Somos todos.
A ver a bola, a comer uma sandocha e a beber uma mini.
Não havendo risco de ir dentro, de levar no corpo, ser torturado, etc. Somos (eu incluído) todos valentes, uns autênticos guerreiros..de teclado.
Tenha-se a puta da ideologia que se tiver, os gostos políticos que se tiver, para mim, é o básico dos básicos ter ao menos uma pinga de consideração (se não houver capacidade intelectual para se ter consideração, ao menos que não se tenha odio, rancor, animosidade) por quem andou a lutar anos e anos, alguns a morrer, outros a darem cabo das suas vidas, para terem mudado o anterior regime..por isso é que eu, nunca tendo votado uma única vez na vida, no PCP, tenho sempre memoria e não os insulto, muito menos cometo a estupidez (repito a estupidez) de os comparar com outras forças extremistas.
Mas é apenas a minha opinião e admito que posso estar enganado.
Alias, sou capaz de estar a exagerar; se amanha fosse instalada outra ditadura ou regime autoritário , tenho a certeza que teríamos uma linha da frente recheada de guerreiros (não de teclado mas da rua) que seriam os primeiros a sacrificarem-se para voltarmos a viver em democracia.
Assim de cabeça consigo logo pensar em Dr. Ventura, Nuno Melo, ganda noia Mendes, Paulinho alheira Portas, Paulinho Rangel (com a sua agressividade com que ataca sempre a oposição, mesmo tendo as preferências de vida privada que tem, legitimamente, e com uma estatura de meter medo, aposto que seria dos primeiros na luta), até as múmias se levantariam e já com a experiencia de décadas de saber o que é mandar a policia bater nos seus concidadãos, se juntariam à luta (mesmo que tivessem de ser amparadas até ao terreno da batalha pelo braço, pela comentadora independente Avilez).
A liderar este batalhão de freedom fighters estaria provavelmente o adepto da seleção nacional que pelo modo como respeita e trata os jornalistas, seria sempre um risco de poder passar para o outro lado no calor da batalha, mas é um risco que teríamos que correr.