É o futebol moderno, do Instagram e afins, de quem vai ao estádio só para tirar a fotografia e cada vez são mais. É começar a por todos os jogos a começar de noite, para se aproveitar as luzinhas nas fotos.
Nos mouros, o efeito das luzes na cobertura fica todo dentro do estádio, no nosso não se consegue ter o mesmo impacto.
A primeira vez que entrei nas Antas foi em 93 pelas mãos do meu tio. Se a memória não me falha, até porque tinha 8 anos, só havia cadeiras na central, rede em toda a volta. O sistema de som eram aqueles megafones que só cagavam ruído e acho que ainda não havia ecrãs.
Por razões às quais fui alheio, só voltei a entrar nas Antas já em 2000. Já o estádio tinha cadeiras por todo ele e as redes tinham desaparecido. O PA já tinha amperes para bombar pastilha e nos topos imperavam dois ecrãs daquele Led laranja.
Em 2003, mudámo-nos para o Dragão e já tinhamos condições que as Antas já não nos podia oferecer. Sistema de som xpto, luzes que não incandeiam as vistas, ecrãs HD a cores.
É a evolução natural das coisas. As luzes das Antas demoravam meia hora a aquecer. Hoje dá para brincar com interruptor.
Isto é tão paneleirice como quando se mudaram as colunas do estádio ou foi possível ver numa tela mais do que o resultado marcado com pontinhos laranja.