Neste caso os activos intagiveis tem obrigatoriamente de ser reconhecidos porque são os passes de jogadores.Treinador de Bancada disse:Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.
A alínea B é paradigmática. Se o André Silva tiver no nosso activo avaliado em por exemplo 1M estará a ser mensurado com confiabilidade? Parece-me que não. Isso dá activos avaliados por baixo para quem aposta na formação.
Pelo lado contrário se tivermos cheios de Adrian Lopez poderemos ter o nosso activo sobreavaliado.
Isto influencia os rácios financeiros e os spreads da banca por exemplo, daí a meu ver a "injustiça" desse critério de valorimetria.
Confiabilidade são os numeros.
Exemplo
Tens um jogador 8 anos na formação, somas nesses 8 anos 350 mil de despesas com o jogador:saude, educação, inscrições, ajudas de custo e apoios financeiros documentados, alojamento, etc.
Depois chega a idade senior fazes um contrato profissional de 4 anos por 100 mil eur anuais com primeio de assinatura de 60 mil.
Como vais tirar o valor patrimonial do jogador?350 das despesas de formação mais os 60 mil de premio + 400 mil do contrato
Valor patrimonial do jogador 810.
Imagina que o jogador é muito bom e renova por 4 anos a ganhar 600 mil por ano com um premio de assinatura de 150 mil.
Ai já vais somar aos 810 os 150 mil e o valor do contrato total que será de 2,4 milhoes.Patrimonialmente o jogador vai passar a valer 3,3 milhoes.
Como digo o activo é subavaliado?É mas é preferivel subavaliar do que sobreavaliar para evitar bolhas e especulações