Eu falei disto ainda há pouco tempo, no âmbito das dispensas da seleção dos irmãos Costa no andebol... Mas também pode ser replicado para aqui.
Há 30 anos, no tempo em que os Paulinho Santos, João Pinto, Jorge Costa ficavam uma vida inteira no mesmo clube, os jogadores davam tudo para jogar, muitas vezes em grave prejuízo da sua saúde pessoal.
Hoje em dia, os departamentos médicos são altamente profissionas e fazem todos os exames. Um jogador pode estar medicamente apto para jogar, mas a última palavra é sempre deles. E se um jogador disser que tem dores (mesmo que não as tenha) vai ser dado como inapto para jogar.
Não sei se é o caso do Chico Conceição. O VB achava que ia ter o atleta em 3 dias e ao fim de uma semana ainda não está disponível. Vão fazer mais exames para tentar perceber o que se passa, o que me dá a entender que o corpo médico acha que ele não tem grande coisa.
Se o Chico for dizendo que não consegue jogar, o treinador não vai poder mete-lo.
Eu tenho pena disto tudo. Acho que o Chico é talvez o maior ativo do FCP e é lamentável que isto se arraste assim. Neste caso, o atleta tem 5 anos de contrato, a vantagem negocial é toda do FCP. Eu nunca na vida aceitava emprestar o Chico. Um clube não empresta quem lhe faz falta. E não pode haver um único sócio que ache que estamos melhor com o Gonçalo que com o Chico.
Se vier uma boa oferta, aceito que se venda. Agora emprestar? Nem brinquem com coisas sérias...