Branco disse:
Tudo depende do tempo que as economias ficarem paradas, embora sim, a recuperação nestas circunstâncias tem condições de ser mais rápida, eu diria que se até ao fim de Maio a maior parte das economias ocidentais já tiver a funcionar mais ou menos de forma aberta, que evitamos cenários piores que os de 2008 e temos depois uma recuperação mais rápida.
Temos que marcar um jantar para me transmitires um bocado desse optimismo...estou mesmo a precisar.
Se no final de maio estiver tudo a funcionar como dizes é sinal que este esforço foi em vão, infelizmente.
Na minha opinião (que acho realista), embora admita que possa estar a ser pessimista, este período que estamos a atravessar vai durar ainda durante o mês de abril e maio mínimo dos mínimos... e tudo que seja diferente que isto, ou é porque apareceu uma cura milagrosa ou porque se cedeu aos interesses económicos e todo o esforço feito durante março e abril foi por água abaixo.
Depois em junho prevejo que alguns sectores como o comércio tradicional reabram lentamente, aqui tudo vai depender da quantidade de produtos de álcool e mascaras que possa haver no mercado, pois essas lojas só poderão abrir com grandes medidas de higiene, limite de pessoas e uso de mascara obrigatório. Ainda durante o mês de junho tudo que seja festa e romaria continuarão proibidas, centros comerciais continuam encerrados (aqui tenho duvidas se o governo consegue resistir)..
Talvez em julho se abrandem as medidas, muito por pressão do turismo que no fundo é um dos motores económicos do país...acredito que em julho tudo esteja a funcionar, mas sempre com numero limitado de pessoas, sejam dentro dos hotéis, sejam dentro dos centros comerciais, ou até mesmo em lugares públicos ao ar livre.
Depois em setembro, ai sim, tudo voltará ao normal, com as escolas a voltarem a funcionar e tudo...
Mas sempre dentro de limites de segurança e higiene...uso de mascara obrigatório, desinfectante à entrada de cada estabelecimento, etc, etc...
Muito negócio entretanto foi à vida, principalmente os ligados ao sector do turismo, muita alteração do quotidiano do cidadão comum vai mudar, muito negócio vai à falência por causa dessa alteração comportamental, contudo neste aspecto, vão surgir outros negócios para a ribalta...