Cartel do regime (Organização Criminosa)

Kloppeição

Tribuna Presidencial
8 Maio 2022
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"Por muito que custe a muita gente, não há nenhum clube do mundo que formou duas bolas de ouro [Luís Figo e Cristiano Ronaldo] e um bola de prata [Simão Sabrosa]. Somos o melhor clube formador do mundo."

O estagiário do OJOGO acha que o Bola de Prata é o Simão Sabrosa e não o Futre em 87...

 

Paredes5

Tribuna Presidencial
16 Janeiro 2013
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  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Deco
  • Lucho González
  • Alfredo Quintana
"Por muito que custe a muita gente, não há nenhum clube do mundo que formou duas bolas de ouro [Luís Figo e Cristiano Ronaldo] e um bola de prata [Simão Sabrosa]. Somos o melhor clube formador do mundo."

O estagiário do OJOGO acha que o Bola de Prata é o Simão Sabrosa e não o Futre em 87...

O Simulão Sabrosa ganhou a Bola de Prata de quê?

De roubar a mulher ao melhor amigo?
 

Dragaostki

Bancada lateral
10 Março 2012
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  • Sérgio Conceição
  • José Maria Pedroto
  • João Pinto
  • Paulinho Santos
"Por muito que custe a muita gente, não há nenhum clube do mundo que formou duas bolas de ouro [Luís Figo e Cristiano Ronaldo] e um bola de prata [Simão Sabrosa]. Somos o melhor clube formador do mundo."

O estagiário do OJOGO acha que o Bola de Prata é o Simão Sabrosa e não o Futre em 87...

Ui, espera, sabem pq ele fala da bola de prata é o dinamo de kiev formou quer o svechenko quer o blokhin, ambos vencedores da bola de ouro…. Fiquem com a informação para atirar à cara da lagartagem qd vierem com esta história

o di stefano e o omar sivori, ambos bolas de ouro, ambos formados no river plate

o bobby charton e o george best passaram ambos pelas camadas jovens do Manchester united

portanto, por muito que custe a muita gente os lagartos não são o clube formador com mais bolas de ouro, mais um mito tuga a desaparecer 😂
 
Última edição:

jorgcastro

Tribuna
19 Agosto 2016
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É a falta de visão de só quem pensa com o seu próprio umbigo.

Se os pequenos tivessem mais dinheiro, teoricamente a liga teria melhores jogadores, e seria mais competitiva e mais facilmente vendável.

Se a liga fosse mais facilmente vendável, os direitos televisivos aumentavam.

Se os direitos televisivos aumentassem, todos ganham.

Os grandes são basicamente os colonizadores e os pequenos os colonizados.

O regime é useiro e vezeiro em criar situações de dependência económica para depois retirar os seus frutos.

É o chamado "open leg stategy"

Enquanto se pensar assim, a curto prazo e a olhar só para o próprio umbigo não haverá crescimento.
Nesse raciocínio, negligencias a maior fonte de receitas dos grandes: Liga dos Campeões!
Ainda que tudo acontecesse como preconizas: mais dinheiro para os pequenos, mais competitividade, mais vendável, mais dinheiro para todos, omites 2 pontos (muitíssimo) importantes:
1. no momento 0, o dinheiro seria o mesmo, pelo que para uns terem mais, os grandes teriam de ter menos (acreditar que a centralização resolve este problema é, muito para lá, de wishful thinking) e, tendo menos, seriam menos competitivos na Champions, pelo que teriam menos receitas, o que, no curto prazo, acabaria por gerar grandes muito mais fracos (por 2 vias: menos receitas internas e menos Champions)…
2. Na Champions, os grandes recebem 30 ou 40m… se cada grande, abdicasse de 5m e aceitassem distribuir esses 15m pelas restantes 15 equipas, faria uma diferença assim tão grande?

Em resumo, a centralização pode ser feita à bruta (dos grandes para os pequenos) ou a brincar (acreditar que crescerão uns 5% e distribuir uma maior fatia desses 5% pelos pequenos). Na minha opinião, a segunda é imaterial, porque o acréscimo será, sempre, residual… acreditar que o não será é ingénuo, no mínimo… se for à bruta (o que levanta muitas questões sobre a exequibilidade), no longo prazo, vamos trocar 3 clubes na Champions por 6 na Conference League…

Eu acho que, em vez de se fazer isto à portuguesa e começar pelo telhado, despejando dinheiro da UE ou da UEFA, devia começar-se pela base… um clube tem de ter representação social ou uma base empresarial (como Portugal já teve com o Riopele, a CUF ou o Campomaiorense)… sem esse suporte, nenhum clube passará da mediocridade, que é o que se passa com 90% dos clubes em Portugal…uma equipa da I liga não pode ter assistências ao nível dos distritais… e é isso que sucede com boa parte das equipas da nossa I liga… comecem por aí e depois pensem no resto…
E, mais uma nota… Portugal tem uma liga que está entre o top-6 e top-10 da Europa! Acrescentaria, que, ao longo da história, a liga portuguesa nunca esteve acima de um top-6… será razoável, acreditar que, alguma vez, a I liga poderá subir neste ranking virtual?
 
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StrecherBearer

Tribuna
25 Julho 2018
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Leiria
  • Bobby Robson
Nesse raciocínio, negligencias a maior fonte de receitas dos grandes: Liga dos Campeões!
Ainda que tudo acontecesse como preconizas: mais dinheiro para os pequenos, mais competitividade, mais vendável, mais dinheiro para todos, omites 2 pontos (muitíssimo) importantes:
1. no momento 0, o dinheiro seria o mesmo, pelo que para uns terem mais, os grandes teriam de ter menos (acreditar que a centralização resolve este problema é, muito para lá, de wishful thinking) e, tendo menos, seriam menos competitivos na Champions, pelo que teriam menos receitas, o que, no curto prazo, acabaria por gerar grandes muito mais fracos (por 2 vias: menos receitas internas e menos Champions)…
2. Na Champions, os grandes recebem 30 ou 40m… se cada grande, abdicasse de 5m e aceitassem distribuir esses 15m pelas restantes 15 equipas, faria uma diferença assim tão grande?

Em resumo, a centralização pode ser feita à bruta (dos grandes para os pequenos) ou a brincar (acreditar que crescerão uns 5% e distribuir uma maior fatia desses 5% pelos pequenos). Na minha opinião, a segunda é imaterial, porque o acréscimo será, sempre, residual… acreditar que o não será é ingénuo, no mínimo… se for à bruta (o que levanta muitas questões sobre a exequibilidade), no longo prazo, vamos trocar 3 clubes na Champions por 6 na Conference League…

Eu acho que, em vez de se fazer isto à portuguesa e começar pelo telhado, despejando dinheiro da UE ou da UEFA, devia começar-se pela base… um clube tem de ter representação social ou uma base empresarial (como Portugal já teve com o Riopele, a CUF ou o Campomaiorense)… sem esse suporte, nenhum clube passará da mediocridade, que é o que se passa com 90% dos clubes em Portugal…uma equipa da I liga não pode ter assistências ao nível dos distritais… e é isso que sucede com boa parte das equipas da nossa I liga… comecem por aí e depois pensem no resto…
E, mais uma nota… Portugal tem uma liga que está entre o top-6 e top-10 da Europa! Acrescentaria, que, ao longo da história, a liga portuguesa nunca esteve acima de um top-6… será razoável, acreditar que, alguma vez, a I liga poderá subir neste ranking virtual?
As baixas assistências dos clubes fora dos 3 grandes + Guimarães + Braga advêm exatamente do centralismo que sempre existiu. Se for distribuída a riqueza de forma diferente durante um par de anos os 3 grandes podem sofrer, mas havendo mais qualidade, mais gente vai querer ver jogos, vamos conseguir vender mais direitos televisivos lá fora e todos ficam a ganhar, inclusivé os grandes.

Foi isto que aconteceu em Inglaterra. Agora, seguramente não é com árbitros que promovem o anti-jogo e com árbitros que decidem ao telemóvel. Seguramente que não é com jornais e televisões que só falam de 3 clubes sendo que de 1 só falam mal, de um falam be ou mal conforme se alia ao terceiro e do outro são tudo rosas.

Há muito que mudar, mas sem os grandes abdicarem temporariamente de um pouco, nada se faz.


PS: Propunha que a liga adoptasse uma lei de que quem não se juntasse na pool de TV não poderia se podia inscrever nas competições profissionais. Era capaz de lhes dar algum incentivo...
 

jorgcastro

Tribuna
19 Agosto 2016
2,889
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As baixas assistências dos clubes fora dos 3 grandes + Guimarães + Braga advêm exatamente do centralismo que sempre existiu.
O problema é esse... sempre foi... a resolução deste problema é geracional... nunca na vida, alguém nos seus 30/40 anos vai mudar dos 3 grandes para o tondela... pontualmente, pode alinhar preferências, como sucederá agora (eg, num ano em que o grande não tenha hipóteses de ser campeão e o clube da terra esteja em risco de descida...)... e, Portugal, tem um óptimo case-study em braga... a transformação, que ainda não está completa, vai em 20 anos!
Não me parece que se resolva distribuindo dinheiro!


Se for distribuída a riqueza de forma diferente durante um par de anos os 3 grandes podem sofrer, mas havendo mais qualidade, mais gente vai querer ver jogos, vamos conseguir vender mais direitos televisivos lá fora e todos ficam a ganhar, inclusivé os grandes.
Isso é wishful thinking... o campeonato português não tem qualquer interesse lá fora... e, aqui vai uma heresia... nem terá... basta procurar em qualquer jornal estrangeiro, que no ano em que as equipas portuguesas chegaram às finais europeias, têm uma nota de rodapé... um ManCity vence a Champions e é capa de jornal em Portugal...é a vida!
O campeonato brasileiro chegou a ser o campeonato mais competitivo do mundo (até houve conversa, quando o jj lá andava...)... no tempo do jj, em Portugal, as pessoas levavam com o Flamengo dia sim, dia não... passou... mas alguém liga alguma coisa ao Brasileirão...à sempre interessante Eredivisie?... estamos num fórum de um clube de futebol, portanto com gente interessado pelo fenómeno... arrisco dizer que neste universo, nem 10 pessoas viram 90' da Eredivisie esta época... e, nem 15 pessoas, devem saber quem lidera o campeonato...
Agora, no dia em que o campeonato Português tiver o Mané, o Kanté, o RNeves, o Otávio, o CR7, o Neymar... aí, acredito que mude... mas, isso não se faz com a centralização... para isso, só se descobrirem petróleo nas Berlengas...


Foi isto que aconteceu em Inglaterra.
Inglaterra teve 24 campeões...
Só a região do South West é que não teve um campeão...
O Norte já teve 9 campeões...
Newcastle, campeão pela última vez em 1927, tem mais de meio milhão de adeptos no seu estádio, por época, desde a II Guerra Mundial...
A Inglaterra, centralista, com 10 equipa de Londres na EPL, tem uma base de supporters que Portugal nem sonha...


Seguramente que não é com jornais e televisões que só falam de 3 clubes sendo que de 1 só falam mal, de um falam be ou mal conforme se alia ao terceiro e do outro são tudo rosas.
As televisões e os jornais são negócios... é certo, em Portugal, como em quase tudo, suportados por um centralismo asfixiante...
Contudo, é bom recordar que esses programas são mantidos, porque:
a) as pessoas os querem e dão share e o share dá publicidade;
b) o poder central os quer, porque permite a perpetuação de poder (versão moderna do futebol, fado e Fátima), mas esse poder central é alimentado ciclicamente nas urnas, o que, por mais insatisfatório que pareça, se deve aos eleitores e às pessoas...
Moral da história: cada um tem o que merece...


Há muito que mudar, mas sem os grandes abdicarem temporariamente de um pouco, nada se faz.
Eu, sócio do FCP, recusaria liminarmente abdicar de meia vitória para o bem do futebol português... suspeito que não estaria sozinho...
Eu, acionista do FCP SAD, recusaria liminarmente, abdicar de meia vitória para o bem do futebol português... e, também aqui, suspeito que não estaria sozinho...


PS: Propunha que a liga adoptasse uma lei de que quem não se juntasse na pool de TV não poderia se podia inscrever nas competições profissionais. Era capaz de lhes dar algum incentivo...
A liga não precisa disto, enquanto Portugal for um país de direito! Será?
O Decreto-Lei n.º 22-B/2021 de 22 de março já foi publicado em DR (https://files.dre.pt/1s/2021/03/05601/0000200004.pdf)!
Bem diferente é pensar que 90% dos eleitores fiquem satisfeitos pelos seus clubes perderem receitas!
Todo este modelo está alicerçado no pressuposto que a venda centralizada gerará mais dinheiro. Para mim, e creio que já o escrevi antes, é bastante questionável que assim seja! Todos os clubes não grandes têm 3 jogos para vender! Todos os clubes grandes têm 17 jogos para vender! Quando o estoril joga contra o arouca, quantas pessoas sabem, sequer, o resultado? Se o slb estiver a perder, a 5 minutos do fim, contra o vianense, para a taça, estamos todos aqui a comentar e a contar os minutos na tv...
Acreditar que isto vai mudar, porque o estoril vai contratar o Ángel Sepúlveda (2,5m) ou o Wilson Odobert (12m) ... em vez do Rafik Guitane por 250k euros... repito... é wishful thinking...
 

StrecherBearer

Tribuna
25 Julho 2018
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Leiria
  • Bobby Robson
O problema é esse... sempre foi... a resolução deste problema é geracional... nunca na vida, alguém nos seus 30/40 anos vai mudar dos 3 grandes para o tondela... pontualmente, pode alinhar preferências, como sucederá agora (eg, num ano em que o grande não tenha hipóteses de ser campeão e o clube da terra esteja em risco de descida...)... e, Portugal, tem um óptimo case-study em braga... a transformação, que ainda não está completa, vai em 20 anos!
Não me parece que se resolva distribuindo dinheiro!



Isso é wishful thinking... o campeonato português não tem qualquer interesse lá fora... e, aqui vai uma heresia... nem terá... basta procurar em qualquer jornal estrangeiro, que no ano em que as equipas portuguesas chegaram às finais europeias, têm uma nota de rodapé... um ManCity vence a Champions e é capa de jornal em Portugal...é a vida!
O campeonato brasileiro chegou a ser o campeonato mais competitivo do mundo (até houve conversa, quando o jj lá andava...)... no tempo do jj, em Portugal, as pessoas levavam com o Flamengo dia sim, dia não... passou... mas alguém liga alguma coisa ao Brasileirão...à sempre interessante Eredivisie?... estamos num fórum de um clube de futebol, portanto com gente interessado pelo fenómeno... arrisco dizer que neste universo, nem 10 pessoas viram 90' da Eredivisie esta época... e, nem 15 pessoas, devem saber quem lidera o campeonato...
Agora, no dia em que o campeonato Português tiver o Mané, o Kanté, o RNeves, o Otávio, o CR7, o Neymar... aí, acredito que mude... mas, isso não se faz com a centralização... para isso, só se descobrirem petróleo nas Berlengas...



Inglaterra teve 24 campeões...
Só a região do South West é que não teve um campeão...
O Norte já teve 9 campeões...
Newcastle, campeão pela última vez em 1927, tem mais de meio milhão de adeptos no seu estádio, por época, desde a II Guerra Mundial...
A Inglaterra, centralista, com 10 equipa de Londres na EPL, tem uma base de supporters que Portugal nem sonha...



As televisões e os jornais são negócios... é certo, em Portugal, como em quase tudo, suportados por um centralismo asfixiante...
Contudo, é bom recordar que esses programas são mantidos, porque:
a) as pessoas os querem e dão share e o share dá publicidade;
b) o poder central os quer, porque permite a perpetuação de poder (versão moderna do futebol, fado e Fátima), mas esse poder central é alimentado ciclicamente nas urnas, o que, por mais insatisfatório que pareça, se deve aos eleitores e às pessoas...
Moral da história: cada um tem o que merece...



Eu, sócio do FCP, recusaria liminarmente abdicar de meia vitória para o bem do futebol português... suspeito que não estaria sozinho...
Eu, acionista do FCP SAD, recusaria liminarmente, abdicar de meia vitória para o bem do futebol português... e, também aqui, suspeito que não estaria sozinho...



A liga não precisa disto, enquanto Portugal for um país de direito! Será?
O Decreto-Lei n.º 22-B/2021 de 22 de março já foi publicado em DR (https://files.dre.pt/1s/2021/03/05601/0000200004.pdf)!
Bem diferente é pensar que 90% dos eleitores fiquem satisfeitos pelos seus clubes perderem receitas!
Todo este modelo está alicerçado no pressuposto que a venda centralizada gerará mais dinheiro. Para mim, e creio que já o escrevi antes, é bastante questionável que assim seja! Todos os clubes não grandes têm 3 jogos para vender! Todos os clubes grandes têm 17 jogos para vender! Quando o estoril joga contra o arouca, quantas pessoas sabem, sequer, o resultado? Se o slb estiver a perder, a 5 minutos do fim, contra o vianense, para a taça, estamos todos aqui a comentar e a contar os minutos na tv...
Acreditar que isto vai mudar, porque o estoril vai contratar o Ángel Sepúlveda (2,5m) ou o Wilson Odobert (12m) ... em vez do Rafik Guitane por 250k euros... repito... é wishful thinking...
Com todo o respeito, leio as tuas palavras e vejo uma pessoa já conformado “sempre foi assim e nada vai mudar”.

Isso é exatamente o que quem está no topo quer que a manada pense. A liga Italiana, há 30anos era a melhor do mundo. Agora se.estiverem 4º já é muito bom, isto porque pararam no tempo.

Não fazer nada porque sempre foi assim é conversa de boi dormir. Não gostas das minhas ideias, tudo bem, não sou nenhum messias. Qual é o teu plano? Como tornas o campeonato Português mais competitivo e interessante?
 
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jorgcastro

Tribuna
19 Agosto 2016
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Com todo o respeito, leio as tuas palavras e vejo uma pessoa já conformado “sempre foi assim e nada vai mudar”.

Isso é exatamente o que quem está no topo quer que a manada pense.
Os seres humanos e as suas organizações devem ter consciência que tudo tem um tecto! Por mais que se queira, Portugal terá 10 milhões de habitantes, a Alemanha tem 80, o UK tem quase 70 e Espanha tem quase 50... e isso não vai mudar por querermos muito (ou pouco)!
Por mais que se queira, Portugal é top-50 no PIB, top-50 no PIB per capita e top-100 na população... há países com menos gente e mais acima no PIB e vice-versa...
Ou seja, pode-se olhar para isto como se quiser... podíamos estar melhor, como podíamos estar pior... começar por ter consciência do nosso tecto, parece-me, sempre, um bom ponto de partida!
E, quando referes conformismo, é absolutamente irrelevante... porque, o bom do sistema em que estamos inseridos, é que o pretenso conformismo de alguns, será sempre, ultrapassado pelo "inconformismo" da maioria... tens visto muito disso?
Para mim, o que convém é que esse "inconformismo" seja baseado em dados quantitativos, para que, daqui a uns anos, não estejamos a pensar que, se calhar, não havia necessidade de um novo aeroporto, de 3 auto-estradas paralelas, no sentido norte-sul ou de outras similares!


A liga Italiana, há 30anos era a melhor do mundo. Agora se.estiverem 4º já é muito bom, isto porque pararam no tempo.
Aí está um belíssimo case-study!
Mas um que não se esgota num campo de futebol ou, sequer, na organização dos clubes! Um case-study que deu origem a artigos sem fim, vários livros e, até, artigos académicos!
Não se esgota numa conversa de fórum e implica uma análise bastante mais alargada, patrimonial (porque começou pelo advento dos líderes carismáticos que usavam os clubes para benefício pessoal e do seu património), sociológica (no engagement dos adeptos), política (bem patente nas crises que porque tem passado a Itália), jurídica (pelo impacto da máfia e da luta contra máfia e a sua ligação ao desporto, mas, também, pela corrupção), da violência no desporto (incapacidade de lidar com os grupos extremistas e violentos), entre outros...


Não fazer nada porque sempre foi assim é conversa de boi dormir. Não gostas das minhas ideias, tudo bem, não sou nenhum messias. Qual é o teu plano? Como tornas o campeonato Português mais competitivo e interessante?
Em primeiro lugar, convém referir que não tenho qualquer interesse ou afecto pelo futebol português! O meu relacionamento com o futebol português é idêntico ao que tenho com o andebol português, com o basketball português, com o hóquei, o bilhar, o voleyball, o golbol ou, qualquer outro em que o FCP participe! No dia em que o FCP não participe no campeonato (eg, futsal), o meu interesse é nulo...
Em segundo lugar, a minha posição não tem a ver com as tuas ideias ou as ideias dele! A minha posição de princípio é que se pensa pouco nos problemas e seguem-se soluções, relativamente, ad hoc, sem, sequer, se fazer contas de merceeiro... sem testar as hipóteses... eu coloco uma questão simples: conheces algum acionista de uma empresa que aceite abdicar de um retorno efectivo por um retorno potencial, imaterialmente, superior? Alguma vez na vida, uma empresa vai aceitar receber menos, porque um dia no futuro, mais ou menos distante, poderá vir a receber mais? E, já agora, coloco outra questão: a lei foi publicada em 2021, há algum estudo recente sobre os benefícios da centralização dos direitos de tv? E é público? Eu dou uma ajuda: há um estudo da E&Y, de 2021, que devia envergonhar quem o assinou! Um estudo que compara a Liga Portuguesa com as big5 e as ligas profissionais dos USA! Um estudo que constata que, em Portugal, as receitas televisivas dos clubes do Top3 recebem 15,4x mais do que a mediana das receitas dos clubes da Primeira Liga! Um estudo que omite que o clube com mais assistências, em Portugal, tem uma média 30x superior à do que tem a pior (compara com 7 e 8x nas restantes Big-5, excepto na Alemanha, que é 3,6x) e o top-3 tem uma assistência média 22x superior à dos 3 piores (compara com 3 e 7x pior dos Big5)! Um estudo que "vende" (e a palavra parece correctamente escolhida...) que o valor actual dos direitos de tv em 2021 eram 176m , mas que acredita que, no mínimo, sobe para 275m e coloca o benchmark nos 325m! Porquê? Simples, porque "Em Portugal, vários estudos* realizados recentemente estimam que, com um modelo centralizado, o valor dos direitos audiovisuais poderia aumentar com significado". Vários? Sim, "* Estudo realizado pela Graphite (comissionado pela Liga Portugal) e estudo realizado pela McKinsey (comissionado pela Federação Portuguesa de Futebol) apontam para um valor potencial dos direitos audiovisuais do futebol português entre os €275 e €375 milhões". Bem gostava de ver os pressupostos destes vários estudos... e, acrescento... no dia em que os direitos de tv, em Portugal, forem vendidos por 325m, os 3 grandes, e todos os outros, agradecerão a todos os santos...
Finalmente, eu não tenho plano! Não tenho vida para ter um plano, nem me pagam! Nem interesse, já agora... mas, coloco dúvidas... basicamente, em 2023, eu vendo um produto por 176m! Esse produto é vendido a 4 entidades, das quais 3 têm participações cruzadas e outra é participada de um concorrente, acabando numa distribuição por 2 canais! Aliás, a concorrência foi tal, que as tais que têm participações na Olivedesportos, acabaram por "entregar" o produto à entidade em que participam...e é isto... mas, em 2028... com, basicamente, os mesmos concorrentes... logo veremos, se uma DAZN entrará... mas, com uma Olivedesportos, cada vez mais enfraquecida... vamos dobrar as receitas, porque haverá centralização... hmmmm... faz sentido? Não vejo bem como... estando no reverso da medalha, algo que me parece deveras menosprezado... que pode não haver acordo... os concorrentes podem não chegar ao patamar mínimo pretendido! E, depois, como é que se vai fazer? Não se transmitem jogos durante meia época? Entregam-se à rtp e pagam os contribuintes?Como vai ser feita a venda? Negociação direta, leilão, carta fechada?
Repito, a lei foi publicada em 2021... estamos no início da época de 2023/24...
 

fjpfcp

Falar com gente Boa, fanáticos egocentricos longe
26 Março 2012
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  • Sérgio Conceição
Serei eu o único achar muito grave o que se ouviu no vídeo árbitro no jogo da super taça contra estes corruptos em relação ao Pepe. Ninguém no clube se vai mexer para saber quem foi.
Estou ausente. O q se ouviu? Obrigado
 

Dragao_man

Tribuna Presidencial
1 Março 2007
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Dragão de Viena

Tribuna Presidencial
5 Julho 2021
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E foi contra isto que se perdeu uma Supertaça...
Dá-me vergonha termos perdido a supertaça contra esses cabrões.
Equipa medíocre com um treinador que nem confiança em si tem... e nós perdemos.
 

Indiana Jones

Lugar Anual
25 Maio 2020
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  • Dezembro/21
José Eduardo Moniz foi vice-presidente de Luís Filipe Vieira entre 2012 a 2020 e nesse periodo responsável pela BTV até 2016, bem como posteriormente administrador da SAD de 2016 a 2020, curiosamente a mesma que é arguida num mega processo de corrupção desportiva.

 

Kloppeição

Tribuna Presidencial
8 Maio 2022
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Até parece que isto é de agora.

Desde que o FC Porto começou a ganhar mais que os rivais e a incomodar, as TV's sempre nos atacaram. A RTP antigamente tinha por lá o Moniz, o Octávio Ribeiro e o Paulo Catarro, tudo malta anti-FC Porto. Depois apareceu a SIC e todos os programas que criavam eram com o intuito de difamar e atacar o FC Porto. A SIC era o canal do Benfica. Transmitiam os jogos na Luz, havia os Donos da Bola, depois veio o Caracolinhos. A TVI seguiu o mesmo caminho. Compraram os direitos de transmissão da Liga e meteram o Valdemar Duarte a comentar com o João Querido Manha e o António Rola como especialista de arbitragem.
 

Indiana Jones

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Até parece que isto é de agora.

Desde que o FC Porto começou a ganhar mais que os rivais e a incomodar, as TV's sempre nos atacaram. A RTP antigamente tinha por lá o Moniz, o Octávio Ribeiro e o Paulo Catarro, tudo malta anti-FC Porto. Depois apareceu a SIC e todos os programas que criavam eram com o intuito de difamar e atacar o FC Porto. A SIC era o canal do Benfica. Transmitiam os jogos na Luz, havia os Donos da Bola, depois veio o Caracolinhos. A TVI seguiu o mesmo caminho. Compraram os direitos de transmissão da Liga e meteram o Valdemar Duarte a comentar com o João Querido Manha e o António Rola como especialista de arbitragem.
Obviamente que não é de agora, mas é absolutamente surreal verificar o regresso de José Eduardo Moniz à TVI, isto enquanto é arguido num processo de mega corrupção e após ter estado ao lado de Luís Filipe Vieira durante 8 anos.