PdC deixou de ser um lutador, um líder, um comandante para ser um senador...
Também não está mal, com a sua inteligência e lucidez, de certeza que produzia análises pertinentes e bem humoradas.
Mas para um clube como o Porto, com todas as responsabilidades que isso acarreta, ser um senador não funciona.
Para a maior instituição do Norte, a espinha encravada do centralismo de Lx, é preciso um líder sem rabos de palha e com uma rédea bem larga.
PdC foi isso tudo até 2008, depois começou a espiral que nos levou até este buraco. Pelo meio ainda tivemos gente competente, os tais melhores em todos os lugares como ele dizia, mas agora fomos ultrapassados em todos os sectores e andamos a correr atrás dos outros.
PdC não é mais PdC, é uma espécie de Américo de Sá menos burguês, com mais conhecimento de futebol e com uma carga emotiva em cima de nós pela sua história.
O monstro de Pdc, aquele que nos levou aos limites do inimaginável agora vira-se contra nós e impede de ver a realidade. Pensamos que ele ia durar para sempre. Que era infalível. Mas afinal o Homem parece que é Humano como nós, e os anos também passam por ele e mostra fragilidades próprias de quem está cansado e farto e a chegar ao seu outono.
Sempre tive medo, terror mesmo, do que ia ser o pós-Pdc, pois afinal já o estou a viver e ele ainda continua lá.