Fair play financeiro e Gestão Financeira do Clube

M

Mike_Walsh

Guest
místicadoPedroto disse:
Se leste a entrevista viste concerteza que Angelino afirmou e reafirmou que não quer voltar ao clube, nem quer cargos de responsabilidade no mesmo, não sei porque se bate nessa tecla quando se leu a entrevista.

Com outras pessoas, se o clube for a tempo, o que claramente não é provável nem o próprio acredita, ele está disposto para ajudar em tudo. Mas não para ter cargos.

Já fez o seu papel.

O que pensa Angelino Ferreira quando avisa a nação, com este nível de educação e elevação e os comentários das bancadas, são estes?

E o que dá vontade de fazer a quem vê a realidade?
Ó, não quer voltar ao Porto! Claro que quer! Aliás, esta entrevista é precisamente para marcar pontos, para um dia voltar. E acho muito bem que volte. Das pessoas que passaram pela SAD nos últimos anos, é das poucas que tem uma visão correcta do futuro do clube. Ou melhor, do futebol do clube.
Agora, dizer que não quer voltar ao Porto. O Marcelo Rebelo de Sousa também não queria ser candidato a Presidente da República.
 

místicadoPedroto

Bancada central
6 Janeiro 2017
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Por mim foi uma tristeza que tenha saído.
Obviamente que quero pessoas como Angelino no clube.
Ele foi peremptório ao afirmar que não volta, pelo menos em cargos de liderança.
Garantiu que estará sempre disposto a ajudar.
Acho que foi esclarecedor.

O pior?

Vejam a entrevista e no que ele perspectiva como futuro. No final..acho que é esclarecedor.

Não restará muito tempo com esta desgovernação.
 

domribeiro

Tribuna
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DECO-10 disse:
Eu concordo que antes de gozarmos com alguns negócios deles devemos olhar para o que temos em casa, agora, nem Oliver nem Jota custaram 20 ou 22 respetivamente. Para saber isso teremos que aguardar até ao fim dos respetivos empréstimos.
Vamos esperar e ver.....

E pergunto pois não tenho certeza o jimenez também não veio inicialmente por empréstimo?
 

domribeiro

Tribuna
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místicadoPedroto disse:
Se leste a entrevista viste concerteza que Angelino afirmou e reafirmou que não quer voltar ao clube, nem quer cargos de responsabilidade no mesmo, não sei porque se bate nessa tecla quando se leu a entrevista.

Com outras pessoas, se o clube for a tempo, o que claramente não é provável nem o próprio acredita, ele está disposto para ajudar em tudo. Mas não para ter cargos.

Já fez o seu papel.

O que pensa Angelino Ferreira quando avisa a nação, com este nível de educação e elevação e os comentários das bancadas, são estes?

E o que dá vontade de fazer a quem vê a realidade?
Depois o pessoal ainda se admira de não aparecerem alternativas.
 

Raba

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Fechem este tópico sem sentido... Afinal estamos ricos, temos 7M para gastar no Soares...

Fdx, e pensar que de há uns tempos para cá andava preocupado com as finanças... Lol, que cromo...
 

Kelvin87

Tribuna Presidencial
7 Maio 2007
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Raba disse:
Fechem este tópico sem sentido... Afinal estamos ricos, temos 7M para gastar no Soares...

Fdx, e pensar que de há uns tempos para cá andava preocupado com as finanças... Lol, que cromo...
7 milhões pelo Soares! Isso é uma pechincha! Não serão 70 milhões?!

Já andam a gastar por conta alguma da massa ganha na Liga dos Campeões. Porra, não podem ter um cêntimo no bolso!
 

Gelsenkirchen

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Em termos salariais/custos operacionais as saidas de Varela,Evandro, Adrian e Oliveira devem representar uma poupança de uns 5 milhões ano(estimativa minha).

A juntar ao valor a receber pelo Evandro e Oliveira apesar de pouco já tem algum efeito contabilístico.

Tenho uma duvida e aqui peço ajuda aos users com conhecimentos contabilísticos.  O Adrian que compramos por 11 se vendermos por 5 temos que registar perda/prejuizo de 6 milhões? Ou não é assim tão simples?
 

Bruno

#AVB2024
9 Março 2012
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Gelsenkirchen disse:
Tenho uma duvida e aqui peço ajuda aos users com conhecimentos contabilísticos.  O Adrian que compramos por 11 se vendermos por 5 temos que registar perda/prejuizo de 6 milhões? Ou não é assim tão simples?
Não é assim que a coisa funciona.
Quando o contratámos, o valor do contrato é dividido pelos 5 anos de duração do mesmo e vai desvalorizando a esse ritmo (2.2M€ por ano). Se o vendermos no fim desta época, o valor contabilistico do passe dele será 11-6.6 = 4.4M€.
5M ainda sai com lucro...










...
facepalm :-(
 

Gelsenkirchen

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Bruno disse:
Não é assim que a coisa funciona.
Quando o contratámos, o valor do contrato é dividido pelos 5 anos de duração do mesmo e vai desvalorizando a esse ritmo (2.2M€ por ano). Se o vendermos no fim desta época, o valor contabilistico do passe dele será 11-6.6 = 4.4M€.
5M ainda sai com lucro...










...
facepalm :-(
Obrigado.

Este vai andar de empréstimo em empréstimo até final do contrato
 

devil may cry

Tribuna
18 Julho 2006
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Bruno disse:
Não é assim que a coisa funciona.
Quando o contratámos, o valor do contrato é dividido pelos 5 anos de duração do mesmo e vai desvalorizando a esse ritmo (2.2M€ por ano). Se o vendermos no fim desta época, o valor contabilistico do passe dele será 11-6.6 = 4.4M€.
5M ainda sai com lucro...
so para completar a resposta do Bruno, se o Adrian for por 5M este ano genera lucro mais nao genera mais-valia, que acaba por ser o mais importante no nosso business model que aposta no rendimento financeiro dos jogadores (pelo menos apostava... ) a saida do Adrian por 5M genera um rendimento muito, mas muito negativo.

So para exemplificar pelo absurdo, se o nosso clube comprar 1 jogador por 100M e que esta assina um contrato de 2 anos, no primeiro ano de contrato o jogador vai ter uma amortizaçao de 50M (o que contabilisticamente é considerado como uma despesa) ficando os 50 outros para amortizar durante o segundo ano de contrato.

Se a 1 mês do final do contrato, o jogador é vendido por 5 milhoes, tecnicamente o clube faz uma mais valia da ordem de 900 mil, mas esses 900 mil nao servem a compensar os 46.1 milhoes de despesas ocasionadas pela amortizaçao dos 11 meses do periodo fiscal

 

Gelsenkirchen

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devil may cry disse:
so para completar a resposta do Bruno, se o Adrian for por 5M este ano genera lucro mais nao genera mais-valia, que acaba por ser o mais importante no nosso business model que aposta no rendimento financeiro dos jogadores (pelo menos apostava... ) a saida do Adrian por 5M genera um rendimento muito, mas muito negativo.

So para exemplificar pelo absurdo, se o nosso clube comprar 1 jogador por 100M e que esta assina um contrato de 2 anos, no primeiro ano de contrato o jogador vai ter uma amortizaçao de 50M (o que contabilisticamente é considerado como uma despesa) ficando os 50 outros para amortizar durante o segundo ano de contrato.

Se a 1 mês do final do contrato, o jogador é vendido por 5 milhoes, tecnicamente o clube faz uma mais valia da ordem de 900 mil, mas esses 900 mil nao servem a compensar os 46.1 milhoes de despesas ocasionadas pela amortizaçao dos 11 meses do periodo fiscal
Não sabia que a amortização de passes se calculava assim. Fica claro com a explicacao de ambos.
Obrigado pela ajuda.
 

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Sempre me fez confusão não se usar o método do justo valor na valorização do passe do jogador,

Dou-vos o exemplo do André Silva e do Rúben Neves que estão valorizados no activo da Porto SAD pelos custos de assinatura do contrato. Quando saírem a mais valia será gigantesca. Moral da história quem tem um plantel baseado na formação aliada à qualidade tem o seu activo com imparidades, que gerarão resultados enormes quando for feita a venda.
 

MISTICAPORTISTA

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Treinador de Bancada disse:
Sempre me fez confusão não se usar o método do justo valor na valorização do passe do jogador,

Dou-vos o exemplo do André Silva e do Rúben Neves que estão valorizados no activo da Porto SAD pelos custos de assinatura do contrato. Quando saírem a mais valia será gigantesca. Moral da história quem tem um plantel baseado na formação aliada à qualidade tem o seu activo com imparidades, que gerarão resultados enormes quando for feita a venda.
O futebol tem uma particularidade porque os passes são activo fixo intangivel ou seja não é possivel calcular valor fisico(como por exemplo numa maquina ou num edificio)

Sendo um caso particular tem de se ir pelo principo da prudencia utilizando os custos da assinatura do contrato.

Senão era uma festa.Não faltaria quem desse um grito e o jogador ia ser constantemente reavaliado.
Ia ser uma especie de especulação financeira mas com jogadores.
 

Treinador de Bancada

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MISTICAPORTISTA disse:
O futebol tem uma particularidade porque os passes são activo fixo intangivel ou seja não é possivel calcular valor fisico(como por exemplo numa maquina ou num edificio)

Sendo um caso particular tem de se ir pelo principo da prudencia utilizando os custos da assinatura do contrato.

Senão era uma festa.Não faltaria quem desse um grito e o jogador ia ser constantemente reavaliado.
Ia ser uma especie de especulação financeira mas com jogadores.
Certo mas imagina o contrário. O André Silva e o Rúben Neves devem ter um valor de 3M no máximo dos máximos no activo da Porto SAD e o seu valor de mercado é mais de 20 vezes mais (no mínimo 60M os 2 juntos). Ou seja tens uma imparidade nas contas a rondar os 57M de Euros.
 

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MISTICAPORTISTA disse:
O futebol tem uma particularidade porque os passes são activo fixo intangivel ou seja não é possivel calcular valor fisico(como por exemplo numa maquina ou num edificio)

Sendo um caso particular tem de se ir pelo principo da prudencia utilizando os custos da assinatura do contrato.

Senão era uma festa.Não faltaria quem desse um grito e o jogador ia ser constantemente reavaliado.
Ia ser uma especie de especulação financeira mas com jogadores.
Falas e bem no princípio da prudência, mas eu também posso falar do princípio da materialidade.

tudo se resolvia se houvesse uma entidade reguladora isenta que avaliasse o passe dos jogadores no fecho de ano contabilístico. Claro que tinha estar longe da esfera dos empresários.
 

domribeiro

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Treinador de Bancada disse:
Certo mas imagina o contrário. O André Silva e o Rúben Neves devem ter um valor de 3M no máximo dos máximos no activo da Porto SAD e o seu valor de mercado é mais de 20 vezes mais (no mínimo 60M os 2 juntos). Ou seja tens uma imparidade nas contas a rondar os 57M de Euros.
A resposta para isto é lembrar o caso do mantorras....

Imagina que ponham nas contas os tais milhões que diziam que ele valia....
 

domribeiro

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Treinador de Bancada disse:
tudo se resolvia se houvesse uma entidade reguladora isenta
Ou seja além de andarmos por aqui a cascar no conselho de arbitragem pelos árbitros que nomeia ainda tínhamos de cascar na tal comissão por valorizar o jogador X por A e o jogador Z por B....
 

MISTICAPORTISTA

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Treinador de Bancada disse:
Falas e bem no princípio da prudência, mas eu também posso falar do princípio da materialidade.

tudo se resolvia se houvesse uma entidade reguladora isenta que avaliasse o passe dos jogadores no fecho de ano contabilístico. Claro que tinha estar longe da esfera dos empresários.
Tamos a falar de activo fixo intangivel ou seja o passe é um pedaço de papel que não representa fisicamente o valor patrimonial do activo portanto o principio da materialidade não se aplica.

Quando um jogador sai da  formação para profissional o seu valor é igual a todas as despesas de formação(existe uma tabela da FPF para contabilizar as mesmas) + o valor que recebeu de premio pelo seu contrato profissional.
Ou seja meia duzia de centenas de milhar de euros mesmo que o seu valor mercado seja uns milhoes valentes.

È dificil contabilizar patrimonialmente os miudos que vem da formação e a autoridade tributaria permite poucas veleidades nesse particular( na esperança de ir buscar valor acrescentado)
 

Treinador de Bancada

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Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:

(a)    for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e

(b)    o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.


A alínea B é paradigmática. Se o André Silva tiver no nosso activo avaliado em por exemplo 1M estará a ser mensurado com confiabilidade? Parece-me que não. Isso dá activos avaliados por baixo para quem aposta na formação.

Pelo lado contrário se tivermos cheios de Adrian Lopez poderemos ter o nosso activo sobreavaliado.

Isto influencia os rácios financeiros e os spreads da banca por exemplo, daí a meu ver a "injustiça" desse critério de valorimetria.