Os factos são tão claros que nem deve valer a pena falar
Todos nós vemos futebol regularmente, quase todos os dias, e sabemos bem a estranheza que se sentia naqueles anos
E ainda não tinhamos vouchers, emails, Rui Pintos, Franciscos J Marques e nada disso disponível
Não é por sermos grandes especialistas ou videntes
É mesmo porque o que estava a ser feito era demasiado claro
E era em vários campos e de várias formas.
Por um lado um gajo cheirava o esturro total dos constantes 5-0, 6-0-5-0 aos Marítimos, Setúbal, falecido B-Sad...
Depois vinha aquele cheirinho a sacristia das arbitragens, desde andarem uma volta e meia inteira a jogarem um futebol tinto de tasca mas serem salvos de perder pontos de forma escandalosa como em 14/15, o verdadeiro andor encornado, até ao facto de parecer existir uma proibição de marcar penaltis a favor do FCP, em todas essas épocas mas com um enfâse muito especial em 16/17 onde ficaram mais de 20 penaltis no bolso.
Era um cheiro tão nauseabundo que a atmosfera era tão grossa, quase que a podias tocar.
Estava à vista de todos.
Árbitros no bolso através de controlo da sua classificação (com o Paixão foi mesmo através de recebimentos embora pense que ele conseguia atuar por amor) e escolha de que árbitros subiam na vida.
Jogadores adversários subornados, um gajo via gajos tirarem os pés, tentarem meter auto-golos várias vezes até conseguir, andarem a passear no campo.
Outros jogadores em empréstimos encapotados que faziam o mesmo que os subornados.
Várias equipas controladas através de dependência financeira, negoócios simulados para lhes pagar a fidelidade etc. (o que levou ao fim de alguns desses clubes, inclusive o histório VFC hoje nas distritais de Setúbal)...
Não digo talvez, digo com toda a certeza o maior escândalo e esquema de corrupção desportiva da história do futebol.