das Finanças português acrescentou que a sua interpretação, como presidente do Eurogrupo, é que um país afetado por esta crise deve identificar despesas relacionadas com cuidados de saúde, tratamentos e prevenção no quadro da pandemia da covid-19 até 2% do seu PIB (valor de referência de final de 2019).
Quanto às outras “redes de segurança”, confirmou que, para os trabalhadores, os ministros aprovaram a proposta apresentada em 02 de abril passado pela Comissão Europeia de um instrumento temporário, o “SURE”, que consistirá em empréstimos concedidos em condições favoráveis pela UE aos Estados-membros, até um total de 100 mil milhões de euros, com o objetivo de ajudar os Estados a salvaguardar postos de trabalho através de esquemas de desemprego temporário.
Para as empresas, a solução passa pelo envolvimento do Banco Europeu de Investimento (BEI), através de um fundo de garantia pan-europeu dotado de 25 mil milhões de euros, que permitirá mobilizar até 200 mil milhões de euros suplementares para as empresas em dificuldades, sobretudo Pequenas e Médias Empresas (PME).
O presidente do Eurogrupo indicou que vai transmitir agora o acordo em torno destas propostas ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
“Levou-nos um total de 16 horas e meia de reunião e muitas mais de preparativos, mas conseguimos”, disse, congratulando-se por, no final, as diferenças entre Estados-membros terem sido “enterradas”.
Sublinhando que este pacote desta envergadura era “impensável há apenas algumas semanas”, Centeno contrapôs a resposta agora dada, “em tempo recorde”, com a reação da Europa à anterior crise, há cerca de 10 anos, quando “fez muito pouco, e muito tarde”.
“Estivemos à altura do desafio”, concluiu.
O acordo foi alcançado pelos ministros das Finanças exatamente no final do prazo de duas semanas que lhes tinha sido dado pelos líderes europeus, nas conclusões do Conselho Europeu de 26 de março passado.
Charles Michel deverá convocar para breve uma nova cimeira, por videoconferência, para que os chefes de Estado e de Governo possam avaliar e aprovar estas medidas e instrumentos.

ACC/ANE // PA
Lusa/fim
Obrigado!

Ainda tenho que ver melhor isto, mas sinceramente parece-me, como dizia o outro palerma, uma mão cheia de nada: empréstimos, ajudas indirectas, só para situações relacionadas com saúde, bla, bla. Uma salva de palmas para isto?

Convém lembrar que o odiado Trump já mandou imprimir TRILIÕES de dólares para ajudar a economia, sendo que uma grande parte desse dinheiro é distribuído diretamente nas contas das pessoas ou (nas empresas) emprestado a fundo perdido ou com taxas baixíssimas.

Em Inglaterra, o bandido do Boris que queria matar a UE, também está a despejar dinheiro na economia, com ajudas diretas aos trabalhadores (incluindo os freelancers) e às empresas com layoffs pagos diretamente pelo Estado até 2500 libras.

Enquanto a CS entretém o povo com críticas ao Boris e ao Trump, eles vão dando gás às impressoras de dinheiro para ajudar os seus. Já os nossos líderes europeus parece que têm como objectivo sabotar a UE.

PS: um amigo meu foi hoje contactado por um banco português para lhe oferecerem um empréstimo para a empresa dele, com uma taxa de juro fantástica de 3%. Para fundo de maneio! Este gente anda a gozar com as empresas, querem ganhar dinheiro à custa da crise. Isto não vai acabar nada bem...
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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Os bancos continuam com a bandidagem a nível de comissões e taxas. Isto tem de acabar, Tem de acabar a mentira que os empréstimos são sem juros.

Se os bancos são incapazes de entregar o dinheiro á economia, o estado que assuma essa responsabilidade.
 

ixnay

Tribuna
22 Julho 2006
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Ou esta:

https://twitter.com/wbhoekstra/status/1248344166767177729?s=21

Realço:
- acesso ao mecanismo de solidariedade europeu sem condições para despesas médicas e de saúde
- para apoio económico só nas “condições certas e justas”
- totalmente contra os coronabonds

Os comentários à thread do ministro holandês são um bom reflexo do que vai ser a Europa nos próximos tempos: conflitos políticos, confusão e divisão.

Ah e daqui a umas horas teremos capas a falar da enorme salva de palmas que se ouviram de alguns ministros das finanças no final da reunião
 

Almadedragao

Tribuna Presidencial
16 Julho 2018
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  • Reinaldo Teles
  • Bobby Robson
  • Paulinho Santos
  • Jorge Costa
Bem me parecia que a conversa da "Holanda isolada" era para boi dormir. Desde o início que eles mais parecem os peões de brega da Alemanha do que outra coisa.

 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Provoca-se a maior crise económica dos últimos 150 anos (se é que não de sempre), que deixará a economia em frangalhos e no desemprego metade ou mais da pop. mundial, e que à conta disso matará centenas ou mesmo milhares de milhões de pessoas, e tudo por causa de um vírus acerca do qual pouco se sabe ao certo, mas que no pior dos casos é só um pouco mais letal do que a nossa velha conhecida gripe ou os outros coronavírus que por aí andam. O mundo inteiro a olhar para o vírus, paralisado de medo, quando o verdadeiro monstro é o colapso económico.
Meus caros colegas de fórum, abram os olhos para o modo como a economia se está a desintegrar de dia para dia, e percebam que ou a normalidade é restaurada muito rapidamente, com ou sem covid por aí, ou mais vale prepararmo-nos para um choque do outro mundo.
E pronto, não chateio mais. Só volto ao fórum quando e se voltar a haver futebol. Boa sorte a todos, protejam-se.

(E viva o FCP! Sempre!)



“With each passing day, the 2008 global financial crisis increasingly looks like a mere dry run for today’s economic catastrophe. The short-term collapse in global output now under way already seems likely to rival or exceed that of any recession in the last 150 years.


“Even with all-out efforts by central banks and fiscal authorities to soften the blow, asset markets in advanced economies have cratered and capital has been pouring out of emerging markets at a breathtaking pace. A deep economic slump and financial crisis are unavoidable…

The problem, however, is that we are experiencing not just a demand shock but also a massive supply shock….

“I have not even touched on the profound political uncertainty that a global depression can spark. Given that the 2008 financial crisis produced deep political paralysis and nurtured a crop of anti-technocratic populist leaders, we can expect the Covid-19 crisis to lead to even more extreme disruptions.”

https://www.theguardian.com/business/2020/apr/08/the-2008-financial-crisis-will-be-seen-as-a-dry-run-for-covid-19-cataclysm

https://www.marketwatch.com/story/big-short-investor-who-made-a-killing-during-the-financial-crisis-the-economic-shutdown-is-worse-than-the-coronavirus-2020-04-07

 

deco macau

Tribuna Presidencial
29 Outubro 2014
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Nos States ja vao em 17 milhoes de desempregados

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Gelsenkirchen

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8 Junho 2016
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Quanto a este acordo da UE, tudo depende do que ficar por escrito.

Despesas de saúde, mas não directamente relacionadas também incluidaspode ser muita coisa.

Por exemplo o fecho de escolas e de actividades não essenciais foi por uma questão de saúde pública.
 

Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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Vão perder os mesmos de sempre. Para um pais como Italia aquele acordo não deixa de ser engraçado. Vai ter que reembolsar os emprêstimos da MES ou BEI e o SURE sendo um pais contribuidor líquido é ela que o paga.
 

nuno queiros

Tribuna Presidencial
25 Abril 2007
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O user que diz que basta uma simples viseira para se ficar 100% protegido do vírus, acaba de anunciar que só volta ao fórum quando houver futebol.

Da minha parte só me resta agradecer está sua atitude. Obrigado.
 

Morais

Tribuna Presidencial
4 Maio 2017
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nuno queiros disse:
O user que diz que basta uma simples viseira para se ficar 100% protegido do vírus, acaba de anunciar que só volta ao fórum quando houver futebol.

Da minha parte só me resta agradecer está sua atitude. Obrigado.
E quem é esse user se é que se pode saber.
 

AdrianSmith

Tribuna
9 Junho 2019
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nuno queiros disse:
O user que diz que basta uma simples viseira para se ficar 100% protegido do vírus, acaba de anunciar que só volta ao fórum quando houver futebol.

Da minha parte só me resta agradecer está sua atitude. Obrigado.
O que ele disse é mais acertado do que tu disseste.


O vírus não se passa de mil e uma maneiras. E se protegeres a cara, estás protegido.

O problema é a forma inconsciente como levamos lá as mãos. Mesmo quando protegidos.

Mas não vais apanhar o virus na rua se andares de viseira. É de uma improbabilidade brutal.

Já o dengue, dependes muito menos de ti.



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Eclipsisboy

Martín Anselmi : COMO NÓS, UM DE NÓS! 💙🤍
25 Maio 2014
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  • Taça de Portugal 19/20
AdrianSmith disse:
O que ele disse é mais acertado do que tu disseste.


O vírus não se passa de mil e uma maneiras. E se protegeres a cara, estás protegido.

O problema é a forma inconsciente como levamos lá as mãos. Mesmo quando protegidos.

Mas não vais apanhar o virus na rua se andares de viseira. É de uma improbabilidade brutal.

Já o dengue, dependes muito menos de ti.



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https://www.google.com/amp/s/www.sabado.pt/ciencia---saude/amp/20200409-1425-covid-19-estudo-alerta-que-distancia-social-de-15-metros-e-insuficiente-para-travar-contagio
 

AdrianSmith

Tribuna
9 Junho 2019
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Eclipsisboy disse:
Sim, se não tiveres protegido é óbvio.

Apesar de eu acreditar que seja muito difícil apanhares o vírus a essas distâncias se não houver um espirro/tosse/.. Aliás, nesses casos suponho que nem 2 metros sejam seguros. E podes ter sempre azar.


Mas estávamos a falar com viseira. Aí os 1,5m seriam suficientes. Só mesmo por manifesto azar.


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Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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Terá de ser o povo a decidir o destino da Europa.

Acredito em novos referendos ou a ascensão de partidos que os promovam.

A mortandade e a revelação de alguns países que mostrou ao que sempre vieram, levará a uma reorganização da Europa.

Infelizmente o sentimento das populações vai se fazer sentir nas geografias, a xenofobia vai aumentar e os nacionalismos vão se impor.

Quando se diz que nunca mais vamos ter uma sociedade com a que tivemos até aqui, é a verdade, a nossa vida em sociedade será diferente. Será diferente das mudanças que surgiram depois da 2a guerra, porque atingirá transversalmente mais setores da sociedade, mais estados, com diferentes formas de fazer as coisas.

É preciso encontrar melhores formas de união.
 

nuno queiros

Tribuna Presidencial
25 Abril 2007
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AdrianSmith disse:
O que ele disse é mais acertado do que tu disseste.


O vírus não se passa de mil e uma maneiras. E se protegeres a cara, estás protegido.

O problema é a forma inconsciente como levamos lá as mãos. Mesmo quando protegidos.

Mas não vais apanhar o virus na rua se andares de viseira. É de uma improbabilidade brutal.

Já o dengue, dependes muito menos de ti.



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Como eu disse, vivi em Timor, país onde o dengue é real e as condições de higiene não são as melhores, mas a protecção depende em 90% de ti (ao contrário do que disseste) e 10% da sorte...deixo aqui os conselhos que na altura nós seguimos para evitar o dengue, e tenho que dizer que em 750 militares só 2 é que apanharam dengue.

- os mosquitos estão mais activos a partir do crespúsculo vespertino, logo a partir das 17h era proibido andar de calções e manga curta e obrigatório colocar repelente nas mãos, pescoço e cabeça
- dormir em rede mosquiteira era aconselhado embora quem tivesse mata-melgas electrónico ficava livre de utilizar
- os mosquito reproduzem-se nas águas paradas, logo era proibido haver poças de água, e as que se formavam com a chuva eram imediatamente cobertas com umas colheres de gasóleo (o gasoleo/gasolina cria uma película na tona da água que impede a reprodução dos mosquitos
- nas patrulhas nómadas nunca se passava a noite junto a cursos de água onde a vegetação é mais densa, escolher sempre locais secos e sem vegetação
- a partir de uma determinada altitude os mosquitos desaparecem
- em locais frescos (com ar condicionado) os mosquitos não sobrevivem 

Assim resumidamente acho que disse tudo. Por isso reforço o que eu disse, comparar o dengue com o vírus é como dizer que um acidente de carro a 50 km/h é mais perigoso que um acidente a 150km/h...

Dizer que a viseira protege do vírus a 100% é uma aberração tão grande que nem merece mais justificação.

Posto isto, não percebo onde o que eu disse é pior do que ele disse.

p.s- tópico sobre o impacto económico..desculpem o off-topic mas há opiniões que têm que ser fortemente rebatidas pelo bem da nossa saúde
 

AdrianSmith

Tribuna
9 Junho 2019
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nuno queiros disse:
Como eu disse, vivi em Timor, país onde o dengue é real e as condições de higiene não são as melhores, mas a protecção depende em 90% de ti (ao contrário do que disseste) e 10% da sorte...deixo aqui os conselhos que na altura nós seguimos para evitar o dengue, e tenho que dizer que em 750 militares só 2 é que apanharam dengue.

- os mosquitos estão mais activos a partir do crespúsculo vespertino, logo a partir das 17h era proibido andar de calções e manga curta e obrigatório colocar repelente nas mãos, pescoço e cabeça
- dormir em rede mosquiteira era aconselhado embora quem tivesse mata-melgas electrónico ficava livre de utilizar
- os mosquito reproduzem-se nas águas paradas, logo era proibido haver poças de água, e as que se formavam com a chuva eram imediatamente cobertas com umas colheres de gasóleo (o gasoleo/gasolina cria uma película na tona da água que impede a reprodução dos mosquitos
- nas patrulhas nómadas nunca se passava a noite junto a cursos de água onde a vegetação é mais densa, escolher sempre locais secos e sem vegetação
- a partir de uma determinada altitude os mosquitos desaparecem
- em locais frescos (com ar condicionado) os mosquitos não sobrevivem 

Assim resumidamente acho que disse tudo. Por isso reforço o que eu disse, comparar o dengue com o vírus é como dizer que um acidente de carro a 50 km/h é mais perigoso que um acidente a 150km/h...

Dizer que a viseira protege do vírus a 100% é uma aberração tão grande que nem merece mais justificação.

Posto isto, não percebo onde o que eu disse é pior do que ele disse.

p.s- tópico sobre o impacto económico..desculpem o off-topic mas há opiniões que têm que ser fortemente rebatidas pelo bem da nossa saúde
100% nada elimina, mas se toda a gente andasse de viseira na rua, duvidas que a transmissão seria residual??

Toda a gente.. mas isso é difícil imaginar.


Tal como no dengue falas (com conhecimento) de inúmeras medidas cumpridas para que a transmissão seja muito mais baixa. Neste caso seria igual.

Não percebo a dúvida.


Só que é raro ver um cidadão comum de viseira. E se calhar o caminho pode ser por aí, uma solução de curto prazo.


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