Impacto económico do Covid-19

Miguel Alexandre

Tribuna Presidencial
10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
A eventualidade de continuarmos em confinamento para além de 17/04 vai ser absolutamente catastrófica. A economia vai ficar ultra dependente de esmola e vai demorar imenso a levantar-se.

Cada semana  q passa vai haver mais gente aflita financeiramente.
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
4,564
4,404
Ou seja, a quarentena só serve para adiar o problema para daqui a dois meses. Vamos "salvar" montes de idosos. Pena é que depois disto estaremos todos na miséria, com o estado falido, e o SNS completamente destruído na mesma. Mas hei! mostramos que temos valores, que somos muito humanos e o caralho. Solidariedade total com os idosos! Se for preciso morrermos todos para salvar os nossos avós, força nisso. Se os jovens não tiverem futuro, que se fodam. Tivessem nascido mais cedo! É isto que defendes? Ou estás à espera dum milagre que é salvar os idosos, os jovens, os empregos, o SNS, tudo? És do que acham que "vai ficar tudo bem" e que a economia vai ter uma recuperação em V e, cereja em cima do bolo, o trafica vai ser condenado a descer de divisão por corrupção? É que eu sinceramente não vejo maneira de conseguir alcançar isso tudo. Lamento, mas não me parece possível. A escolha é entre dois males: um enorme e o outro... infinito. Para mim, a única escolha ética, porque é a que ainda assim causaria menos mortes e sofrimento, é a de levantar a quarentena. É a decisão mais humanitária, por estranho que pareça a alguns, e também a mais inteligente.
Fim de conversa por agora, Ixnay. Abraço!
 

Licha

Tribuna
9 Maio 2016
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ixnay disse:
Uma coisa são 2 meses, outra coisa são 18.
Ok, certo. De acordo.

ixnay disse:
É preciso perceber o lado social desta crise. Não é possível mandar toda a gente para a selva e isolar os grupos de risco até chegar uma vacina. Isso pode funcionar no papel, mas na prática nunca funcionaria. Acabariam por ser contagiados na mesma e numa situação onde haverá muito mais gente a recorrer e a causar stress hospitalar.
As pessoas ainda têm cabecinha para pensar e bom senso, julgo eu. Ainda antes do estado de emergência ser decretado, já havia uma grande contenção em vários hábitos sociais. Uma vez ultrapassado este susto e levantado o estado de emergência, toda a gente está ciente de que a retoma será progressiva, até porque o problema permanecerá fresco na cabeça das pessoas uns bons meses. Não creio que seja necessário um policiamento de comportamentos tão drástico e apertado.
 

ixnay

Tribuna
22 Julho 2006
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317
Dagerman disse:
Ou seja, a quarentena só serve para adiar o problema para daqui a dois meses. Vamos "salvar" montes de idosos. Pena é que depois disto estaremos todos na miséria, com o estado falido, e o SNS completamente destruído na mesma. Mas hei! mostramos que temos valores, que somos muito humanos e o caralho. Solidariedade total com os idosos! Se for preciso morrermos todos para salvar os nossos avós, força nisso. Se os jovens não tiverem futuro, que se fodam. Tivessem nascido mais cedo! É isto que defendes? Ou estás à espera dum milagre que é salvar os idosos, os jovens, os empregos, o SNS, tudo? És do que acham que "vai ficar tudo bem" e que a economia vai ter uma recuperação em V e, cereja em cima do bolo, o trafica vai ser condenado a descer de divisão por corrupção? É que eu sinceramente não vejo maneira de conseguir alcançar isso tudo. Lamento, mas não me parece possível. A escolha é entre dois males: um enorme e o outro... infinito. Para mim, a única escolha ética, porque é a que ainda assim causaria menos mortes e sofrimento, é a de levantar a quarentena. É a decisão mais humanitária, por estranho que pareça a alguns, e também a mais inteligente.
Fim de conversa por agora, Ixnay. Abraço!
Eu defendo que todas as vidas têm que valer o mesmo. Senão o que virá a seguir? Custe o que custar, morrer o menos número de gente possível. É uma situação de merda, mas tem que ser assim.

Abraço :)
 

Licha

Tribuna
9 Maio 2016
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ixnay disse:
Quanto à CS, eles só falam naquilo que toda a gente quer ouvir. Se eles não falassem no assunto, as pessoas mudavam de canal. Não há como fugir a este assunto. A CS tem problemas bem mais graves que este: falta de independência, parcialidade, etc.
O coronavírus é um tema incontornável na agenda mediática. Pela minha parte, não critico o facto de se dar primazia ao assunto e até dele se tornar monotemático. Mais, até aceito algumas incongruências e faltas de rigor que se vão vendo na CS, tendo em conta que até cientistas, médicos e altas instituições de saúde divergem ou simplesmente não encontram explicações para determinados casos dentro deste caso.

Outra coisa é o alarmismo constante e a quase necessidade de vender o apocalipse. Não há, hoje, quase nenhuma linha a separar um telejornal da RTP, apresentado pelo José Rodrigues dos Santos, de um qualquer espaço de "informação" da CMTV.
 

ixnay

Tribuna
22 Julho 2006
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Licha disse:
O coronavírus é um tema incontornável na agenda mediática. Pela minha parte, não critico o facto de se dar primazia ao assunto e até dele se tornar monotemático. Mais, até aceito algumas incongruências e faltas de rigor que se vão vendo na CS, tendo em conta que até cientistas, médicos e altas instituições de saúde divergem ou simplesmente não encontram explicações para determinados casos dentro deste caso.

Outra coisa é o alarmismo constante e a quase necessidade de vender o apocalipse. Não há, hoje, quase nenhuma linha a separar um telejornal da RTP, apresentado pelo José Rodrigues dos Santos, de um qualquer espaço de "informação" da CMTV.
Eu dou-te toda a razão, mas é isto que as pessoas querem ouvir. Tenho estado atento a outros países, via YouTube, e é muito parecido com os nossos.
 

AntonioMachado

Bancada central
11 Outubro 2019
2,070
3,131
Dagerman disse:
Ou seja, a quarentena só serve para adiar o problema para daqui a dois meses. Vamos "salvar" montes de idosos. Pena é que depois disto estaremos todos na miséria, com o estado falido, e o SNS completamente destruído na mesma. Mas hei! mostramos que temos valores, que somos muito humanos e o caralho. Solidariedade total com os idosos! Se for preciso morrermos todos para salvar os nossos avós, força nisso. Se os jovens não tiverem futuro, que se fodam. Tivessem nascido mais cedo! É isto que defendes? Ou estás à espera dum milagre que é salvar os idosos, os jovens, os empregos, o SNS, tudo? És do que acham que "vai ficar tudo bem" e que a economia vai ter uma recuperação em V e, cereja em cima do bolo, o trafica vai ser condenado a descer de divisão por corrupção? É que eu sinceramente não vejo maneira de conseguir alcançar isso tudo. Lamento, mas não me parece possível. A escolha é entre dois males: um enorme e o outro... infinito. Para mim, a única escolha ética, porque é a que ainda assim causaria menos mortes e sofrimento, é a de levantar a quarentena. É a decisão mais humanitária, por estranho que pareça a alguns, e também a mais inteligente.
Fim de conversa por agora, Ixnay. Abraço!
Concordo, é deixá-los morrer a todos. Mas só os que já tiverem mais de 66 anos, que esses já não trabalham e ainda por cima recebem reformas e ficam caros ao SNS com as suas doenças constantes.

 

Licha

Tribuna
9 Maio 2016
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ixnay disse:
Eu dou-te toda a razão, mas é isto que as pessoas querem ouvir. Tenho estado atento a outros países, via YouTube, e é muito parecido com os nossos.
A minha crítica não se resume aos meios portugueses. Já sei que as pessoas, em sentido lato, querem sensacionalismo todos os dias e em qualquer altura do ano. Não é por isso que as televisões enveredam todas por uma postura tão desconcertante sempre. Por esse andar, todas as estações televisivas eram CMTV's.

Eu até acho que a comunicação social teve uma postura bastante pedagógica no início de tudo isto, contribuindo para chamar à razão muitos negacionistas. Entretanto, contudo, perdeu a perspetiva e tem tido um papel mais pernicioso do que útil.
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Um dado muito interessante, que talvez esteja a escapar à maioria dos colegas:

"The largest study so far to look at mortality among coronavirus patients on ventilators was done by the Intensive Care National Audit & Research Centre in London. It found that among 98 ventilated patients in the U.K., just 33 were discharged alive. The numbers from a study of Wuhan, China, are even grimmer. Only 3 of 22 ventilated patients survived."
All the early research suggests that once coronavirus patients are placed on a ventilator, they will probably need to stay on it for weeks. And the longer patients remain on a breathing machine, the more likely they are to die."

Ou seja, só entre 15% (em Wuan) e 33% (em Londres) dos pacientes ventilados é que sobrevivem. A esmagadora maioria não sobrevive, porque tem simplesmente demasiadas doenças associadas, que lhes comprometeu o sistema imunitário. Mas tudo indica que uma pessoa com um sistema imunitário minimanente funcional sobrevive facilmente ao covid-19.

Estou absolutamente convencido de que se não encararmos este covid-19 como se fosse mais uma gripe (mesmo sabendo que é talvez pior) e se permitirmos que ele bloqueie a máquina económica, o nosso destino vai ser miséria para todos, fome, motins nas ruas, etc. E depois disso, das duas uma: ou temos um governo totalitário a tentar assumir o controlo da situação (com lei marcial permanente, exército nas ruas, etc.) ou descemos mais um degrau e acabamos em tribalismo e violência generalizada. Ou seja, no melhor dos casos o fim da democracia, e no pior o fim da civilização.
Para mim, é este o cenário. Sou muito mais pessimista do que a maioria, eu sei, mas acredito que tenho razões para isso. Não apresento essas razões aqui porque teria de perder duas horas nisso, mas referências sobre o estado em que o covid-19 está a deixar a economia global, tenho-as ás pazadas.

Acho que ainda vamos a tempo de evitar que esta depressão seja muito pior do que a de 2008 (porque pior já vai ser de certeza, se a única coisa que se fez para remediar a crise de 2008 foi aumentar o endividamento e imprimir triliões para jogar no casino financeiro). Mas para isso a única solução é proteger do contágio só os mais vulneráveis e os restantes "ignorarem" o covid-19 (mas de preferênica com luvas e máscaras, claro) e fazerem a sua vida vida normal. Uma normalidade que nunca será a "normalidade" de 2019, mas que pelo mantenha a máquina económica global a funcionar, mesmo que a um ritmo mais lento. Porque se deixamos a máquina parar por completo, ela dificilmente volta a pegar. Disso estou certo. Ou o mundo abandona a quarentena no final de Maio, ou bem podemos começar a pensar onde é que vamos plantar batatas, milho e feijões. 
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Licha disse:
O coronavírus é um tema incontornável na agenda mediática. Pela minha parte, não critico o facto de se dar primazia ao assunto e até dele se tornar monotemático. Mais, até aceito algumas incongruências e faltas de rigor que se vão vendo na CS, tendo em conta que até cientistas, médicos e altas instituições de saúde divergem ou simplesmente não encontram explicações para determinados casos dentro deste caso.

Outra coisa é o alarmismo constante e a quase necessidade de vender o apocalipse. Não há, hoje, quase nenhuma linha a separar um telejornal da RTP, apresentado pelo José Rodrigues dos Santos, de um qualquer espaço de "informação" da CMTV.
O problema, no meu entender, é que os idiotas da CS estão a vender o apocalipse errado! O apocalipse não está tanto no vírus, mas na reacção absurda ao vírus, cujo resultado é uma brutal machada numa economia global que já estava em péssimo estado mesmo antes disto. Repito, o perigo maior não é vírus, mas a reacção desajustada, meramente emocional, ao vírus. A maioria das pessoas não entende isto porque não a maioria das pessoas não liga nada à economia, até porque é um tema duma complexidade extrema e nada fácil de acompanhar.
 

sirmister

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21 Março 2008
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Dagerman disse:
Um dado muito interessante, que talvez esteja a escapar à maioria dos colegas:

"The largest study so far to look at mortality among coronavirus patients on ventilators was done by the Intensive Care National Audit & Research Centre in London. It found that among 98 ventilated patients in the U.K., just 33 were discharged alive. The numbers from a study of Wuhan, China, are even grimmer. Only 3 of 22 ventilated patients survived."
All the early research suggests that once coronavirus patients are placed on a ventilator, they will probably need to stay on it for weeks. And the longer patients remain on a breathing machine, the more likely they are to die."

Ou seja, só entre 15% (em Wuan) e 33% (em Londres) dos pacientes ventilados é que sobrevivem. A esmagadora maioria não sobrevive, porque tem simplesmente demasiadas doenças associadas, que lhes comprometeu o sistema imunitário. Mas tudo indica que uma pessoa com um sistema imunitário minimanente funcional sobrevive facilmente ao covid-19.
Governador de NY disse na semana passada avançou com 20%, que é mais ou menos o valor normal para quem entra em UCI.

Há muita gente sem problemas associados que morre, segundo os dados de NY  dentro dos que não têm problemas os mais jovens morrem mais que os mais velhos.
 

Dagerman

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1 Abril 2015
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sirmister disse:
Governador de NY disse na semana passada avançou com 20%, que é mais ou menos o valor normal para quem entra em UCI.

Há muita gente sem problemas associados que morre, segundo os dados de NY  dentro dos que não têm problemas os mais jovens morrem mais que os mais velhos.
A fonte que eu cito diz que é "the largest study so far". Vale o que vale, mas parece ser mais credível do que a opinião do governador de NY. Mas se tiveres a fonte, gostava de ler.
 

deco macau

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Vejo que houve por aqui um debate interessante. O papel da cs mundial a criar o pânico é criminoso e força os governos a tomarem medidas ao sabor dos estados emocionais da população. A última coisa que precisávamos agora era de ter o selfies como PR que anda ao sabor do vento e cavalga sempre a corrente da opinião pública.
 

sirmister

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Licha

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9 Maio 2016
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Um dado muito interessante, que talvez esteja a escapar à maioria dos colegas:

"The largest study so far to look at mortality among coronavirus patients on ventilators was done by the Intensive Care National Audit & Research Centre in London. It found that among 98 ventilated patients in the U.K., just 33 were discharged alive. The numbers from a study of Wuhan, China, are even grimmer. Only 3 of 22 ventilated patients survived."
All the early research suggests that once coronavirus patients are placed on a ventilator, they will probably need to stay on it for weeks. And the longer patients remain on a breathing machine, the more likely they are to die."

Ou seja, só entre 15% (em Wuan) e 33% (em Londres) dos pacientes ventilados é que sobrevivem. A esmagadora maioria não sobrevive, porque tem simplesmente demasiadas doenças associadas, que lhes comprometeu o sistema imunitário. Mas tudo indica que uma pessoa com um sistema imunitário minimanente funcional sobrevive facilmente ao covid-19.

Estou absolutamente convencido de que se não encararmos este covid-19 como se fosse mais uma gripe (mesmo sabendo que é talvez pior) e se permitirmos que ele bloqueie a máquina económica, o nosso destino vai ser miséria para todos, fome, motins nas ruas, etc. E depois disso, das duas uma: ou temos um governo totalitário a tentar assumir o controlo da situação (com lei marcial permanente, exército nas ruas, etc.) ou descemos mais um degrau e acabamos em tribalismo e violência generalizada. Ou seja, no melhor dos casos o fim da democracia, e no pior o fim da civilização.
Para mim, é este o cenário. Sou muito mais pessimista do que a maioria, eu sei, mas acredito que tenho razões para isso. Não apresento essas razões aqui porque teria de perder duas horas nisso, mas referências sobre o estado em que o covid-19 está a deixar a economia global, tenho-as ás pazadas.

Acho que ainda vamos a tempo de evitar que esta depressão seja muito pior do que a de 2008 (porque pior já vai ser de certeza, se a única coisa que se fez para remediar a crise de 2008 foi aumentar o endividamento e imprimir triliões para jogar no casino financeiro). Mas para isso a única solução é proteger do contágio só os mais vulneráveis e os restantes "ignorarem" o covid-19 (mas de preferênica com luvas e máscaras, claro) e fazerem a sua vida vida normal. Uma normalidade que nunca será a "normalidade" de 2019, mas que pelo mantenha a máquina económica global a funcionar, mesmo que a um ritmo mais lento. Porque se deixamos a máquina parar por completo, ela dificilmente volta a pegar. Disso estou certo. Ou o mundo abandona a quarentena no final de Maio, ou bem podemos começar a pensar onde é que vamos plantar batatas, milho e feijões.
Aqui já não estou tão de acordo. Acho que ainda vamos a tempo de reverter uma eventual fase catastrófica da economia porque acredito que o bom senso prevalecerá e o estado de emergência conhecerá algum alívio em breve, sendo depois retirado para que, progressivamente, possamos voltar à normalidade do pré-vírus. Não que isso evite todos os prejuízos que se afiguram, mas julgo que dará para nos colocarmos num cenário menos mau.

Se isso não acontecer, aí sim, temo por consequências trágicas e aqueles que agora defendem restrições ainda mais apertadas serão os mesmos a vir barafustar pelo inferno económico e social instalado, com o que isso implicará também em termos de vidas perdidas. Nessa altura, quero qual vai ser a autoridade ou o meio de comunicação social que virá a terreiro para dar, todos os dias, a contagem das vítimas e dos "infetados"/afetados. E também estou curioso para ver como se fará essa contagem, de tantos itens diferentes a considerar.
 

vitor_silva

Tribuna Presidencial
9 Agosto 2006
5,222
4,152
39
Porto, Portugal
O discurso trumpista / bolsonarista por aqui tambem.

Neste momento discute-se a criaçao de valas comuns temporarias no hyde park. Desde a criaçao do espaço schengen temos as fronteiras fechadas. Temos o palacio do gelo de madrid cheio de cadaveres. Pela primeira vez em muito tempo temos o exercito nas ruas de espanha as escolas fechadas, e todos os ajuntamentos de grupo mais ou menos pequenos cancelados no mundo conhecido
A taxa de mortalidade do covid é muito superior á influenza, porque nao ha imunidade.
Ha quem ache que isto é tudo normal, porque é simplesmente um inconsciente, um demagogo ou alguem que se acha invencivel
Eu moro em espanha e conheço quem esteja internado. Nao sao os velhos, sao pessoas de meia idade. Quando a epidemia se instala na rua do teu bairro as coisas deixam de ter tanta piada falar de boca cheia que é mais uma gripe
Uma gripe nao leva a veres macas rua sim rua nao a transportar pessoas para ambulancias
O sentimento de impotencia é muito grande. As pessoas em portugal nao tem noçao porque simplesmente o virus nao atingiu valores suficientemente altos

A maneira de combater uma pandemia que existe e é eficaz, foi o que alemanha fez, país onde a mortalidade é muitíssimo mais baixa que na maior parte dos outros

1 - FECHAR A ECONOMIA. A distanciaçao social é vital em qualquer caso para nao sobrecarregar os sistemas de saude
2 - Adquirir o maximo numero de reagentes e exponenciar a capacidade de testar todos os cidadaos
3 - Aumentar exponencialmente o numero de camas de UCI
4 - Injectar dinheiro na economia para manter as empresas "ligadas a maquina"
5 - Com capacidade produtiva propria, proibir exportaçoes de bens essenciais a segurança nacional (como os US fez com o Production Act)
6 - Preparar o regresso a normalidade através de certificados de imunidade

Com isto consegue-se controlar o ritmo de contagio. tudo o resto leva aos desastres de bergamo, new york ou madrid
 

vitor_silva

Tribuna Presidencial
9 Agosto 2006
5,222
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Porto, Portugal
para quem tem meo go ver o '60 minutes' transmitido pela SIC ontem
https://meogo.meo.pt/ver?programa=13822511

talvez se consiga entender a diferença disto para uma gripe comum
 

Filipe01

Tribuna Presidencial
26 Março 2012
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Vitor Silva disse:
O discurso trumpista / bolsonarista por aqui tambem.
Nem com os número de mortos a aumentar, esse discurso desaparece.

O único ponto que nos une é mesmo o FCP.