Bem, nem sei por onde começar...arkeru disse:Essa entrevista não tem ponta por onde se pegue. Aliás, as próprias fontes que ele refere contrariam-no. Além dos argumentos, alguns risíveis, que utiliza.
Aqui uma publicação que rebate essa entrevista.
https://sciencepoliticsblog.wordpress.com/2020/04/12/andre-dias-diz-nos-outra-coisa/
- vi a entrevista toda e não me pareceu que o tal "especialista" tivesse alguma motivação, whatsoever;
- a não ser que a informação do fulano seja falsa (não tenho como confirmar, por razões óbvias), faz dele alguém com voto na matéria;
- a informação apresentada, assumindo do princípio que ninguém é dono da verdade, e que foi feita com base na experiência dele, na sua sensibilidade para este caso (com base nos casos anteriores que passou), e no que era a informação disponível até à data da entrevista, pareceu-me consistente e fundamentada (lá está, é a minha opinião, com base no que vi, e que fez sentido para mim).
Em relação ao artigo que referiu:
- (parte do diamond princess), sobre a média de idades...efectivamente a média de idades (58 anos) entra muito próximo dos escalões de evidente risco, sendo que a percentagem de pessoas com idades superiores a 60 anos é, coincidentemente, 58% (33% tinham mais de 70 anos). Como é óbvio, o grosso dos casos aparece nas faixas etárias mais elevadas. A parte da esperança de vida que sobrava, se bem me recordo, a comparação usada foi com Portugal. Quanto à propagação do vírus, se no próprio artigo o autor refere que as pessoas acabaram por ficar confinadas às suas cabines, parece-me bastante óbvio a taxa de disseminação do vírus....assumindo que este não anda a bater às portas das pessoas per si..
- A parte do epidemiologista japonês...bem, acho que ele claramente não leu o artigo que usou para atirar à cara do que o André referiu na entrevista. Ou estou a ler mal por causa da hora, ou não vi nada nesse artigo que fosse dissonante, ou contraditório, ao que foi referido na entrevista...
- (off-topic) acabei de perceber que ainda vou a 5% do artigo...talvez quando tiver férias acabe a minha análise...
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Mais a sério, e sem querer parecer provocador, esse autor, que nem percebi qual é o nome, deve ter alguma coisa pessoal contra o André Dias, não percebo a aspereza.
E sinceramente, se leste o artigo, diz-me:
- É dita alguma coisa sobre o impacto da vitamina D no aumento da imunidade e, como tal, redução da severidade dos sintomas do covid?
- É dita alguma coisa sobre o facto de não estar confinado em casa, em tempo de sol, mantendo cuidados sociais (como é óbvio), ajuda a combater a doença, pelo facto do corpo estar a produzir vitamina D?
- É dita alguma coisa sobre o facto do facto de apanharmos sol, e consequentemente os raios UV, que acaba por matar o vírus?
Dito isto, parece-me que concordamos...em discordar.