Essa é que é a parte enganadora.Eu também referi a necessidade de investimento público na habitação. Aliás, até é o ponto que considero mais importante.
Mas olhar para uma cidade como o Porto (e acredito que em Lisboa a percentagem seja semelhante) e ver que mais de 50% do AL, ao contrário da parte que sublinhei do teu comentário, é mantido por grupo económicos e fundos de investimento, que recuperam prédios e quarteirões inteiros, não para habitação, mas exclusivamente para alugueres de curta duração, é ignorar que esse também é um dos problemas.
O problema em Portugal é que o legislador normalmente actua tarde demais, e actua cegamente. E depois tanto atinge o pequeno investidor (a pessoa que poupou a vida inteira para comprar uma habitação extra e que pôs no mercado de AL) como o grande fundo económico, que tanto investe no Porto, como no Qatar ou em Las Vegas.
Esta questão dos Al vai afectar 0 os grandes grupos económicos.
Aliás só os vai beneficiar é muito. E a questão de habitação disponível ou acessível vai ficar igual ou pior.
Qualquer política de habitação que não comece pelo património disponível, e abandonado do estado está votado ao fracasso.
E voltando a atrás, se reparares não se fala em limitações de construção de novos hotéis. Ou em recuperações de edifícios de habitação para hotéis.
Curiosamente ou não isso e os Hostels ficam de fora das limitações.
Os grandes grupos até esfregam as mãos